Bitcoin: Explorando os Limites. Onde ele pode chegar na busca de preços?
O Bitcoin está atualmente sendo visto como um forte candidato para superar a marca dos US$ 100 mil este ano. Enquanto o preço da criptomoeda recentemente atingiu um novo recorde de US$ 73.600, a especulação sobre sua trajetória continua em alta. Essa tendência ascendente é impulsionada principalmente pelo sucesso dos ETFs de BTC à vista, que estão atraindo um influxo sem precedentes de investidores tradicionais. Os especialistas descrevem o Bitcoin como estando em um período de descoberta de preços, indicando que a criptomoeda atingiu novos patamares e está agora explorando território desconhecido. No entanto, a questão permanece: até onde essa ascensão vai? De acordo com a CryptoQuant, utilizando sua métrica de avaliação de preço BTC Metcalfe, a projeção para o ciclo atual é de US$ 170 mil. Embora esta seja uma estimativa ambiciosa, outros analistas também têm perspectivas otimistas, embora não tão altas. Por exemplo, os analistas da AllianceBernstein prevêem que o preço do Bitcoin poderá chegar a US$ 150 mil por moeda até 2025, citando o potencial de investimentos adicionais vindos de IRAs, bancos privados e outros grandes players financeiros que ainda não exploraram totalmente os ETFs de BTC. Os efeitos do halving O Bitcoin está se preparando para uma grande mudança em abril: o halving. Este evento, que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduzirá pela metade as recompensas dos mineradores. Com isso, os mineradores, que empregam poder computacional considerável para manter a segurança da rede e produzir novas moedas, enfrentarão um aumento na dificuldade de sua tarefa. O halving é considerado um fator positivo para o Bitcoin, pois diminui a taxa de criação de novas moedas. Com menos moedas entrando no mercado, espera-se que o preço aumente, desde que a demanda permaneça constante. Históricamente, os períodos pós-halving têm sido associados a aumentos significativos no preço do Bitcoin, embora nem sempre imediatamente. Markus Thielen, chefe de pesquisa da 10x Research, aponta que as eleições presidenciais dos EUA também desempenharão um papel crucial, observando que após eleições anteriores, o preço do Bitcoin subiu. Ele sugere que o Bitcoin pode chegar a US$ 125 mil este ano como resultado. Ro Shirole, Diretor Comercial da Saxet, expressa otimismo cauteloso, sugerindo que o Bitcoin poderia atingir entre US$ 120 mil e US$ 180 mil até o final do ano. No entanto, ele alerta que algumas previsões podem ser excessivamente otimistas, referindo-se a previsões anteriores que não se concretizaram. Em última análise, prever o comportamento do mercado do Bitcoin é especulativo. Bob Bodily, CEO do mercado de Bitcoin Ordinals Bioniq, reconhece a tendência otimista, mas ressalta que as suposições são inerentemente incertas e que qualquer coisa pode acontecer. Investidor misterioso lucra 8366% em 12 meses operando Bitcoin, entenda Apesar de operar de forma anônima, Mises Capital mantém uma presença ativa no Twitter, compartilhando insights relacionados ao Bitcoin. Com uma postura maximalista evidente, um influente membro do CryptoTwitter brasileiro provocou debates ao revelar os resultados de uma operação iniciada em novembro de 2022, que resultou em um impressionante retorno de 8366,11% exclusivamente com Bitcoin. O responsável por essas operações é o Mises Capital, uma figura anônima que, de acordo com fontes próximas ao investidor citadas pelo Livecoins, é um engenheiro brasileiro baseado em Miami, que adota uma “estratégia relativamente simples”. Segundo informações fornecidas pelo próprio usuário em entrevista ao portal, a operação teve início em novembro de 2022, quando o Bitcoin estava cotado em cerca de US$ 16.000. Nessa época, o investidor anônimo recomendou publicamente que as pessoas adquirissem Bitcoin. De acordo com Cauê Oliveira, especialista em Bitcoin do site BlockTrends, o investidor anônimo baseava-se na métrica MVRV naquele momento, a qual avalia a relação entre o valor de mercado de um ativo e o preço médio pago pelos investidores. Uma relação maior indica uma supervalorização do ativo, sinalizando períodos propícios para vendas massivas. “Mantenho contato com alguns analistas, tanto estrangeiros quanto brasileiros. Naquela época, comecei a acompanhar um relatório on-chain que estava ganhando destaque no Brasil. Isso me levou a iniciar algumas operações, utilizando parte do meu portfólio”, afirmou Mises Capital. Apesar de ainda acreditar na estratégia de hodl (manter os ativos a longo prazo), Mises Capital observou que era viável operar com base em certos indicadores e obter resultados expressivos com o Bitcoin em determinados momentos. Aposentado em Bitcoin Um conhecido do investidor mencionou de forma confidencial que ele tem operado esse ativo por cerca de dez anos, desde que se mudou para os Estados Unidos. Ao Livecoins, o investidor que preferiu não se identificar afirmou não desejar aparecer por motivos de segurança. “Ele construiu uma sólida carreira no mercado financeiro, mas eventualmente foi tomado pela inquietude. Vivendo nos EUA durante uma década de taxas de juros baixas, ele percebeu que algo estava errado. O Bitcoin foi a resposta mais clara que encontrou”, disse o conhecido. Indicadores cripto e análise quântica A estratégia adotada pelo investidor não identificado associado à Mises Capital envolveu a utilização do conhecido indicador MVRV, mas há outros indicadores on-chain que também são úteis para orientar investidores. Na prática, até mesmo figuras conhecidas no CryptoTwitter, como PlanB, têm explorado o trading como uma estratégia viável. PlanB, criador do modelo Stock to Flow (S2F), que avalia o valor de mercado em relação à oferta do ativo (estoque versus fluxo), recentemente colaborou com a exchange Bybit para oferecer a funcionalidade de copy trading. É interessante notar que a operação realizada pelo usuário da Mises Capital ocorreu na mesma exchange, com uma alavancagem de 25x. Veja também: Halving: evento fez Bitcoin alcançar 8.000%; o que vem por aí?
Halving: evento fez Bitcoin alcançar 8.000%; o que vem por aí?
A quantidade de Bitcoins produzidos diariamente está programada para diminuir de 900 para 450, o famoso Halving. Essa redução ocorre a cada quatro anos, com a próxima prevista para abril. Após a recente aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, a atenção do mercado voltou-se para o halving, uma atualização que está agendada para abril. Essa atualização corta pela metade a emissão da criptomoeda e é historicamente vista como um impulsionador significativo do preço do Bitcoin. No entanto, ainda resta saber se esse padrão se repetirá desta vez. O halving é uma parte do código do Bitcoin, criado por Satoshi Nakamoto, que ocorre a cada quatro anos para controlar a inflação e limitar o fornecimento da moeda digital. Atualmente, existem 19,6 milhões de Bitcoins em circulação, com um máximo de 21 milhões a serem atingidos por volta de 2140. Desde o início do Bitcoin, a quantidade de Bitcoins emitidos diariamente tem diminuído. Inicialmente, os mineradores podiam emitir 7.200 Bitcoins por dia. Após o primeiro halving, esse número caiu para 3.600, e assim por diante, até chegar a 900 atualmente. Com o próximo halving, essa quantidade será reduzida para apenas 450. Histórico O primeiro halving ocorreu em 28 de novembro de 2012, seguido por um aumento no preço do Bitcoin de 7.956% no ano seguinte. Após o segundo halving, em 9 de julho de 2016, o valor do Bitcoin subiu 270% nos 365 dias seguintes. Da mesma forma, após o terceiro halving, em 11 de maio de 2020, o BTC registrou um aumento de 533% durante o mesmo período. De acordo com analistas da empresa de auditoria Ernst & Young, esse aumento significativo é atribuído principalmente à redução na oferta de novas moedas, o que cria um déficit de oferta quando a demanda permanece estável ou aumenta. Halving do Bitcoin em 2024 O ditado do mercado financeiro, “Desempenho passado não é garantia de resultados futuros”, também se aplica ao Bitcoin, de acordo com José Gabriel Bernardes, sócio da Fuse Capital. Ele ressalta que é difícil prever um aumento de cinco vezes no preço do Bitcoin em um período tão curto apenas com base no halving. No entanto, acredita-se que, a longo prazo, o Bitcoin possa se consolidar ainda mais, atingindo valores entre US$ 100 mil e US$ 200 mil. Atualmente, o BTC estava sendo negociado em torno de US$ 73.000. A ProShares, uma emissora de ETFs, concorda que o halving não pode ser considerado isoladamente para prever o futuro da criptomoeda. Eles explicam que o Bitcoin é influenciado por diversas dinâmicas de mercado, tornando difícil atribuir variações de preço apenas a esses eventos específicos. Além disso, os dados empíricos sobre apenas três halvings são considerados bastante limitados pela empresa. É hora ou não de comprar Bitcoin? Segundo Erich Marinelli, analista de criptoativos da Genial, é vantajoso considerar investimentos em Bitcoin devido a uma perspectiva positiva de um a dois anos para todo o mercado de criptoativos. No entanto, ele enfatiza a importância de investir apenas o que se pode arriscar, pois o Bitcoin é um ativo de alto risco. Marinelli destaca que, apesar de uma visão otimista, correções de 30% a 40% são comuns ao longo do caminho para investimentos em criptomoedas. Portanto, ele aconselha cautela e não recomenda apostar tudo repentinamente, especialmente agora que o Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 70 mil. Complexidade e risco alto Quando questionado sobre o momento ideal para investir, é destacado que essa é uma questão complexa. Em uma perspectiva pessoal, é mencionado que atualmente não seria o momento ideal, pois o Bitcoin está atingindo seu pico máximo e ainda pode aumentar mais. No entanto, é ressaltado que investir em Bitcoin é uma atividade de alto risco. A sugestão é iniciar os investimentos gradualmente, aplicando pequenas quantias para evitar surpresas que possam impactar significativamente o patrimônio. Quanto às projeções para os próximos anos, é mencionado que é uma das previsões mais desafiadoras. É relevante lembrar que a produção de Bitcoins está programada para terminar em 2041. Veja também: Bitcoin rompe os US$ 73 mil; O que vem agora?
Bitcoin enfrentará “crise de liquidez” em 6 meses, projeta analista.
O CEO e fundador da empresa de inteligência de mercado CryptoQuant, Ki Young Ju, apresentou uma visão intrigante sobre o futuro do bitcoin em uma publicação recente. Ele ressaltou que a criptomoeda enfrentará, em seis meses, uma possível “crise de liquidez”, atribuindo isso ao aumento da demanda e ao esgotamento das unidades disponíveis nas mãos dos investidores que não pretendem vender. Segundo Ju, dados recentes mostram um saldo positivo significativo nos ETFs de bitcoin à vista, além de um grande volume de bitcoins mantidos por entidades como corretoras e mineradoras, especialmente nos Estados Unidos. Ele sugere que, se o atual influxo de investimentos continuar nos próximos meses, o mercado poderá enfrentar uma escassez de oferta, o que poderia impulsionar ainda mais o preço do BTC. A análise de Ju é respaldada por João Galhardo, analista da plataforma cripto Mynt, do BTG Pactual, que descreve a possível escassez de oferta como um “supply crunch”. Ele explica que esse fenômeno, caracterizado por uma discrepância entre oferta e demanda, poderia resultar em movimentos de alta intensos devido à pressão compradora. Embora Galhardo aponte que a previsão de Ju de que essa crise ocorrerá em seis meses pode não se concretizar devido à volatilidade do mercado e às estratégias dos investidores institucionais, ele reconhece que, enquanto os níveis de investimento nos ETFs de bitcoin permanecerem elevados, é provável que o BTC mantenha um desempenho positivo. No momento, o bitcoin está sendo negociado em níveis de preço nunca antes vistos desde 2021, ultrapassando recordes anteriores e estabelecendo novos picos em torno de US$ 72,9 mil. O cenário de alta demanda e potencial escassez de oferta destaca a crescente influência das instituições financeiras e o contínuo interesse dos investidores no mercado de criptomoedas. CEO da Galaxy Digital descarta a possibilidade de o Bitcoin (BTC) cair abaixo de US$ 50 mil. O Bitcoin (BTC) está em uma tendência positiva, atualmente sendo negociado em torno de US$ 73 mil. Segundo Mike Novogratz, fundador e CEO da Galaxy Digital, é improvável que o valor do BTC caia abaixo de US$ 50 mil, a menos que ocorra um evento de grande impacto. Novogratz atribui a recuperação do Bitcoin aos contínuos influxos de fundos negociados em bolsa (ETFs) de BTC recentemente aprovados nos EUA. Ele sugere que enquanto esses influxos permanecerem positivos, o preço do Bitcoin continuará aumentando. Em uma entrevista à CNBC nesta quarta-feira (13), o CEO da Galaxy Digital observou que quando esses influxos se tornarem negativos, uma correção significativa pode ocorrer. Ele ressaltou a especulação no mercado, indicando que em momentos como este, é necessário estar preparado para uma correção, embora ele não acredite que o Bitcoin voltará abaixo de US$ 50 mil a US$ 55 mil, a menos que algo drástico aconteça. Novogratz destacou uma mudança de mentalidade no mercado após a aprovação dos ETFs de Bitcoin, especialmente entre a geração Baby Boomer, que agora tem a oportunidade de investir em Bitcoin através de consultores de investimentos registrados. Além disso, outro fator que está impulsionando o aumento do Bitcoin é a relutância dos detentores em vender. Muitos estão avaliando seu patrimônio líquido em termos de quantos Bitcoins possuem, em vez de dólares. Com o Bitcoin em um “modo de descoberta de preço”, Novogratz expressa sua crença de que a moeda digital pode alcançar US$ 100 mil. Inclusão de Bitcoin em ETFs pode levar o preço a atingir US$ 280 mil em um prazo de três anos, segundo JMP Securities Um relatório sugere que produtos financeiros poderiam atrair US$ 220 bilhões em novos investimentos. A corretora JMP Securities prevê que os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin (BTC) possam receber esse montante nos próximos três anos. Com base nessa projeção otimista, o preço do BTC poderia quadruplicar, atingindo US$ 280 mil, impulsionado pela aplicação do capital adicional. Conforme um relatório divulgado nesta quarta-feira (13), a JMP Securities está confiante de que a exchange de criptomoedas Coinbase (COIN) está bem posicionada para tirar proveito desse crescimento exponencial. A corretora até aumentou seu preço-alvo para as ações da Coinbase, de US$ 220 para US$ 300, o que representa o valor mais alto entre os analistas de Wall Street. As ações da COIN subiram 2,6% após a divulgação desse relatório. Os analistas da JMP Securities explicaram que estimam que US$ 220 bilhões em novos fluxos entrarão nos ETFs nos próximos três anos, potencialmente impactando significativamente o preço do Bitcoin, considerando o efeito multiplicador do capital. Eles também observaram que, embora os ETFs de Bitcoin à vista tenham sido lançados há apenas dois meses, os fluxos de investimento já superaram as expectativas, alcançando US$ 10 bilhões. A JMP Securities argumenta que isso é apenas o começo e que os fluxos de investimento continuarão a crescer consideravelmente à medida que a aprovação dos ETFs marca o início de um processo gradual de alocação de capital em criptoativos. Veja também: Bitcoin: Previsão de US$ 1,5 milhão até 2027 pela Cathie Wood
Receita Federal divulgou nova regulamentação, e Imposto de 15% para o Bitcoin já começa a vigorar no Brasil
Receita Federal Institui Imposto de 15% para Bitcoin e Criptomoedas no Exterior no Brasil A Receita Federal do Brasil (RFB) divulgou uma nova Instrução Normativa referente à legislação de offshores aprovada no ano anterior, estabelecendo um novo imposto para Bitcoin e outras criptomoedas mantidas no exterior. Conforme previamente anunciado pelo Cointelegraph na semana anterior, a RFB emitiu uma nova Instrução Normativa sobre a legislação de offshores aprovada no ano anterior, introduzindo um novo imposto para Bitcoin e criptomoedas mantidas no exterior. De acordo com essa norma, os usuários que obtiverem rendimentos por meio de criptoativos mantidos em exchanges no exterior serão submetidos a um imposto de 15%. Isso significa que os lucros provenientes de transações com ativos digitais em exchanges não registradas no Brasil, como Binance, Gate.io e Bitfinex, estarão sujeitos a esse imposto de acordo com a nova legislação. A Receita Federal ressaltou que os ativos virtuais e acordos financeiros relacionados a eles serão considerados como estando no exterior, independentemente da localização do emissor do ativo virtual ou do acordo financeiro. Isso ocorre quando são mantidos ou negociados por instituições localizadas fora do país. Brasileiros com ativos no exterior serão obrigados a preencher uma nova ficha na Declaração de Ajuste Anual (DAA) para declarar todos os rendimentos resultantes de investimentos no exterior, como exchanges de criptomoedas que não possuem registro no Brasil, tanto em investimentos financeiros diretos quanto em empresas offshore. Essa tributação de ativos virtuais no exterior já estava prevista na Lei nº 14.754/2023, sendo tratada como investimento financeiro no exterior, sujeita a tributação específica, com possibilidade de dedução ou compensação de perdas, e uma alíquota fixa de 15%. Diogo Olm Ferreira, da VBSO Advogados, destaca que desde a tramitação da lei no Congresso Nacional, várias pessoas têm apontado as dificuldades práticas de definir satisfatoriamente “ativos virtuais” e estabelecer critérios consistentes para sua localização geográfica. Ferreira observa que a nova norma da Receita Federal não remete explicitamente à Lei n° 14.478/2022 para definir “ativo virtual”, o que pode gerar confusão. Ele também questiona a falta de dedução para “ativo virtual” na norma. A nova instrução parece seguir o critério estabelecido pela IN RFB 1.888/2019 para obrigações acessórias relacionadas a operações com criptoativos. No entanto, ela deixa de abordar os investidores que não utilizam plataformas centralizadas e mantêm ativos virtuais em carteiras independentes, levantando dúvidas sobre a localização desses ativos e, consequentemente, o regime jurídico-tributário aplicável a eles. Confira a Instrução Normativa completa aqui: Instrução Normativa Declarando Bitcoin no Imposto de Renda Ana Paula Rabello, especialista em Criptomoedas, compartilhou com o Cointelegraph as diretrizes essenciais para incluir criptomoedas na sua declaração de imposto de renda. Antes de iniciar o processo de declaração, é crucial considerar diversos aspectos para determinar se é necessário declarar e, em caso afirmativo, como fazê-lo corretamente. De acordo com as normas gerais de declaração divulgadas para o IRPF2024, é obrigatório declarar para os contribuintes que se enquadrem nas seguintes situações referentes ao ano de 2023: Receberam rendimentos tributáveis, sujeitos a ajuste na declaração, cuja soma ultrapassou R$ 30.639,90; Receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma ultrapassou R$ 200 mil; Obtiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos (incluindo criptoativos), sujeito à incidência do imposto, ou realizaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e similares cuja soma ultrapassou R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitos à incidência do imposto; Foram beneficiados pela isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguida pela aquisição de outro imóvel residencial em até 180 dias; Apresentaram receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural; Possuíam, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou propriedade de bens ou direitos, incluindo terra nua, com valor total superior a R$ 800 mil; Tornaram-se residentes no Brasil em qualquer mês e permaneceram nessa condição até 31 de dezembro de 2023; Optaram por declarar os bens, direitos e obrigações detidos por entidade controlada, direta ou indiretamente, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física; Foram titulares de trust no exterior; Desejam atualizar bens no exterior. É importante salientar que a obrigação de declarar criptomoedas, com valor de aquisição igual ou superior a R$ 5 mil, não automaticamente implica na obrigação de declarar o IRPF. O investidor só estará obrigado a declarar essas criptomoedas se estiver enquadrado em uma das situações gerais mencionadas anteriormente. Além disso, é relevante ressaltar que a obrigação de declarar o Imposto de Renda não é idêntica à obrigação de pagar imposto. Para os investidores de criptomoedas, a obrigação de pagar imposto ocorre somente quando houver lucro (ganho de capital) e a soma das alienações (vendas e trocas) ultrapassar o limite mensal de R$ 35 mil reais. O imposto incide exclusivamente sobre o lucro, seguindo alíquotas progressivas: Abaixo de R$ 5 milhões: 15%; Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões: 17,5%; Entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões: 20%; Acima de R$ 30 milhões: 22,5%. Como declarar Bitcoin e criptomoedas no imposto de renda O preenchimento do GCAP, um programa da Receita Federal, é exigido quando as vendas de ativos ultrapassam R$35 mil e há ao menos uma operação lucrativa. Uma novidade em 2024 é a necessidade de especificar altcoins e stablecoins na declaração do Imposto de Renda. Anteriormente, essa distinção era feita por meio de códigos: 01 para Bitcoin, 02 para Altcoins, 03 para Stablecoins, 04 para NFTs e 99 para outros criptoativos. De acordo com Rabello, agora é preciso indicar o criptoativo específico a partir de uma lista pré-estabelecida, oferecendo uma detalhamento maior, similar à identificação de ações que requer o ticker da ação. Por último, é crucial seguir o prazo estipulado pela Receita Federal para o envio da declaração, até 31 de maio de 2024, a fim de evitar penalidades. Após o envio, é aconselhável guardar uma cópia para referência futura, pois pode ser necessária. Veja também: O Bitcoin se transformará em mais uma ação em meio ao aumento institucional e à
Bitcoin rompe os US$ 73 mil; O que vem agora?
O Bitcoin atingiu um novo recorde ao ultrapassar os US$ 73 mil hoje, impulsionado pelo contínuo interesse dos investidores na principal criptomoeda por valor de mercado. Com essa sequência de quebras de recordes de preço, surge a pergunta sobre quais serão os próximos níveis a serem alcançados, marcando o que alguns chamam de “verão cripto”, em contraste com o “inverno cripto” de 2022, quando o Bitcoin caiu para US$ 15 mil. De acordo com a análise gráfica da Ripio, Ana de Mattos, se o atual impulso comprador se manter, os próximos objetivos de curto e médio prazo para o BTC serão em torno de US$ 76.987 e US$ 81.857. No entanto, em caso de uma mudança para um fluxo de venda, revertendo a tendência de alta e iniciando uma fase de realização de lucros, possíveis níveis de suporte podem ser encontrados em US$ 68.650 e US$ 64.210. Beto Fernandes, analista da Foxbit, observa que o mercado acumula seis meses consecutivos de alta, com março não parecendo ser uma exceção. Ele destaca que o último período semelhante ocorreu entre outubro de 2020 e março de 2021, quando o BTC atingiu US$ 68 mil, uma máxima histórica recentemente ultrapassada na semana passada. Fernandes comenta que, apesar dos sinais de valorização robusta do Bitcoin, uma correção de preços no curto prazo seria bem-vinda, pois nenhum mercado sobe indefinidamente – pelo menos não de forma saudável. Ele também aponta que os ETFs de BTC nos Estados Unidos continuam alimentando a perspectiva positiva, com pouco mais de 4% da oferta total de BTC já nas mãos de nove fundos negociados em bolsa. A BlackRock, por exemplo, detém quase 198 mil BTCs, um pouco mais do que a MicroStrategy adquiriu ao longo de vários anos. Por volta das 18h (horário de Brasília), o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 73.300, representando um aumento de 3,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados da plataforma Coindesk. O ponto mais alto do período foi de US$ 73.678 e o mais baixo foi de US$ 70.681. O aumento nos preços do Bitcoin tem impulsionado um aumento no valor do Ethereum? Uma criptomoeda impulsiona a outra, conforme exemplificado pelo recente desempenho do BTC e do Ethereum. Enquanto o Bitcoin experimentou um notável aumento de US$49 mil para US$73 mil no último mês, antes de recuar ligeiramente, o Ethereum também testemunhou um rali, subindo de US$2,6 mil para US$3,9 mil no mesmo período. O sentimento geral do mercado permanece otimista, com especialistas como os do Julius Baer apontando para a alta demanda por fundos negociados em bolsa (ETFs) lastreados em BTC, mesmo em um ambiente de liquidez limitada. Os ETFs de Bitcoin nos EUA estão mostrando uma demanda institucional robusta pela principal criptomoeda, com melhorias contínuas na eficiência de negociação. No entanto, o Ethereum também experimentou um impulso devido à influência positiva dos ETFs de BTC, conforme observado pelo Julius Baer. Apesar disso, os ETFs de Ethereum podem enfrentar obstáculos no mercado dos EUA, e a falta de clareza sobre sua aprovação não é um sinal encorajador. Analise: investing O maior bloco de Bitcoin já minerado foi registrado. No dia 2 de março, foi registrado o maior bloco de Bitcoin (BTC) já minerado em termos de tamanho de bytes. Esse bloco, parte do Bitcoin Ordinals, uma espécie de NFT da rede Bitcoin, teve uma dimensão de 3.990,36 kilobytes (ou 3,9 MB). Comparativamente, um bloco típico na rede Bitcoin geralmente tem cerca de 1 MB. A mineração desse bloco foi realizada pela Marathon Digital’s Slipstream, uma empresa de mineração que facilita o envio direto de transações em Bitcoin por meio do seu pool de mineração, MARA, e pelo OrdinalsBot, um serviço que simplifica o processo de inscrição de Ordinals. Esse bloco em particular continha uma inscrição no Runestone, um projeto Bitcoin Ordinals liderado pelo colecionador de Ordinals conhecido como LeonidasNFT. O projeto Runestone, com uma inscrição de 3,97 MB, utilizou dois blocos na rede Bitcoin para criar as inscrições Ordinals. Segundo LeonidasNFT, o Runestone é o maior airdrop de Ordinals já realizado, representando um marco significativo na história da rede Bitcoin. Os Bitcoin Ordinals são comparáveis aos tokens não fungíveis (NFTs) baseados em Ethereum, permitindo a inscrição de dados, como imagens JPEG e texto, na blockchain Bitcoin. O projeto Runestone parece ter sido criado em antecipação ao Runes, um protocolo central desenvolvido pela Rodarmor que ainda será lançado. As Runestones devem ser distribuídas como airdrop para os usuários que possuem um número mínimo de inscrições em suas carteiras, excluindo certos tipos de arquivos. Atualmente, essas inscrições estão sendo negociadas na bolsa de balcão WhalesMarket, com preços variando entre US$ 839 e US$ 4.300. Veja também: ‘Bitcoin pode desabar’, mas isso não seria motivos para preocupação, segundo especialista
“Bitcoin vai devorar o ouro”: Fala do CEO Michael Saylor compartilhada por Drake no Instagram
Segundo o CEO da MicroStrategy, o Bitcoin oferece todas as vantagens significativas do ouro, porém não carrega consigo os mesmos inconvenientes. Essa perspectiva também parece encontrar eco na opinião de Drake. “O Bitcoin é certamente pelo menos ouro digital, vai devorar o ouro. O Bitcoin tem todas as grandes características do ouro mas não tem nenhum de seus defeitos”. Na segunda-feira (11), durante uma entrevista à CNBC Television, o CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, fez um comentário que chamou atenção e foi compartilhado por Drake. O rapper canadense postou um trecho dessa entrevista nos Stories de seu perfil no Instagram (@champagnepapi), onde conta com 146 milhões de seguidores. É importante destacar que Drake é conhecido por sua participação frequente em jogos de roleta e apostas esportivas, e ele costuma utilizar BTC para realizar essas apostas. Os defeitos do ouro No mesmo dia em que a empresa de software de Michael Saylor, MicroStrategy, anunciou a compra de mais 12 mil BTCs, realizada no início da semana por um total de US$ 821 milhões (R$ 4 bilhões), Saylor fez o comentário. Essa compra reforça a preferência de Saylor pelo Bitcoin em vez do ouro, uma escolha que não é nova para ele. Ele destaca algumas falhas do ouro, incluindo sua portabilidade, explicando que o ouro não pode ser facilmente transferido, ao contrário do BTC. “Se você pudesse teleportar ouro de Nova York para Tóquio em alguns minutos, as pessoas gostariam”, comentou. Depois das recentes compras, a MicroStrategy alcançou uma reserva de BTC superior à da gestora BlackRock, que gerencia 197.943 BTC por meio de seu ETF de Bitcoin. No momento, a MicroStrategy detém 205.000 BTC, avaliados em cerca de US$ 15 bilhões com o preço atual de cada token em US$ 72.000. Bitcoin, 8º ativo mais valioso do mundo Em um marco histórico para o mercado de criptomoedas, o Bitcoin superou a prata e se consolidou como o oitavo ativo mais valioso do mundo em termos de capitalização de mercado. No início da semana, a criptomoeda ultrapassou a marca crucial de US$ 71.799, impulsionando seu valor de mercado para US$ 1.411 trilhão, de acordo com o indexador Companies Market Cap. Esse feito coloca o Bitcoin à frente da prata, que atualmente possui um valor de mercado de US$ 1.382 trilhão. Este marco representa um passo significativo na crescente adoção e reconhecimento do Bitcoin como um ativo de classe. A ascensão da criptomoeda pode ser atribuída a diversos fatores, como a crescente demanda por investimentos alternativos, a inflação global e a percepção de que o Bitcoin é um porto seguro em tempos de incerteza econômica. Vale ressaltar que a capitalização de mercado é um indicador dinâmico que pode flutuar com as oscilações do preço do Bitcoin. No entanto, o fato de ter ultrapassado a prata demonstra o amadurecimento do mercado de criptomoedas e a crescente relevância do Bitcoin no cenário global de investimentos. Disparada do Bitcoin cria 1.500 milionários por dia Nesta manhã, a criptomoeda está sendo negociada perto de sua cotação mais alta registrada até o momento. O Bitcoin (BTC) está atualmente experimentando um aumento de valor impulsionado por uma entrada sem precedentes de capital em veículos financeiros com exposição a criptomoedas. Este crescimento tem contribuído para a ascensão de novos milionários, com cerca de 1.500 novas “carteiras milionárias” sendo criadas diariamente, de acordo com a Kaiko Research, uma empresa de análise de ativos digitais. É importante notar que as carteiras de criptomoedas são ferramentas que permitem aos usuários acessar suas moedas, e não significa necessariamente que 1.500 novos milionários únicos estão sendo criados a cada dia, pois uma mesma pessoa pode possuir várias carteiras. Embora o ritmo atual seja considerável, o número de novas carteiras repletas de criptomoedas é menor do que durante o pico de 2021, quando mais de 4.000 carteiras atingiram a marca de um milhão de dólares diariamente. Isso sugere que o atual movimento de alta do mercado ainda pode estar em seus estágios iniciais, de acordo com a Kaiko. Na manhã desta terça-feira (12), o BTC está sendo negociado a US$ 71.912, com um aumento leve de +0,30% nas últimas 24 horas. Ontem, a criptomoeda alcançou um pico histórico de US$ 72.881. O sucesso dos ETFs (fundos de índice) de BTC nos Estados Unidos, lançados em 11 de janeiro, é um dos principais fatores que impulsionam esse crescimento. Até agora, esses produtos atraíram um fluxo líquido de cerca de US$ 9,5 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg. “Os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos continuam a impulsionar a perspectiva positiva. Cerca de 4% da oferta total de BTC já está em posse dos nove fundos negociados em bolsa, enquanto a BlackRock, sozinha, detém quase 198 mil BTCs”, comentou Beto Fernandes, analista da Foxbit. Efeito halving No próximo mês, o Bitcoin passará por um evento conhecido como halving, uma atualização programada na blockchain da criptomoeda que reduzirá pela metade a produção de novas unidades de criptomoeda. Esse evento é considerado por especialistas como um catalisador significativo para o ativo digital. Atualmente, os mineradores – indivíduos e empresas que validam transações na rede e são recompensados com criptomoedas – geram em média 900 unidades de BTC por dia. Após o halving, essa quantidade será reduzida para 450 unidades. Este será o quarto halving na história do Bitcoin. Erich Marinelli, analista de criptoativos da Genial Investimentos, destacou a importância do halving, explicando que ele impacta diretamente a oferta de novos Bitcoins no mercado, o que pode influenciar o preço da criptomoeda. “Com a redução da oferta de novos Bitcoins a cada halving, e a demanda permanecendo estável ou aumentando, teoricamente, o preço deveria subir, desde que todas as outras condições de mercado permaneçam constantes”, comentou. Enquanto isso, as altcoins (ou seja, qualquer criptomoeda que não seja o BTC) estão apresentando movimentos mistos nesta manhã, seguindo a tendência dos índices futuros de Wall Street. Os investidores estão atentos à leitura do CPI de fevereiro. O Dow Jones Futuro está recuando -0,03%, o S&P 500 Futuro está
Bitcoin: Previsão de US$ 1,5 milhão até 2027 pela Cathie Wood
O Bitcoin (BTC) continua a ser um tema de considerável interesse e especulação nos círculos financeiros e de investimento. Cathie Wood, que lidera a ARK Invest, uma gestora com mais de US$ 6 bilhões em ativos sob gestão, fez uma projeção audaciosa, sugerindo que o preço do Bitcoin ultrapassará significativamente a marca de US$ 1 milhão antes de 2030. Em uma entrevista recente concedida ao New Zealand Herald em 7 de março, Wood enfatizou o papel crucial do envolvimento institucional no impulsionamento do preço do BTC, especialmente após o lançamento dos primeiros ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. Desde então, o interesse das instituições por essa criptomoeda tem crescido exponencialmente. A aprovação sem precedentes de 11 ETFs de BTC à vista pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários e Bolsa) abriu as portas do mercado de Bitcoin, que estiveram fechadas por 15 anos. Wood observou, no entanto, que nenhum grande banco de investimento, incluindo Morgan Stanley e Bank of America, ainda aderiu plenamente ao movimento institucional de adoção da criptomoeda. “Nosso objetivo está acima disso; está muito acima disso, e com nossas novas expectativas para o envolvimento institucional, o preço incremental que assumimos para as instituições realmente mais que dobrou”. Cathie Wood, responsável pela ARK Invest Em dezembro de 2021, Wood previu que, se os investidores institucionais alocassem uma média de 5% de suas carteiras para o Bitcoin, isso poderia aumentar seu preço em cerca de US$ 500.000 a curto prazo. Atualmente, a executiva revisou sua previsão, considerando que os bancos de investimento continuarão a impulsionar o preço do Bitcoin, levando-o a atingir a marca de US$ 1,5 milhão até 2027. Essa nova perspectiva reflete a confiança crescente no potencial de valorização da criptomoeda, impulsionada pelo aumento do envolvimento institucional. Tirando a especulação do papel Em conjunto com a nova projeção, a ARK realizou a transferência de 110.896 ações em uma transação avaliada em mais de US$ 24 milhões para os fundos ARK Innovation ETF (ARKK), ARK Next Generation Internet ETF (ARKW) e Ark Fintech Innovation ETF (ARKF). A decisão de vender ocorreu após a valorização do Bitcoin, e também devido aos problemas operacionais enfrentados pela Coinbase devido ao aumento do tráfego na plataforma. Em outubro de 2023, o ETF ARK possuía cerca de 7 milhões de ações da corretora, mas agora sua participação foi reduzida quase pela metade. As especulações não param Wood não está sozinha em suas previsões otimistas. A Fidelity, uma gigante dos serviços financeiros, por exemplo, estima que o preço do BTC alcance US$ 100 mil até 2035 e US$ 1 bilhão até 2038. Além disso, o Standard Chartered Bank prevê que o preço do Bitcoin possa chegar a níveis próximos de US$ 200.000 até o final de 2025. O banco compara o ETF do Bitcoin ao primeiro ETF de ouro negociado em bolsa, observando que após seu lançamento em novembro de 2004, o preço do metal aumentou mais de quatro vezes nos sete anos seguintes. Bitcoin além da valorização Em um cenário de constante incerteza econômica, o Bitcoin emerge como uma alternativa sólida e confiável, capaz de preservar valor ao longo do tempo. Uma das razões fundamentais para o otimismo em torno dessa criptomoeda é sua comparação com o ouro. Muitos observadores consideram o Bitcoin como o “ouro digital” do século XXI, destacando algumas de suas características distintivas: Escassez: Similar ao ouro, ou até mais pronunciada, o Bitcoin possui um suprimento limitado. Com apenas 21 milhões de bitcoins programados para serem criados, essa característica intrínseca aumenta seu valor como reserva de riqueza. Portabilidade e Divisibilidade: O Bitcoin é altamente transferível e pode ser dividido em frações muito pequenas. Sendo puramente digital, é acessível a qualquer pessoa, independentemente do montante de investimento. Descentralização: Ao contrário do ouro, o Bitcoin não está sujeito a intermediários ou instituições financeiras. Sua rede descentralizada garante segurança e autonomia para cada investidor. Diante disso, não é de se admirar que cada vez mais investidores estejam considerando o Bitcoin não apenas como uma oportunidade de lucro, mas também como um meio de proteger seu patrimônio a longo prazo. As previsões de Cathie Wood e outros especialistas apenas corroboram o potencial desse ativo. Veja também: Criptomoedas – Cuidados que você deve ter em seus dispositivos para manuseá-las com segurança
Bitcoin pode chegar a até US$ 150 mil neste ciclo
Desde o início do ano, o mercado de criptomoedas tem sido marcado por uma trajetória impressionante, com o Bitcoin liderando as manchetes após uma valorização de 55%, atingindo a marca histórica de US$ 69 mil. Esta tendência ascendente tem deixado muitos investidores curiosos sobre até onde o Bitcoin pode chegar durante este ciclo de alta. Potencial de Valorização do Bitcoin Valter Rebelo, especialista em criptoativos da Empiricus Research, ofereceu algumas perspectivas interessantes durante uma recente entrevista no programa “Onde Investir” no YouTube do Seu Dinheiro. Ele destacou que, com base em análises de ciclos anteriores, o BTC poderia potencialmente alcançar até US$ 150 mil durante este ciclo. Esta previsão otimista é respaldada por fatores como a crescente institucionalização do mercado, com o lançamento dos tão aguardados ETFs de BTC, e o iminente evento de Halving do BTC, marcado para abril. Institucionalização do Mercado e Valorização do Bitcoin A entrada dos ETFs de BTC no mercado trouxe uma nova camada de legitimidade e interesse por parte dos investidores institucionais. Esta institucionalização tem sido evidenciada pelo impressionante volume de negociações dos ETFs na bolsa norte-americana, atingindo a marca de US$ 10 bilhões em apenas duas semanas após seu lançamento. O crescente reconhecimento do Bitcoin como uma reserva de valor confiável para grandes players institucionais tem impulsionado ainda mais sua valorização. Bitcoin e o Impacto nas Altcoins É importante destacar que o BTC não opera em um vácuo; sua ascensão muitas vezes tem um efeito dominó no mercado das altcoins. As altcoins, que são as criptomoedas alternativas ao BTC, também são influenciadas pelo desempenho deste. Particularmente, aquelas com menor capitalização de mercado e alto potencial de valorização tendem a se beneficiar do crescimento do Bitcoin. Quando o Bitcoin está em alta, os investidores muitas vezes procuram diversificar seus investimentos e buscar oportunidades em altcoins com preços mais baixos e possibilidades de retorno mais significativas. Embora algumas altcoins já estejam vendo um aumento significativo em seu valor, é importante notar que ainda não entramos completamente na “temporada das altcoins”. Valter Rebelo, um especialista em criptomoedas, adverte que esse movimento pode acontecer em breve, à medida que a dominância do Bitcoin diminui. A “temporada das altcoins” se refere a um período em que as altcoins superam o Bitcoin em termos de desempenho e ganham mais destaque no mercado. Isso pode ocorrer devido a uma série de fatores, incluindo novos desenvolvimentos tecnológicos, parcerias estratégicas e mudanças nas políticas regulatórias. Em resumo, embora o Bitcoin seja frequentemente considerado o líder do mercado de criptomoedas, suas flutuações de preço e tendências de mercado têm um impacto significativo no desempenho das altcoins. À medida que a indústria das criptomoedas continua a evoluir, é crucial estar atento às dinâmicas entre o Bitcoin e as altcoins para tomar decisões de investimento informadas. Ether Atinge Nova Máxima com Expectativas de ETF Não apenas o Bitcoin está se destacando no mercado de criptomoedas; o Ether (ETH) também está experimentando um aumento significativo, atingindo a marca de US$ 4 mil pela primeira vez em mais de dois anos. Este marco é impulsionado pelas expectativas de que os ETFs de Ether serão lançados nos Estados Unidos em um futuro próximo. Expectativas de ETF de Ether e Impacto no Mercado Assim como os ETFs de Bitcoin, a perspectiva de lançamento de ETFs de Ether tem gerado um interesse considerável por parte de grandes empresas financeiras. Empresas como Fidelity, BlackRock e Franklin Templeton estão buscando criar fundos em outras criptomoedas, incluindo o Ether, o que tem contribuído para sua recente valorização. No entanto, é importante considerar que questões legais e políticas podem atrasar o lançamento desses ETFs, apesar do entusiasmo dos investidores. O Futuro das Criptomoedas À medida que o mercado de criptomoedas continua a evoluir e se expandir, é evidente que o Bitcoin e o Ether estão desempenhando papéis significativos em sua ascensão. A institucionalização do mercado, juntamente com o potencial lançamento de ETFs, está adicionando uma nova camada de legitimidade e interesse por parte dos investidores tradicionais. Enquanto isso, a ascensão do Bitcoin continua a impulsionar o mercado das altcoins, indicando um futuro promissor para o ecossistema das criptomoedas como um todo. Veja também: Bitcoin atinge brevemente novo recorde histórico acima de $69.000
Bitcoin atinge brevemente novo recorde histórico acima de $69.000
O preço da maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin, atingiu brevemente um novo recorde histórico de mais de $69.000. Essa marca superou o recorde anterior estabelecido em novembro de 2021, embora em 2022 o valor do Bitcoin tenha caído para $16.500. O recente aumento de preço foi impulsionado pelo despejo de bilhões de dólares por gigantes financeiros dos EUA na compra de BTCs. A criptomoeda chegou a cerca de $69.200 pouco depois das 15:00 GMT de terça-feira, antes de recuar, sendo negociada por volta de $62.185 até as 21:00 GMT. De acordo com a plataforma de dados de mercado de criptomoedas CoinMarketCap, o valor do Bitcoin aumentou mais de 50% no último mês. Carol Alexander, professora de finanças da Universidade de Sussex, afirmou que o preço poderia subir ainda mais, mas alertou que as criptomoedas são “notoriamente voláteis”. Ela disse à BBC: “Com muita frequência no passado, a queda de preço foi cronometrada de forma que os investidores comuns que compraram BTC durante a bolha foram os que saíram perdendo”. Esse novo recorde representa mais um momento dramático na história turbulenta do BTC. Inventado em 2009 por uma pessoa ou grupo chamado Satoshi Nakamoto – cuja verdadeira identidade permanece um mistério -, o Bitcoin foi concebido como um meio de criar dinheiro para a internet, com raízes em um ethos antiestabelecimento que incentivava as pessoas a viverem livres da estrutura de poder existente das instituições financeiras e governos. Bilhões de dólares em Bitcoin No entanto, seu novo valor recorde se deu precisamente porque essas empresas estabelecidas têm despejado bilhões de dólares para adquiri-lo. Isso foi possível porque, em janeiro de 2024, os reguladores dos EUA aprovaram a contragosto vários Fundos de Investimento em Bitcoin (ETFs) de balcão. Isso permitiu que gigantes do setor de investimentos como Blackrock, Fidelity e Grayscale vendessem produtos baseados no preço do BTC. Juntos, eles têm comprado centenas de milhares de bitcoins, elevando rapidamente seu valor. A entrada desses participantes está “atraíndo investidores institucionais para o BTC e colocando uma considerável pressão ascendente sobre o preço”, disse a Professora Alexander à BBC. Ela acrescentou que o “halving” do Bitcoin, previsto para ocorrer em abril, também pode influenciar o valor da criptomoeda. Para muitos detentores de BTC, este será um momento de celebração, pois sua riqueza terá aumentado consideravelmente. No entanto, a história sugere que eles devem estar preparados para mudanças. O valor do Bitcoin despencou para mínimas de 18 meses, quase $20.000, em junho de 2022, à medida que os investidores buscavam cortar laços com investimentos mais arriscados em meio a uma perspectiva econômica global sombria. O preço da criptomoeda despencou ainda mais no final daquele ano, quando a FTX – a enorme exchange de criptomoedas fundada pelo chamado “rei das criptos” Sam Bankman-Fried – faliu em novembro de 2022. Seus picos e vales continuaram ao longo de 2023, mas o Bitcoin conseguiu se recuperar e negociar acima de $40.000 no final do ano. Além de empresas e investidores individuais, diversos países também têm acompanhado atentamente as flutuações do mercado de criptomoedas. Na América Central, especificamente em El Salvador, o presidente Nayib Bukele emerge como um líder apaixonado pelo Bitcoin. Sob sua administração, o país adotou uma postura pró-criptomoeda, buscando integrá-la à economia nacional. Bukele tem sido um defensor fervoroso do Bitcoin, acreditando em seu potencial para trazer benefícios econômicos e financeiros ao país. Desde os últimos anos, o governo de El Salvador tem investido consideravelmente na aquisição de bitcoins. Aproximadamente $100 milhões do dinheiro público foram direcionados para a compra de quase 3000 bitcoins. Esse movimento demonstra a confiança e a visão estratégica de Bukele em relação ao potencial da criptomoeda como uma reserva de valor e um ativo financeiro alternativo. Embora os detalhes específicos sobre essas transações não tenham sido divulgados publicamente, é evidente que o investimento inicial resultou em um aumento significativo de valor. Atualmente, o investimento em bitcoins realizado pelo governo de El Salvador está avaliado em cerca de 60% a mais do que o valor inicial investido. Essa abordagem proativa de Bukele em relação ao Bitcoin tem gerado debates e controvérsias dentro e fora do país. Enquanto alguns elogiam sua visão inovadora e sua disposição para adotar novas tecnologias, outros expressam preocupações sobre os potenciais riscos e consequências de tal movimento. No entanto, para Bukele e sua administração, o Bitcoin representa não apenas uma oportunidade de investimento, mas também uma ferramenta para promover a inclusão financeira e a independência econômica para os cidadãos salvadorenhos. A adoção do Bitcoin como moeda de curso legal em El Salvador, em setembro de 2021, foi um marco significativo nesse processo de integração e aceitação das criptomoedas no âmbito nacional. Veja também: Cathie Wood acredita que Bitcoin pode subir mais de 3.600%. Hora de comprar?
Cathie Wood acredita que Bitcoin pode subir mais de 3.600%. Hora de comprar?
O Bitcoin acaba de atingir uma máxima histórica, mas Cathie Wood acredita que isso é apenas o começo. Este ano começou com força nos mercados. A narrativa eufórica em torno da inteligência artificial (IA) impulsionou o S&P 500 a níveis recordes. Não surpreendentemente, o Nasdaq Composite, focado em tecnologia, está acompanhando o movimento e estabelecendo seus próprios recordes. O que os investidores podem ter perdido, no entanto, é que não são apenas as ações que estão testemunhando um entusiasmo exagerado. A principal criptomoeda, o Bitcoin (BTC 1,49%), tem subido ultimamente. Embora o preço do BTC tenha, como sempre, flutuado dramaticamente no meio de sua recente alta, um investidor em particular vê um grande potencial de crescimento. A CEO da Ark Invest, Cathie Wood, recentemente estabeleceu uma meta de preço de US$ 2,3 milhões para o BTC, o que implica um aumento de mais de 3.600% em relação aos níveis atuais de negociação. Será este o momento de comprar Bitcoin? O preço do BTC subiu 60% até agora este ano. Em 5 de março, o Bitcoin atingiu brevemente uma máxima histórica, chegando a um preço ligeiramente acima de US$ 69.000. É importante notar, no entanto, que após seu pico breve, o preço do BTC caiu cerca de 10%. No entanto, Cathie Wood vê espaço para o Bitcoin continuar subindo – muito mais espaço. Vamos analisar quais fatores poderiam estar desempenhando um papel na recente movimentação de preços. A última previsão de Cathie Wood Em seu relatório anual “Grandes Ideias”, Wood delineou sua posição sobre por que o BTC poderia ter uma grande alta a partir dos níveis atuais de negociação. Essencialmente, assim como em qualquer outra classe de ativos, o preço do Bitcoin é determinado pela dinâmica de oferta e demanda. Mas o que torna o BTC único é que a criptomoeda tem uma quantidade finita de moedas que podem ser mineradas. Por esse motivo, o Bitcoin é percebido como escasso – semelhante a commodities como ouro. Wood argumenta que a alocação ideal da carteira para o BTC deve ser cerca de 19%. Se os US$ 250 trilhões de capital investível em todo o mundo fossem alocados para a exposição proposta por Wood ao BTC, o preço subiria significativamente. Mais especificamente, a alocação de cerca de US$ 48 trilhões para o fornecimento total de 21 milhões de Bitcoins implicaria um preço de US$ 2,3 milhões por moeda. Ainda dá para investir em Bitcoin? Entende-se como a previsão de Wood pode gerar um sentimento de FOMO em relação à criptomoeda. No entanto, para investidores de longo prazo, é mais relevante adotar uma perspectiva ampla. Uma das razões prováveis para o atual aumento do BTC é a iminência do próximo evento de halving, agendado para abril, o que reduzirá a taxa de crescimento do fornecimento de BTC. Além disso, no início deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) concedeu aprovação para uma série de ETFs de Bitcoin. A proposta desses ETFs é proporcionar aos investidores exposição ao Bitcoin sem necessidade de adquirir a moeda real. Ademais, alguns argumentam que os ETFs poderão atrair mais apoio dos investidores institucionais, conferindo legitimidade à criptomoeda. A percepção é que o Bitcoin está se beneficiando de dinâmicas de mercado mais amplas. Criptomoedas constituem uma classe de investimento distinta das opções tradicionais, como ações ou títulos. No entanto, mesmo investimentos alternativos podem atrair atenção anômala sem um motivo concreto e identificável. Essencialmente, considera-se o Bitcoin como predominantemente especulativo. O perfil risco-recompensa é difícil de justificar, especialmente dado que o mercado de criptomoedas ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento. Portanto, embora Wood possa estar correta em sua previsão, o tempo necessário para alcançar seu preço alvo proposto é incerto. Em vez de investir diretamente em Bitcoin, há outras maneiras de obter exposição com risco mitigado. Além dos ETFs, investir em empresas como Coinbase ou Robinhood pode proporcionar uma forma passiva e mais diversificada de participar do mercado de criptomoedas. Ademais, essas empresas oferecem outros produtos e serviços além da exposição ao Bitcoin. Recomenda-se evitar o Bitcoin por enquanto, apesar de ter estabelecido uma nova alta momentânea. Existem oportunidades de investimento mais prudentes, e é sensato evitar compras com base em projeções otimistas ou impulso. Antes de considerar investir em ações de Bitcoin, é prudente levar em consideração alguns fatores: A equipe de analistas do Motley Fool Stock Advisor identificou recentemente o que consideram ser as 10 melhores ações para os investidores comprarem agora… e o Bitcoin não estava entre elas. Essas 10 ações selecionadas têm potencial para gerar retornos expressivos nos próximos anos. É válido recordar quando a Nvidia entrou nessa lista em 15 de abril de 2005… Se um investidor tivesse destinado US$ 1.000 na época da recomendação, teria obtido US$ 567.788!* O Stock Advisor oferece aos investidores um plano de investimento claro e acessível para alcançar o sucesso, incluindo diretrizes sobre como construir uma carteira, atualizações regulares dos analistas e duas novas seleções de ações a cada mês. Desde 2002, o serviço Stock Advisor superou em mais de quatro vezes o retorno do S&P 500*. Veja também: Quem são os principais detentores de bitcoins no mundo?