Bitcoin enfrentará “crise de liquidez” em 6 meses, projeta analista.

O CEO e fundador da empresa de inteligência de mercado CryptoQuant, Ki Young Ju, apresentou uma visão intrigante sobre o futuro do bitcoin em uma publicação recente. Ele ressaltou que a criptomoeda enfrentará, em seis meses, uma possível “crise de liquidez”, atribuindo isso ao aumento da demanda e ao esgotamento das unidades disponíveis nas mãos dos investidores que não pretendem vender. Segundo Ju, dados recentes mostram um saldo positivo significativo nos ETFs de bitcoin à vista, além de um grande volume de bitcoins mantidos por entidades como corretoras e mineradoras, especialmente nos Estados Unidos. Ele sugere que, se o atual influxo de investimentos continuar nos próximos meses, o mercado poderá enfrentar uma escassez de oferta, o que poderia impulsionar ainda mais o preço do BTC. A análise de Ju é respaldada por João Galhardo, analista da plataforma cripto Mynt, do BTG Pactual, que descreve a possível escassez de oferta como um “supply crunch”. Ele explica que esse fenômeno, caracterizado por uma discrepância entre oferta e demanda, poderia resultar em movimentos de alta intensos devido à pressão compradora. Embora Galhardo aponte que a previsão de Ju de que essa crise ocorrerá em seis meses pode não se concretizar devido à volatilidade do mercado e às estratégias dos investidores institucionais, ele reconhece que, enquanto os níveis de investimento nos ETFs de bitcoin permanecerem elevados, é provável que o BTC mantenha um desempenho positivo. No momento, o bitcoin está sendo negociado em níveis de preço nunca antes vistos desde 2021, ultrapassando recordes anteriores e estabelecendo novos picos em torno de US$ 72,9 mil. O cenário de alta demanda e potencial escassez de oferta destaca a crescente influência das instituições financeiras e o contínuo interesse dos investidores no mercado de criptomoedas. CEO da Galaxy Digital descarta a possibilidade de o Bitcoin (BTC) cair abaixo de US$ 50 mil. O Bitcoin (BTC) está em uma tendência positiva, atualmente sendo negociado em torno de US$ 73 mil. Segundo Mike Novogratz, fundador e CEO da Galaxy Digital, é improvável que o valor do BTC caia abaixo de US$ 50 mil, a menos que ocorra um evento de grande impacto. Novogratz atribui a recuperação do Bitcoin aos contínuos influxos de fundos negociados em bolsa (ETFs) de BTC recentemente aprovados nos EUA. Ele sugere que enquanto esses influxos permanecerem positivos, o preço do Bitcoin continuará aumentando. Em uma entrevista à CNBC nesta quarta-feira (13), o CEO da Galaxy Digital observou que quando esses influxos se tornarem negativos, uma correção significativa pode ocorrer. Ele ressaltou a especulação no mercado, indicando que em momentos como este, é necessário estar preparado para uma correção, embora ele não acredite que o Bitcoin voltará abaixo de US$ 50 mil a US$ 55 mil, a menos que algo drástico aconteça. Novogratz destacou uma mudança de mentalidade no mercado após a aprovação dos ETFs de Bitcoin, especialmente entre a geração Baby Boomer, que agora tem a oportunidade de investir em Bitcoin através de consultores de investimentos registrados. Além disso, outro fator que está impulsionando o aumento do Bitcoin é a relutância dos detentores em vender. Muitos estão avaliando seu patrimônio líquido em termos de quantos Bitcoins possuem, em vez de dólares. Com o Bitcoin em um “modo de descoberta de preço”, Novogratz expressa sua crença de que a moeda digital pode alcançar US$ 100 mil. Inclusão de Bitcoin em ETFs pode levar o preço a atingir US$ 280 mil em um prazo de três anos, segundo JMP Securities Um relatório sugere que produtos financeiros poderiam atrair US$ 220 bilhões em novos investimentos. A corretora JMP Securities prevê que os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin (BTC) possam receber esse montante nos próximos três anos. Com base nessa projeção otimista, o preço do BTC poderia quadruplicar, atingindo US$ 280 mil, impulsionado pela aplicação do capital adicional. Conforme um relatório divulgado nesta quarta-feira (13), a JMP Securities está confiante de que a exchange de criptomoedas Coinbase (COIN) está bem posicionada para tirar proveito desse crescimento exponencial. A corretora até aumentou seu preço-alvo para as ações da Coinbase, de US$ 220 para US$ 300, o que representa o valor mais alto entre os analistas de Wall Street. As ações da COIN subiram 2,6% após a divulgação desse relatório. Os analistas da JMP Securities explicaram que estimam que US$ 220 bilhões em novos fluxos entrarão nos ETFs nos próximos três anos, potencialmente impactando significativamente o preço do Bitcoin, considerando o efeito multiplicador do capital. Eles também observaram que, embora os ETFs de Bitcoin à vista tenham sido lançados há apenas dois meses, os fluxos de investimento já superaram as expectativas, alcançando US$ 10 bilhões. A JMP Securities argumenta que isso é apenas o começo e que os fluxos de investimento continuarão a crescer consideravelmente à medida que a aprovação dos ETFs marca o início de um processo gradual de alocação de capital em criptoativos. Veja também: Bitcoin: Previsão de US$ 1,5 milhão até 2027 pela Cathie Wood

Receita Federal divulgou nova regulamentação, e Imposto de 15% para o Bitcoin já começa a vigorar no Brasil

Receita Federal Institui Imposto de 15% para Bitcoin e Criptomoedas no Exterior no Brasil A Receita Federal do Brasil (RFB) divulgou uma nova Instrução Normativa referente à legislação de offshores aprovada no ano anterior, estabelecendo um novo imposto para Bitcoin e outras criptomoedas mantidas no exterior. Conforme previamente anunciado pelo Cointelegraph na semana anterior, a RFB emitiu uma nova Instrução Normativa sobre a legislação de offshores aprovada no ano anterior, introduzindo um novo imposto para Bitcoin e criptomoedas mantidas no exterior. De acordo com essa norma, os usuários que obtiverem rendimentos por meio de criptoativos mantidos em exchanges no exterior serão submetidos a um imposto de 15%. Isso significa que os lucros provenientes de transações com ativos digitais em exchanges não registradas no Brasil, como Binance, Gate.io e Bitfinex, estarão sujeitos a esse imposto de acordo com a nova legislação. A Receita Federal ressaltou que os ativos virtuais e acordos financeiros relacionados a eles serão considerados como estando no exterior, independentemente da localização do emissor do ativo virtual ou do acordo financeiro. Isso ocorre quando são mantidos ou negociados por instituições localizadas fora do país. Brasileiros com ativos no exterior serão obrigados a preencher uma nova ficha na Declaração de Ajuste Anual (DAA) para declarar todos os rendimentos resultantes de investimentos no exterior, como exchanges de criptomoedas que não possuem registro no Brasil, tanto em investimentos financeiros diretos quanto em empresas offshore. Essa tributação de ativos virtuais no exterior já estava prevista na Lei nº 14.754/2023, sendo tratada como investimento financeiro no exterior, sujeita a tributação específica, com possibilidade de dedução ou compensação de perdas, e uma alíquota fixa de 15%. Diogo Olm Ferreira, da VBSO Advogados, destaca que desde a tramitação da lei no Congresso Nacional, várias pessoas têm apontado as dificuldades práticas de definir satisfatoriamente “ativos virtuais” e estabelecer critérios consistentes para sua localização geográfica. Ferreira observa que a nova norma da Receita Federal não remete explicitamente à Lei n° 14.478/2022 para definir “ativo virtual”, o que pode gerar confusão. Ele também questiona a falta de dedução para “ativo virtual” na norma. A nova instrução parece seguir o critério estabelecido pela IN RFB 1.888/2019 para obrigações acessórias relacionadas a operações com criptoativos. No entanto, ela deixa de abordar os investidores que não utilizam plataformas centralizadas e mantêm ativos virtuais em carteiras independentes, levantando dúvidas sobre a localização desses ativos e, consequentemente, o regime jurídico-tributário aplicável a eles. Confira a Instrução Normativa completa aqui: Instrução Normativa Declarando Bitcoin no Imposto de Renda Ana Paula Rabello, especialista em Criptomoedas, compartilhou com o Cointelegraph as diretrizes essenciais para incluir criptomoedas na sua declaração de imposto de renda. Antes de iniciar o processo de declaração, é crucial considerar diversos aspectos para determinar se é necessário declarar e, em caso afirmativo, como fazê-lo corretamente. De acordo com as normas gerais de declaração divulgadas para o IRPF2024, é obrigatório declarar para os contribuintes que se enquadrem nas seguintes situações referentes ao ano de 2023: Receberam rendimentos tributáveis, sujeitos a ajuste na declaração, cuja soma ultrapassou R$ 30.639,90; Receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma ultrapassou R$ 200 mil; Obtiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos (incluindo criptoativos), sujeito à incidência do imposto, ou realizaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e similares cuja soma ultrapassou R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitos à incidência do imposto; Foram beneficiados pela isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguida pela aquisição de outro imóvel residencial em até 180 dias; Apresentaram receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural; Possuíam, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou propriedade de bens ou direitos, incluindo terra nua, com valor total superior a R$ 800 mil; Tornaram-se residentes no Brasil em qualquer mês e permaneceram nessa condição até 31 de dezembro de 2023; Optaram por declarar os bens, direitos e obrigações detidos por entidade controlada, direta ou indiretamente, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Foram titulares de trust no exterior; Desejam atualizar bens no exterior. É importante salientar que a obrigação de declarar criptomoedas, com valor de aquisição igual ou superior a R$ 5 mil, não automaticamente implica na obrigação de declarar o IRPF. O investidor só estará obrigado a declarar essas criptomoedas se estiver enquadrado em uma das situações gerais mencionadas anteriormente. Além disso, é relevante ressaltar que a obrigação de declarar o Imposto de Renda não é idêntica à obrigação de pagar imposto. Para os investidores de criptomoedas, a obrigação de pagar imposto ocorre somente quando houver lucro (ganho de capital) e a soma das alienações (vendas e trocas) ultrapassar o limite mensal de R$ 35 mil reais. O imposto incide exclusivamente sobre o lucro, seguindo alíquotas progressivas: Abaixo de R$ 5 milhões: 15%; Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões: 17,5%; Entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões: 20%; Acima de R$ 30 milhões: 22,5%. Como declarar Bitcoin e criptomoedas no imposto de renda O preenchimento do GCAP, um programa da Receita Federal, é exigido quando as vendas de ativos ultrapassam R$35 mil e há ao menos uma operação lucrativa. Uma novidade em 2024 é a necessidade de especificar altcoins e stablecoins na declaração do Imposto de Renda. Anteriormente, essa distinção era feita por meio de códigos: 01 para Bitcoin, 02 para Altcoins, 03 para Stablecoins, 04 para NFTs e 99 para outros criptoativos. De acordo com Rabello, agora é preciso indicar o criptoativo específico a partir de uma lista pré-estabelecida, oferecendo uma detalhamento maior, similar à identificação de ações que requer o ticker da ação. Por último, é crucial seguir o prazo estipulado pela Receita Federal para o envio da declaração, até 31 de maio de 2024, a fim de evitar penalidades. Após o envio, é aconselhável guardar uma cópia para referência futura, pois pode ser necessária. Veja também: O Bitcoin se transformará em mais uma ação em meio ao aumento institucional e à

Bitcoin rompe os US$ 73 mil; O que vem agora?

O Bitcoin atingiu um novo recorde ao ultrapassar os US$ 73 mil hoje, impulsionado pelo contínuo interesse dos investidores na principal criptomoeda por valor de mercado. Com essa sequência de quebras de recordes de preço, surge a pergunta sobre quais serão os próximos níveis a serem alcançados, marcando o que alguns chamam de “verão cripto”, em contraste com o “inverno cripto” de 2022, quando o Bitcoin caiu para US$ 15 mil. De acordo com a análise gráfica da Ripio, Ana de Mattos, se o atual impulso comprador se manter, os próximos objetivos de curto e médio prazo para o BTC serão em torno de US$ 76.987 e US$ 81.857. No entanto, em caso de uma mudança para um fluxo de venda, revertendo a tendência de alta e iniciando uma fase de realização de lucros, possíveis níveis de suporte podem ser encontrados em US$ 68.650 e US$ 64.210. Beto Fernandes, analista da Foxbit, observa que o mercado acumula seis meses consecutivos de alta, com março não parecendo ser uma exceção. Ele destaca que o último período semelhante ocorreu entre outubro de 2020 e março de 2021, quando o BTC atingiu US$ 68 mil, uma máxima histórica recentemente ultrapassada na semana passada. Fernandes comenta que, apesar dos sinais de valorização robusta do Bitcoin, uma correção de preços no curto prazo seria bem-vinda, pois nenhum mercado sobe indefinidamente – pelo menos não de forma saudável. Ele também aponta que os ETFs de BTC nos Estados Unidos continuam alimentando a perspectiva positiva, com pouco mais de 4% da oferta total de BTC já nas mãos de nove fundos negociados em bolsa. A BlackRock, por exemplo, detém quase 198 mil BTCs, um pouco mais do que a MicroStrategy adquiriu ao longo de vários anos. Por volta das 18h (horário de Brasília), o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 73.300, representando um aumento de 3,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados da plataforma Coindesk. O ponto mais alto do período foi de US$ 73.678 e o mais baixo foi de US$ 70.681. O aumento nos preços do Bitcoin tem impulsionado um aumento no valor do Ethereum? Uma criptomoeda impulsiona a outra, conforme exemplificado pelo recente desempenho do BTC e do Ethereum. Enquanto o Bitcoin experimentou um notável aumento de US$49 mil para US$73 mil no último mês, antes de recuar ligeiramente, o Ethereum também testemunhou um rali, subindo de US$2,6 mil para US$3,9 mil no mesmo período. O sentimento geral do mercado permanece otimista, com especialistas como os do Julius Baer apontando para a alta demanda por fundos negociados em bolsa (ETFs) lastreados em BTC, mesmo em um ambiente de liquidez limitada. Os ETFs de Bitcoin nos EUA estão mostrando uma demanda institucional robusta pela principal criptomoeda, com melhorias contínuas na eficiência de negociação. No entanto, o Ethereum também experimentou um impulso devido à influência positiva dos ETFs de BTC, conforme observado pelo Julius Baer. Apesar disso, os ETFs de Ethereum podem enfrentar obstáculos no mercado dos EUA, e a falta de clareza sobre sua aprovação não é um sinal encorajador. Analise: investing O maior bloco de Bitcoin já minerado foi registrado. No dia 2 de março, foi registrado o maior bloco de Bitcoin (BTC) já minerado em termos de tamanho de bytes. Esse bloco, parte do Bitcoin Ordinals, uma espécie de NFT da rede Bitcoin, teve uma dimensão de 3.990,36 kilobytes (ou 3,9 MB). Comparativamente, um bloco típico na rede Bitcoin geralmente tem cerca de 1 MB. A mineração desse bloco foi realizada pela Marathon Digital’s Slipstream, uma empresa de mineração que facilita o envio direto de transações em Bitcoin por meio do seu pool de mineração, MARA, e pelo OrdinalsBot, um serviço que simplifica o processo de inscrição de Ordinals. Esse bloco em particular continha uma inscrição no Runestone, um projeto Bitcoin Ordinals liderado pelo colecionador de Ordinals conhecido como LeonidasNFT. O projeto Runestone, com uma inscrição de 3,97 MB, utilizou dois blocos na rede Bitcoin para criar as inscrições Ordinals. Segundo LeonidasNFT, o Runestone é o maior airdrop de Ordinals já realizado, representando um marco significativo na história da rede Bitcoin. Os Bitcoin Ordinals são comparáveis aos tokens não fungíveis (NFTs) baseados em Ethereum, permitindo a inscrição de dados, como imagens JPEG e texto, na blockchain Bitcoin. O projeto Runestone parece ter sido criado em antecipação ao Runes, um protocolo central desenvolvido pela Rodarmor que ainda será lançado. As Runestones devem ser distribuídas como airdrop para os usuários que possuem um número mínimo de inscrições em suas carteiras, excluindo certos tipos de arquivos. Atualmente, essas inscrições estão sendo negociadas na bolsa de balcão WhalesMarket, com preços variando entre US$ 839 e US$ 4.300. Veja também: ‘Bitcoin pode desabar’, mas isso não seria motivos para preocupação, segundo especialista

Corretoras de Criptomoedas e Seu Papel Vital no Mercado Financeiro Digital

Nos últimos anos, testemunhamos um crescimento exponencial no universo das criptomoedas, o que tem despertado um interesse cada vez maior entre investidores em busca de diversificação e oportunidades inovadoras. Contudo, para adentrar nesse ecossistema em constante evolução, é imprescindível compreender o papel crucial desempenhado pelas corretoras de criptomoedas. Corretoras de Criptomoedas: Uma Definição Abrangente Em termos simples, uma corretora de criptomoedas é uma plataforma online que facilita a compra, venda e troca de ativos digitais. Paralelamente às corretoras tradicionais de ações, essas plataformas fornecem aos usuários uma interface para realizar transações, oferecendo acesso a um mercado descentralizado e inovador. Operacionalização Existem duas modalidades principais de corretoras de criptomoedas: Corretoras Centralizadas: Atuam como intermediárias entre compradores e vendedores, de forma análoga a mercados tradicionais. Apresentam interfaces amigáveis e acessíveis, especialmente adequadas para iniciantes. Cobram taxas por transação, variáveis conforme a corretora e o tipo de operação. Exemplos notáveis incluem Binance, Mercado Bitcoin e Foxbit. Corretoras Descentralizadas (DEXs): Permitem a negociação direta entre pares, eliminando a necessidade de intermediários. Proporcionam maior controle e segurança nas transações, uma vez que os usuários mantêm a custódia de seus ativos. Apresentam interfaces mais complexas, exigindo certo domínio técnico por parte dos usuários. Exemplos emblemáticos compreendem Uniswap, PancakeSwap e SushiSwap. Corretoras Nacionais e Estrangeiras: Uma Análise Comparativa As corretoras de criptomoedas podem ser classificadas em nacionais e estrangeiras, cada qual com suas características distintivas: Nacionais: Regem-se por normas e leis brasileiras, garantindo conformidade legal. Oferecem suporte em português e, em geral, disponibilizam interfaces intuitivas voltadas ao público nacional. Exemplos notáveis abrangem Mercado Bitcoin, Foxbit e Coinext. Estrangeiras: Apresentam uma gama mais ampla de criptomoedas e pares de negociação. Possibilitam o acesso a mercados internacionais e, consequentemente, a uma maior diversidade de oportunidades. Têm interfaces predominantemente em inglês, além de outras línguas. Exemplos destacáveis compreendem Binance, Coinbase e Kraken. Riscos Inerentes e Vantagens Inegáveis Embora o investimento em criptomoedas ofereça oportunidades promissoras, não se pode ignorar os riscos associados a essa modalidade: Riscos: Volatilidade: O mercado de criptomoedas é caracterizado por oscilações bruscas de preço, o que pode afetar significativamente o valor dos ativos. Segurança: As corretoras estão suscetíveis a ataques cibernéticos, colocando em risco os ativos dos usuários. Regulamentação: O mercado de criptomoedas ainda carece de uma regulamentação consolidada, sujeita a mudanças e incertezas. Vantagens: Segurança: As corretoras implementam medidas robustas de segurança para proteger os ativos dos usuários. Facilidade de Uso: As plataformas são projetadas para oferecer uma experiência intuitiva e acessível, mesmo para iniciantes. Liquidez: As corretoras garantem alta liquidez, permitindo a execução rápida de transações. Diversidade: Uma ampla variedade de criptomoedas está disponível para negociação, oferecendo oportunidades de diversificação de portfólio. Segurança dos Ativos nas Corretoras: Considerações Cruciais A segurança dos ativos digitais armazenados em corretoras depende de diversos fatores, incluindo a reputação da plataforma e as medidas de segurança adotadas: Recomendações: Opte por corretoras de confiança, reconhecidas pela sua reputação e histórico sólido. Ative a autenticação de dois fatores (2FA) para uma camada adicional de proteção. Utilize senhas robustas e exclusivas para garantir a segurança da sua conta. Evite armazenar grandes quantidades de criptomoedas nas corretoras, transferindo-as para carteiras externas, especialmente carteiras de hardware. Considere diversificar seus investimentos em diferentes corretoras e tipos de ativos para mitigar os riscos. Conclusão: Rumo a uma Jornada Segura e Promissora no Universo das Criptomoedas As corretoras de criptomoedas representam um elemento fundamental para aqueles que desejam adentrar no mercado digital de forma segura e eficiente. Ao selecionar uma corretora confiável e adotar práticas de segurança adequadas, os investidores podem explorar as inúmeras oportunidades que o mundo das criptomoedas tem a oferecer. Lembre-se: Realize uma pesquisa detalhada antes de investir em qualquer criptomoeda. Invista apenas o que você pode se dar ao luxo de perder, mitigando os riscos financeiros. Diversifique seu portfólio para reduzir a exposição a riscos específicos do mercado. Mantenha-se atualizado sobre as últimas notícias e tendências do mercado para tomar decisões informadas. Com conhecimento e prudência, você estará preparado para explorar o vasto potencial do mercado de criptomoedas e aproveitar as oportunidades de investimento que ele oferece. Veja também: Criptomoedas – Cuidados que você deve ter em seus dispositivos para manuseá-las com segurança

“Bitcoin vai devorar o ouro”: Fala do CEO Michael Saylor compartilhada por Drake no Instagram

Segundo o CEO da MicroStrategy, o Bitcoin oferece todas as vantagens significativas do ouro, porém não carrega consigo os mesmos inconvenientes. Essa perspectiva também parece encontrar eco na opinião de Drake.  “O Bitcoin é certamente pelo menos ouro digital, vai devorar o ouro. O Bitcoin tem todas as grandes características do ouro mas não tem nenhum de seus defeitos”. Na segunda-feira (11), durante uma entrevista à CNBC Television, o CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, fez um comentário que chamou atenção e foi compartilhado por Drake. O rapper canadense postou um trecho dessa entrevista nos Stories de seu perfil no Instagram (@champagnepapi), onde conta com 146 milhões de seguidores. É importante destacar que Drake é conhecido por sua participação frequente em jogos de roleta e apostas esportivas, e ele costuma utilizar BTC para realizar essas apostas. Os defeitos do ouro No mesmo dia em que a empresa de software de Michael Saylor, MicroStrategy, anunciou a compra de mais 12 mil BTCs, realizada no início da semana por um total de US$ 821 milhões (R$ 4 bilhões), Saylor fez o comentário. Essa compra reforça a preferência de Saylor pelo Bitcoin em vez do ouro, uma escolha que não é nova para ele. Ele destaca algumas falhas do ouro, incluindo sua portabilidade, explicando que o ouro não pode ser facilmente transferido, ao contrário do BTC. “Se você pudesse teleportar ouro de Nova York para Tóquio em alguns minutos, as pessoas gostariam”, comentou. Depois das recentes compras, a MicroStrategy alcançou uma reserva de BTC superior à da gestora BlackRock, que gerencia 197.943 BTC por meio de seu ETF de Bitcoin. No momento, a MicroStrategy detém 205.000 BTC, avaliados em cerca de US$ 15 bilhões com o preço atual de cada token em US$ 72.000. Bitcoin, 8º ativo mais valioso do mundo Em um marco histórico para o mercado de criptomoedas, o Bitcoin superou a prata e se consolidou como o oitavo ativo mais valioso do mundo em termos de capitalização de mercado. No início da semana, a criptomoeda ultrapassou a marca crucial de US$ 71.799, impulsionando seu valor de mercado para US$ 1.411 trilhão, de acordo com o indexador Companies Market Cap. Esse feito coloca o Bitcoin à frente da prata, que atualmente possui um valor de mercado de US$ 1.382 trilhão. Este marco representa um passo significativo na crescente adoção e reconhecimento do Bitcoin como um ativo de classe. A ascensão da criptomoeda pode ser atribuída a diversos fatores, como a crescente demanda por investimentos alternativos, a inflação global e a percepção de que o Bitcoin é um porto seguro em tempos de incerteza econômica. Vale ressaltar que a capitalização de mercado é um indicador dinâmico que pode flutuar com as oscilações do preço do Bitcoin. No entanto, o fato de ter ultrapassado a prata demonstra o amadurecimento do mercado de criptomoedas e a crescente relevância do Bitcoin no cenário global de investimentos. Disparada do Bitcoin cria 1.500 milionários por dia Nesta manhã, a criptomoeda está sendo negociada perto de sua cotação mais alta registrada até o momento. O Bitcoin (BTC) está atualmente experimentando um aumento de valor impulsionado por uma entrada sem precedentes de capital em veículos financeiros com exposição a criptomoedas. Este crescimento tem contribuído para a ascensão de novos milionários, com cerca de 1.500 novas “carteiras milionárias” sendo criadas diariamente, de acordo com a Kaiko Research, uma empresa de análise de ativos digitais. É importante notar que as carteiras de criptomoedas são ferramentas que permitem aos usuários acessar suas moedas, e não significa necessariamente que 1.500 novos milionários únicos estão sendo criados a cada dia, pois uma mesma pessoa pode possuir várias carteiras. Embora o ritmo atual seja considerável, o número de novas carteiras repletas de criptomoedas é menor do que durante o pico de 2021, quando mais de 4.000 carteiras atingiram a marca de um milhão de dólares diariamente. Isso sugere que o atual movimento de alta do mercado ainda pode estar em seus estágios iniciais, de acordo com a Kaiko. Na manhã desta terça-feira (12), o BTC está sendo negociado a US$ 71.912, com um aumento leve de +0,30% nas últimas 24 horas. Ontem, a criptomoeda alcançou um pico histórico de US$ 72.881. O sucesso dos ETFs (fundos de índice) de BTC nos Estados Unidos, lançados em 11 de janeiro, é um dos principais fatores que impulsionam esse crescimento. Até agora, esses produtos atraíram um fluxo líquido de cerca de US$ 9,5 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg. “Os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos continuam a impulsionar a perspectiva positiva. Cerca de 4% da oferta total de BTC já está em posse dos nove fundos negociados em bolsa, enquanto a BlackRock, sozinha, detém quase 198 mil BTCs”, comentou Beto Fernandes, analista da Foxbit. Efeito halving   No próximo mês, o Bitcoin passará por um evento conhecido como halving, uma atualização programada na blockchain da criptomoeda que reduzirá pela metade a produção de novas unidades de criptomoeda. Esse evento é considerado por especialistas como um catalisador significativo para o ativo digital. Atualmente, os mineradores – indivíduos e empresas que validam transações na rede e são recompensados com criptomoedas – geram em média 900 unidades de BTC por dia. Após o halving, essa quantidade será reduzida para 450 unidades. Este será o quarto halving na história do Bitcoin. Erich Marinelli, analista de criptoativos da Genial Investimentos, destacou a importância do halving, explicando que ele impacta diretamente a oferta de novos Bitcoins no mercado, o que pode influenciar o preço da criptomoeda. “Com a redução da oferta de novos Bitcoins a cada halving, e a demanda permanecendo estável ou aumentando, teoricamente, o preço deveria subir, desde que todas as outras condições de mercado permaneçam constantes”, comentou. Enquanto isso, as altcoins (ou seja, qualquer criptomoeda que não seja o BTC) estão apresentando movimentos mistos nesta manhã, seguindo a tendência dos índices futuros de Wall Street. Os investidores estão atentos à leitura do CPI de fevereiro. O Dow Jones Futuro está recuando -0,03%, o S&P 500 Futuro está

Bitcoin: Previsão de US$ 1,5 milhão até 2027 pela Cathie Wood

O Bitcoin (BTC) continua a ser um tema de considerável interesse e especulação nos círculos financeiros e de investimento. Cathie Wood, que lidera a ARK Invest, uma gestora com mais de US$ 6 bilhões em ativos sob gestão, fez uma projeção audaciosa, sugerindo que o preço do Bitcoin ultrapassará significativamente a marca de US$ 1 milhão antes de 2030. Em uma entrevista recente concedida ao New Zealand Herald em 7 de março, Wood enfatizou o papel crucial do envolvimento institucional no impulsionamento do preço do BTC, especialmente após o lançamento dos primeiros ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. Desde então, o interesse das instituições por essa criptomoeda tem crescido exponencialmente. A aprovação sem precedentes de 11 ETFs de BTC à vista pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários e Bolsa) abriu as portas do mercado de Bitcoin, que estiveram fechadas por 15 anos. Wood observou, no entanto, que nenhum grande banco de investimento, incluindo Morgan Stanley e Bank of America, ainda aderiu plenamente ao movimento institucional de adoção da criptomoeda. “Nosso objetivo está acima disso; está muito acima disso, e com nossas novas expectativas para o envolvimento institucional, o preço incremental que assumimos para as instituições realmente mais que dobrou”. Cathie Wood, responsável pela ARK Invest Em dezembro de 2021, Wood previu que, se os investidores institucionais alocassem uma média de 5% de suas carteiras para o Bitcoin, isso poderia aumentar seu preço em cerca de US$ 500.000 a curto prazo. Atualmente, a executiva revisou sua previsão, considerando que os bancos de investimento continuarão a impulsionar o preço do Bitcoin, levando-o a atingir a marca de US$ 1,5 milhão até 2027. Essa nova perspectiva reflete a confiança crescente no potencial de valorização da criptomoeda, impulsionada pelo aumento do envolvimento institucional. Tirando a especulação do papel Em conjunto com a nova projeção, a ARK realizou a transferência de 110.896 ações em uma transação avaliada em mais de US$ 24 milhões para os fundos ARK Innovation ETF (ARKK), ARK Next Generation Internet ETF (ARKW) e Ark Fintech Innovation ETF (ARKF). A decisão de vender ocorreu após a valorização do Bitcoin, e também devido aos problemas operacionais enfrentados pela Coinbase devido ao aumento do tráfego na plataforma. Em outubro de 2023, o ETF ARK possuía cerca de 7 milhões de ações da corretora, mas agora sua participação foi reduzida quase pela metade. As especulações não param Wood não está sozinha em suas previsões otimistas. A Fidelity, uma gigante dos serviços financeiros, por exemplo, estima que o preço do BTC alcance US$ 100 mil até 2035 e US$ 1 bilhão até 2038. Além disso, o Standard Chartered Bank prevê que o preço do Bitcoin possa chegar a níveis próximos de US$ 200.000 até o final de 2025. O banco compara o ETF do Bitcoin ao primeiro ETF de ouro negociado em bolsa, observando que após seu lançamento em novembro de 2004, o preço do metal aumentou mais de quatro vezes nos sete anos seguintes. Bitcoin além da valorização Em um cenário de constante incerteza econômica, o Bitcoin emerge como uma alternativa sólida e confiável, capaz de preservar valor ao longo do tempo. Uma das razões fundamentais para o otimismo em torno dessa criptomoeda é sua comparação com o ouro. Muitos observadores consideram o Bitcoin como o “ouro digital” do século XXI, destacando algumas de suas características distintivas: Escassez: Similar ao ouro, ou até mais pronunciada, o Bitcoin possui um suprimento limitado. Com apenas 21 milhões de bitcoins programados para serem criados, essa característica intrínseca aumenta seu valor como reserva de riqueza. Portabilidade e Divisibilidade: O Bitcoin é altamente transferível e pode ser dividido em frações muito pequenas. Sendo puramente digital, é acessível a qualquer pessoa, independentemente do montante de investimento. Descentralização: Ao contrário do ouro, o Bitcoin não está sujeito a intermediários ou instituições financeiras. Sua rede descentralizada garante segurança e autonomia para cada investidor. Diante disso, não é de se admirar que cada vez mais investidores estejam considerando o Bitcoin não apenas como uma oportunidade de lucro, mas também como um meio de proteger seu patrimônio a longo prazo. As previsões de Cathie Wood e outros especialistas apenas corroboram o potencial desse ativo. Veja também: Criptomoedas – Cuidados que você deve ter em seus dispositivos para manuseá-las com segurança

Criptomoedas – Cuidados que você deve ter em seus dispositivos para manuseá-las com segurança

Com o aumento da popularidade das criptomoedas, a segurança digital tornou-se uma preocupação ainda mais premente. À medida que mais pessoas investem em Bitcoin, Ethereum e outras criptos, os cibercriminosos estão desenvolvendo métodos cada vez mais sofisticados para roubar esses ativos digitais. Neste guia, exploraremos as principais vulnerabilidades enfrentadas pelos usuários de criptomoedas e forneceremos dicas práticas para proteger seus computadores, celulares e tablets. As criptomoedas representam uma nova era de finanças, oferecendo aos usuários controle e autonomia sobre seus ativos. No entanto, com essa liberdade vem a responsabilidade de proteger suas moedas digitais contra diversos tipos de ameaças. Este guia completo abordará as principais vulnerabilidades que podem colocar suas criptomoedas em risco, além de fornecer dicas detalhadas para proteger seus dispositivos em diferentes plataformas: computadores, celulares e tablets. Vulnerabilidades Comuns: Phishing: Os golpistas muitas vezes tentam roubar suas criptomoedas por meio de e-mails, mensagens de texto ou sites falsos que se passam por carteiras ou exchanges legítimas. Eles solicitam informações pessoais, como chaves privadas ou senhas, que podem ser usadas para acessar sua carteira e roubar seus fundos. Malware: Malwares projetados especificamente para roubar criptomoedas, como keyloggers e trojans, podem infectar seu dispositivo e monitorar suas atividades online, incluindo as relacionadas a transações de criptomoedas. Eles podem roubar suas chaves privadas ou substituir endereços de carteira durante transações. Hackers: Hackers podem explorar vulnerabilidades em sistemas operacionais, aplicativos ou redes Wi-Fi para obter acesso não autorizado aos dispositivos dos usuários e roubar suas criptomoedas. Agora, vamos abordar algumas medidas que você pode tomar para proteger suas criptomoedas: Dicas para Proteger Seus Dispositivos: Mantenha o Software Atualizado: Mantenha seu sistema operacional, aplicativos e programas antivírus sempre atualizados. As atualizações frequentes geralmente incluem correções de segurança essenciais que protegem contra vulnerabilidades conhecidas. Use Antivírus e Anti-Malware: Instale e mantenha atualizado um bom software antivírus e anti-malware em todos os seus dispositivos. Essas ferramentas podem detectar e remover ameaças antes que elas causem danos. Ative a Autenticação de Dois Fatores (2FA): A 2FA adiciona uma camada extra de segurança exigindo que você forneça duas formas de autenticação ao fazer login em sua conta, como uma senha e um código enviado para seu celular. Isso torna mais difícil para os hackers acessarem sua carteira mesmo que tenham sua senha. Evite Conexões Wi-Fi Públicas: Evite realizar transações ou acessar suas carteiras em redes Wi-Fi públicas, pois elas são mais suscetíveis a ataques de hackers. Use uma rede privada virtual (VPN) se precisar acessar suas criptomoedas em redes públicas. Faça Backup Regularmente: Faça backup de suas chaves privadas e outras informações importantes regularmente e armazene-as em locais seguros, como um dispositivo de armazenamento offline ou um serviço de armazenamento em nuvem criptografado. Verifique a Autenticidade dos Sites: Sempre verifique se os sites que você está usando para acessar suas carteiras ou fazer transações são legítimos e seguros. Evite clicar em links suspeitos e nunca insira suas informações de login em sites não confiáveis. Use Carteiras de Hardware: Considere usar uma carteira de hardware dedicada para armazenar suas criptomoedas. Esses dispositivos são projetados especificamente para segurança e mantêm suas chaves privadas offline, tornando-as praticamente imunes a ataques online. Diversifique Suas Criptomoedas: Não coloque todos os seus ovos em uma única cesta. Diversificar seus investimentos em várias criptomoedas e carteiras pode ajudar a mitigar os riscos de perda total em caso de hack ou falha de segurança. Conclusão: Proteger suas criptomoedas requer vigilância constante e a adoção de práticas de segurança digital sólidas. Ao seguir as dicas fornecidas neste guia, você pode reduzir significativamente o risco de roubo ou perda de seus ativos digitais. Lembre-se sempre de manter-se atualizado sobre as últimas ameaças e melhores práticas de segurança, pois o cenário de segurança digital está em constante evolução. Com precaução e conscientização, você pode desfrutar dos benefícios das criptomoedas com tranquilidade. Veja também: Segurança das Criptomoedas: Como Evitar Golpes e Manter seus Ativos Seguros

‘Bitcoin pode desabar’, mas isso não seria motivos para preocupação, segundo especialista

É importante exercer cautela caso esteja impressionado com o desempenho recorde do Bitcoin e tenha o desejo de investir toda, ou uma parte significativa, de suas finanças na criptomoeda. É um fato que o Bitcoin atingiu máximas históricas, e é possível que continue a se valorizar ao longo deste ano. No entanto, depositar todas as fichas nessa criptomoeda pode não ser a decisão mais sensata neste momento. Os ciclos de alta do Bitcoin, como o que estamos experimentando agora, frequentemente são acompanhados por correções, por vezes bastante abruptas. Por exemplo, em 4 de março, o Bitcoin alcançou sua cotação máxima em dólares, mas caiu 6,6% no dia seguinte, com investidores realizando lucros. De acordo com o especialista em ativos digitais, Valter Rebelo, tais correções são normais e até benéficas para o mercado de ativos digitais. “O Bitcoin pode sim sofrer quedas nos próximos dias, mas isso não deve ser motivo de preocupação. Essas flutuações fazem parte dos ciclos de mercado. A tendência, contudo, é de alta, e acredito que o BTC tem potencial para atingir os US$ 150 mil ainda neste ciclo, embora possam ocorrer quedas ao longo do caminho.” Portanto, é prudente que o investidor adote uma abordagem mais moderada em relação às criptomoedas. Não é necessário nem recomendado apostar todas as suas economias neste mercado, pois é possível obter retornos satisfatórios com investimentos mais modestos. Ao investir quantias menores, o investidor pode se proteger contra grandes oscilações e continuar a desfrutar de bons lucros durante os períodos de alta do mercado. Essa lógica também se aplica às criptomoedas de menor porte, que tendem a seguir o mesmo padrão. Valter destaca estudos que sugerem que uma criptomoeda com valor inferior a 1 dólar pode multiplicar seu valor por 100 em até 20 meses. Portanto, segundo essas projeções, um investimento de apenas R$ 1.000 em tal criptomoeda até março pode se transformar em R$ 100.000 em menos de dois anos. Assim como no caso do Bitcoin, não se espera que esse processo de valorização seja contínuo; afinal, estamos lidando com o mercado das criptomoedas, um dos mais voláteis do mundo. Os 4 estágios do mercado de criptomoedas De acordo com análises do departamento de criptoativos da Empiricus, os ciclos ascendentes das criptomoedas geralmente se desenvolvem em três fases distintas: No primeiro estágio, os investidores iniciam sua incursão no mercado através da criptomoeda mais estabelecida, o Bitcoin, devido à sua predominância, reputação e segurança. Neste momento, observa-se um aumento significativo no preço do Bitcoin, chegando próximo de seus níveis históricos máximos. Posteriormente, à medida que os investidores percebem uma possível saturação no potencial de valorização do Bitcoin, começam a explorar outras criptomoedas de menor porte. Na segunda fase, as criptomoedas que compõem o grupo das cinquenta mais valiosas ganham destaque, uma vez que são projetos mais reconhecidos e detêm um tamanho de mercado considerável. Neste contexto, criptomoedas como Ethereum, Solana, Uniswap e BNB, por exemplo, apresentam valorizações expressivas, superando até mesmo o desempenho do Bitcoin e Ethereum, devido ao seu potencial de crescimento em relação ao seu tamanho de mercado. A terceira e última fase do ciclo de alta é caracterizada pelo surgimento de oportunidades de ganhos substanciais com investimentos mínimos. Após o esgotamento do potencial de valorização das criptomoedas mais conhecidas, é a vez das criptomoedas de menor porte apresentarem um crescimento exponencial. Estas criptomoedas, com um valor de mercado extremamente baixo e custos acessíveis, têm o potencial de multiplicar o capital investido várias vezes em um curto período de tempo. No ciclo de alta ocorrido entre 2015 (um ano antes do halving) e 2017 (um ano após o halving), por exemplo, o Bitcoin registrou uma valorização de 8.000%, demonstrando a magnitude das oportunidades de lucro durante esses períodos. Veja também: Cathie Wood acredita que Bitcoin pode subir mais de 3.600%. Hora de comprar?  

Bitcoin bate novo recorde e ultrapassa os US$ 72 mil: Análise e Perspectivas para o Mercado de Criptomoedas

O Bitcoin atingiu um novo recorde nesta segunda-feira, ultrapassando os US$ 72.000, superando o pico anterior registrado na semana passada, quando a moeda digital alcançou os 68.991 dólares (cerca de 387,6 mil reais na época), em novembro de 2021. Este aumento vertiginoso ocorre em meio à crescente atenção dos investidores para um próximo evento do setor, que tradicionalmente impulsiona os preços das criptomoedas. Fiona Cincotta, analista do City Index, observa que o mercado de criptomoedas disparou 350% em relação ao seu mínimo de 2022, indicando uma tendência de crescimento contínuo. Um fator contribuinte para essa recuperação foi o anúncio das autoridades financeiras do Reino Unido de que estarão permitindo a criação de títulos relacionados a criptomoedas. Além disso, no início deste ano, as autoridades do mercado de ações dos EUA autorizaram o primeiro fundo de investimento associado ao Bitcoin, conhecido como ETF (Exchange Traded Fund). Este produto, que reúne títulos associados ao universo Bitcoin, permite que os investidores busquem lucros com a criptomoeda sem a necessidade de adquiri-la diretamente. Esta decisão foi considerada uma etapa fundamental para a adoção das criptomoedas no cenário financeiro tradicional. Atenções para o ‘halving’ do Bitcoin Os investidores estão direcionando sua atenção para o próximo “halving” do bitcoin, programado para ocorrer em abril. Este evento, que acontece a cada quatro anos, envolve a redução pela metade da taxa de emissão de bitcoins para os mineradores. Com o fornecimento total de bitcoins limitado a 21 milhões, e cerca de 19 milhões já minerados, há uma expectativa crescente em torno do impacto desse evento no mercado. Além disso, a previsão de múltiplos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, ao longo deste ano, tem diminuído os rendimentos dos títulos e aumentado o interesse dos investidores por ativos mais voláteis, como ações de empresas de tecnologia em crescimento acelerado. Altcoins Outras criptomoedas, conhecidas como altcoins por serem diferentes do BTC, também estão apresentando desempenho positivo hoje. O Ethereum (ETH) mantém seu valor acima de US$ 4 mil, atingindo seu maior preço em dois anos. Esta segunda maior criptomoeda do mercado está sendo impulsionada por uma atualização em sua rede prevista para esta semana, juntamente com o entusiasmo em torno do possível lançamento de ETFs spot de Ether nos EUA. Segundo o Standard Chartered Bank, a SEC provavelmente aprovará os primeiros produtos com exposição ao Ether até 23 de maio, data limite para a decisão do regulador sobre o primeiro pedido feito pela gestora Vaneck no final do ano passado. BNB Chain (BNB), Solana (SOL) e XRP (XRP) também estão apresentando ganhos. Entre as criptomoedas de menor porte, a Litecoin (LTC) se destaca com um aumento de +18,70%, enquanto o token NEAR Protocol (NEAR) registra uma valorização de +15,80%. No mercado financeiro tradicional, os índices futuros dos EUA estão operando em baixa, com os investidores aguardando os dados de inflação. O Dow Jones Futuro está em queda de -0,20%, o S&P 500 Futuro registra uma diminuição de -0,10% e o Nasdaq Futuro desvaloriza -0,20%. O que explica o aumento recorde no valor do Bitcoin A ascensão sem precedentes do Bitcoin em 2024 é o resultado de uma série de fatores convergentes. Esses incluem a rápida adoção institucional, a busca por proteção contra a inflação e a diversificação de portfólios em meio a incertezas geopolíticas. Além disso, o mercado mais maduro, a maior acessibilidade e as inovações no ecossistema também desempenham um papel crucial nessa valorização. Adoção Institucional Acelerada: Grandes empresas como MicroStrategy, Tesla e Square têm investido substancialmente em BTC, legitimando-o como uma classe de ativo e impulsionando a demanda. Inflação Global e Busca por Proteção: A crescente inflação em várias economias tem aumentado o interesse por ativos que protejam contra a desvalorização das moedas tradicionais. O Bitcoin, com sua oferta limitada e histórico de resiliência, emerge como uma opção atrativa. Incertezas Geopolíticas e Diversificação de Portfólios: Tensões geopolíticas, como conflitos como a guerra na Ucrânia, estão incentivando a busca por ativos fora do sistema financeiro tradicional, o que impulsiona os investimentos em criptomoedas. Maturidade do Mercado e Maior Acessibilidade: A infraestrutura do mercado de criptomoedas avançou, com mais exchanges, plataformas de negociação e produtos financeiros disponíveis, facilitando o acesso e proporcionando maior segurança aos investidores. Inovações e Crescimento do Ecossistema: O desenvolvimento de soluções de segunda camada, como a Lightning Network, está aumentando a escalabilidade e a usabilidade do Bitcoin. Além disso, o surgimento de novas aplicações descentralizadas (dApps) está expandindo o ecossistema e seus casos de uso. Otimismo Cauteloso: Especialistas advertem sobre a natureza volátil do mercado de criptomoedas. Apesar das perspectivas favoráveis, é essencial proceder com cautela e realizar investimentos de forma consciente. Análise Pormenorizada dos Fatores Propulsores: Adoção Institucional: Empresas como MicroStrategy e Tesla adquiriram grandes quantidades de BTC, demonstrando confiança na moeda digital. Fundos de investimento e gestores de ativos convencionais estão integrando o Bitcoin em seus portfólios, ampliando o grupo de investidores. Governos e bancos centrais estão explorando o potencial das CBDCs (moedas digitais de banco central), o que poderia resultar em uma maior integração do Bitcoin no sistema financeiro global. Inflação e Preservação de Capital: O aumento da inflação em regiões como os EUA e a Europa está corroendo o poder de compra das moedas tradicionais. O Bitcoin, com sua oferta limitada e histórico de valorização a longo prazo, é considerado uma salvaguarda contra a depreciação das moedas fiduciárias. Investidores estão buscando diversificar seus portfólios com ativos não correlacionados aos tradicionais. Incertezas Geopolíticas e Diversificação: Tensões geopolíticas e instabilidade nos mercados tradicionais estão aumentando a demanda por ativos considerados “refúgios seguros”. O Bitcoin, por ser descentralizado e transnacional, pode ser uma opção atrativa para investidores em busca de proteção contra riscos geopolíticos. A crescente globalização e digitalização da economia estão impulsionando o interesse por ativos digitais, como o Bitcoin. Maturidade do Mercado e Acessibilidade Aprimorada: O aumento do número de exchanges e plataformas de negociação facilita a compra e venda de Bitcoin. A emergência de produtos financeiros, como fundos de investimento e ETFs

Segurança das Criptomoedas: Como Evitar Golpes e Manter seus Ativos Seguros

O universo das criptomoedas continua a expandir-se exponencialmente, atraindo tanto novos investidores quanto entusiastas já estabelecidos. Contudo, nesse crescimento vigoroso, também se erguem oportunidades para golpes e fraudes. É essencial estar atento aos riscos e implementar medidas eficazes para proteger seus ativos digitais, salvaguardando, assim, seus investimentos e a integridade de sua segurança financeira. A Importância da Segurança das Criptomoedas Ao contrário das moedas fiduciárias tradicionais, as criptomoedas operam em um ambiente descentralizado e não são regulamentadas por nenhum governo ou instituição central. Esse aspecto singular atribui aos usuários a total responsabilidade pela segurança de seus ativos. Em caso de perda decorrente de golpes ou ataques cibernéticos, não há uma entidade centralizada que possa intervir para recuperar os fundos perdidos, destacando a importância crucial de medidas preventivas e cautelares. Tipos de Golpes Mais Comuns Esquemas Ponzi: Estes esquemas fraudulentos prometem retornos financeiros substanciais e rápidos com um risco aparentemente mínimo para atrair investidores desavisados. Entretanto, sua sustentabilidade é baseada na captação contínua de novos investidores, resultando em perdas catastróficas quando o fluxo de entrada de fundos se esgota. Golpes de Phishing: Uma tática comum empregada por golpistas é o phishing, que envolve o envio de e-mails ou mensagens fraudulentas, simulando serem provenientes de entidades legítimas, com o intuito de enganar os destinatários a compartilharem informações pessoais ou chaves privadas. Pump and Dump: Este esquema manipulativo envolve a elevação artificial do preço de uma criptomoeda através de táticas como divulgação falsa ou exagerada, induzindo investidores a comprar o ativo a preços inflacionados. Posteriormente, os perpetradores vendem suas participações a preços elevados antes de provocarem uma queda brusca no preço, resultando em perdas para os investidores desavisados. Falsas Carteiras de Criptomoedas: Golpistas criam carteiras falsas, prometendo uma segurança robusta para armazenar criptomoedas. No entanto, essas carteiras são projetadas para roubar os ativos dos usuários, representando um sério risco para a segurança dos investidores. Medidas Preventivas contra Golpes Conduza uma Pesquisa Detalhada: Antes de investir em qualquer criptomoeda, é fundamental realizar uma pesquisa abrangente sobre o projeto, sua equipe, tecnologia subjacente e casos de uso potenciais. Compreender os fundamentos do projeto pode ajudar a evitar investimentos em esquemas fraudulentos. Desconfie de Promessas Irreais: Se um investimento promete retornos extraordinários com risco mínimo, é prudente exercer cautela. Ganhos excessivamente altos geralmente estão associados a um risco correspondente. Proteja Suas Chaves Privadas: As chaves privadas são o equivalente às senhas de suas criptomoedas. Nunca compartilhe-as com ninguém e evite armazená-las em dispositivos conectados à internet. Utilize Carteiras de Criptomoedas Confiáveis: Opte por carteiras fornecidas por empresas respeitáveis e com histórico comprovado de segurança. As carteiras de hardware são geralmente consideradas as mais seguras, pois mantêm as chaves privadas offline. Ative a Autenticação de Dois Fatores (2FA): A 2FA adiciona uma camada adicional de segurança exigindo uma verificação secundária além da senha para acessar sua conta, dificultando o acesso não autorizado. Mantenha-se Informado: Esteja atento às últimas notícias e desenvolvimentos no espaço das criptomoedas. A educação contínua é essencial para identificar e evitar novos golpes que possam surgir. Recursos Educacionais sobre Segurança de Criptomoedas Binance Academy: Uma plataforma educacional abrangente que oferece uma ampla gama de recursos educacionais sobre criptomoedas, incluindo tutoriais, artigos e cursos. CoinMarketCap Alexandria: Uma biblioteca online que abrange conceitos básicos de criptomoedas, análises de mercado e guias informativos para ajudar os usuários a entenderem melhor o ecossistema das criptomoedas. Kraken Learn: Uma plataforma educacional oferecida pela Kraken, uma das principais exchanges de criptomoedas, que fornece guias detalhados e tutoriais sobre diversos aspectos do mercado de criptomoedas. Conclusão Embora o investimento em criptomoedas possa ser lucrativo, ele também é acompanhado por riscos significativos, especialmente relacionados à segurança. Ao implementar medidas preventivas e educar-se continuamente sobre os aspectos da segurança das criptomoedas, os investidores podem proteger seus ativos e evitar cair em golpes e fraudes. Lembre-se sempre: a segurança é uma responsabilidade pessoal e deve ser priorizada em todas as transações e interações no espaço das criptomoedas. Veja também: Wallets de Criptomoedas: Guia completo sobre como gerenciar seus ativos digitais com segurança

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