Bitcoin: Explorando os Limites. Onde ele pode chegar na busca de preços?

O Bitcoin está atualmente sendo visto como um forte candidato para superar a marca dos US$ 100 mil este ano. Enquanto o preço da criptomoeda recentemente atingiu um novo recorde de US$ 73.600, a especulação sobre sua trajetória continua em alta. Essa tendência ascendente é impulsionada principalmente pelo sucesso dos ETFs de BTC à vista, que estão atraindo um influxo sem precedentes de investidores tradicionais. Os especialistas descrevem o Bitcoin como estando em um período de descoberta de preços, indicando que a criptomoeda atingiu novos patamares e está agora explorando território desconhecido. No entanto, a questão permanece: até onde essa ascensão vai? De acordo com a CryptoQuant, utilizando sua métrica de avaliação de preço BTC Metcalfe, a projeção para o ciclo atual é de US$ 170 mil. Embora esta seja uma estimativa ambiciosa, outros analistas também têm perspectivas otimistas, embora não tão altas. Por exemplo, os analistas da AllianceBernstein prevêem que o preço do Bitcoin poderá chegar a US$ 150 mil por moeda até 2025, citando o potencial de investimentos adicionais vindos de IRAs, bancos privados e outros grandes players financeiros que ainda não exploraram totalmente os ETFs de BTC. Os efeitos do halving O Bitcoin está se preparando para uma grande mudança em abril: o halving. Este evento, que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduzirá pela metade as recompensas dos mineradores. Com isso, os mineradores, que empregam poder computacional considerável para manter a segurança da rede e produzir novas moedas, enfrentarão um aumento na dificuldade de sua tarefa. O halving é considerado um fator positivo para o Bitcoin, pois diminui a taxa de criação de novas moedas. Com menos moedas entrando no mercado, espera-se que o preço aumente, desde que a demanda permaneça constante. Históricamente, os períodos pós-halving têm sido associados a aumentos significativos no preço do Bitcoin, embora nem sempre imediatamente. Markus Thielen, chefe de pesquisa da 10x Research, aponta que as eleições presidenciais dos EUA também desempenharão um papel crucial, observando que após eleições anteriores, o preço do Bitcoin subiu. Ele sugere que o Bitcoin pode chegar a US$ 125 mil este ano como resultado. Ro Shirole, Diretor Comercial da Saxet, expressa otimismo cauteloso, sugerindo que o Bitcoin poderia atingir entre US$ 120 mil e US$ 180 mil até o final do ano. No entanto, ele alerta que algumas previsões podem ser excessivamente otimistas, referindo-se a previsões anteriores que não se concretizaram. Em última análise, prever o comportamento do mercado do Bitcoin é especulativo. Bob Bodily, CEO do mercado de Bitcoin Ordinals Bioniq, reconhece a tendência otimista, mas ressalta que as suposições são inerentemente incertas e que qualquer coisa pode acontecer. Investidor misterioso lucra 8366% em 12 meses operando Bitcoin, entenda Apesar de operar de forma anônima, Mises Capital mantém uma presença ativa no Twitter, compartilhando insights relacionados ao Bitcoin. Com uma postura maximalista evidente, um influente membro do CryptoTwitter brasileiro provocou debates ao revelar os resultados de uma operação iniciada em novembro de 2022, que resultou em um impressionante retorno de 8366,11% exclusivamente com Bitcoin. O responsável por essas operações é o Mises Capital, uma figura anônima que, de acordo com fontes próximas ao investidor citadas pelo Livecoins, é um engenheiro brasileiro baseado em Miami, que adota uma “estratégia relativamente simples”. Segundo informações fornecidas pelo próprio usuário em entrevista ao portal, a operação teve início em novembro de 2022, quando o Bitcoin estava cotado em cerca de US$ 16.000. Nessa época, o investidor anônimo recomendou publicamente que as pessoas adquirissem Bitcoin. De acordo com Cauê Oliveira, especialista em Bitcoin do site BlockTrends, o investidor anônimo baseava-se na métrica MVRV naquele momento, a qual avalia a relação entre o valor de mercado de um ativo e o preço médio pago pelos investidores. Uma relação maior indica uma supervalorização do ativo, sinalizando períodos propícios para vendas massivas. “Mantenho contato com alguns analistas, tanto estrangeiros quanto brasileiros. Naquela época, comecei a acompanhar um relatório on-chain que estava ganhando destaque no Brasil. Isso me levou a iniciar algumas operações, utilizando parte do meu portfólio”, afirmou Mises Capital. Apesar de ainda acreditar na estratégia de hodl (manter os ativos a longo prazo), Mises Capital observou que era viável operar com base em certos indicadores e obter resultados expressivos com o Bitcoin em determinados momentos. Aposentado em Bitcoin Um conhecido do investidor mencionou de forma confidencial que ele tem operado esse ativo por cerca de dez anos, desde que se mudou para os Estados Unidos. Ao Livecoins, o investidor que preferiu não se identificar afirmou não desejar aparecer por motivos de segurança. “Ele construiu uma sólida carreira no mercado financeiro, mas eventualmente foi tomado pela inquietude. Vivendo nos EUA durante uma década de taxas de juros baixas, ele percebeu que algo estava errado. O Bitcoin foi a resposta mais clara que encontrou”, disse o conhecido. Indicadores cripto e análise quântica A estratégia adotada pelo investidor não identificado associado à Mises Capital envolveu a utilização do conhecido indicador MVRV, mas há outros indicadores on-chain que também são úteis para orientar investidores. Na prática, até mesmo figuras conhecidas no CryptoTwitter, como PlanB, têm explorado o trading como uma estratégia viável. PlanB, criador do modelo Stock to Flow (S2F), que avalia o valor de mercado em relação à oferta do ativo (estoque versus fluxo), recentemente colaborou com a exchange Bybit para oferecer a funcionalidade de copy trading. É interessante notar que a operação realizada pelo usuário da Mises Capital ocorreu na mesma exchange, com uma alavancagem de 25x. Veja também: Halving: evento fez Bitcoin alcançar 8.000%; o que vem por aí?

Halving: evento fez Bitcoin alcançar 8.000%; o que vem por aí?

A quantidade de Bitcoins produzidos diariamente está programada para diminuir de 900 para 450, o famoso Halving. Essa redução ocorre a cada quatro anos, com a próxima prevista para abril. Após a recente aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, a atenção do mercado voltou-se para o halving, uma atualização que está agendada para abril. Essa atualização corta pela metade a emissão da criptomoeda e é historicamente vista como um impulsionador significativo do preço do Bitcoin. No entanto, ainda resta saber se esse padrão se repetirá desta vez. O halving é uma parte do código do Bitcoin, criado por Satoshi Nakamoto, que ocorre a cada quatro anos para controlar a inflação e limitar o fornecimento da moeda digital. Atualmente, existem 19,6 milhões de Bitcoins em circulação, com um máximo de 21 milhões a serem atingidos por volta de 2140. Desde o início do Bitcoin, a quantidade de Bitcoins emitidos diariamente tem diminuído. Inicialmente, os mineradores podiam emitir 7.200 Bitcoins por dia. Após o primeiro halving, esse número caiu para 3.600, e assim por diante, até chegar a 900 atualmente. Com o próximo halving, essa quantidade será reduzida para apenas 450. Histórico O primeiro halving ocorreu em 28 de novembro de 2012, seguido por um aumento no preço do Bitcoin de 7.956% no ano seguinte. Após o segundo halving, em 9 de julho de 2016, o valor do Bitcoin subiu 270% nos 365 dias seguintes. Da mesma forma, após o terceiro halving, em 11 de maio de 2020, o BTC registrou um aumento de 533% durante o mesmo período. De acordo com analistas da empresa de auditoria Ernst & Young, esse aumento significativo é atribuído principalmente à redução na oferta de novas moedas, o que cria um déficit de oferta quando a demanda permanece estável ou aumenta. Halving do Bitcoin em 2024 O ditado do mercado financeiro, “Desempenho passado não é garantia de resultados futuros”, também se aplica ao Bitcoin, de acordo com José Gabriel Bernardes, sócio da Fuse Capital. Ele ressalta que é difícil prever um aumento de cinco vezes no preço do Bitcoin em um período tão curto apenas com base no halving. No entanto, acredita-se que, a longo prazo, o Bitcoin possa se consolidar ainda mais, atingindo valores entre US$ 100 mil e US$ 200 mil. Atualmente, o BTC estava sendo negociado em torno de US$ 73.000. A ProShares, uma emissora de ETFs, concorda que o halving não pode ser considerado isoladamente para prever o futuro da criptomoeda. Eles explicam que o Bitcoin é influenciado por diversas dinâmicas de mercado, tornando difícil atribuir variações de preço apenas a esses eventos específicos. Além disso, os dados empíricos sobre apenas três halvings são considerados bastante limitados pela empresa. É hora ou não de comprar Bitcoin? Segundo Erich Marinelli, analista de criptoativos da Genial, é vantajoso considerar investimentos em Bitcoin devido a uma perspectiva positiva de um a dois anos para todo o mercado de criptoativos. No entanto, ele enfatiza a importância de investir apenas o que se pode arriscar, pois o Bitcoin é um ativo de alto risco. Marinelli destaca que, apesar de uma visão otimista, correções de 30% a 40% são comuns ao longo do caminho para investimentos em criptomoedas. Portanto, ele aconselha cautela e não recomenda apostar tudo repentinamente, especialmente agora que o Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 70 mil. Complexidade e risco alto Quando questionado sobre o momento ideal para investir, é destacado que essa é uma questão complexa. Em uma perspectiva pessoal, é mencionado que atualmente não seria o momento ideal, pois o Bitcoin está atingindo seu pico máximo e ainda pode aumentar mais. No entanto, é ressaltado que investir em Bitcoin é uma atividade de alto risco. A sugestão é iniciar os investimentos gradualmente, aplicando pequenas quantias para evitar surpresas que possam impactar significativamente o patrimônio. Quanto às projeções para os próximos anos, é mencionado que é uma das previsões mais desafiadoras. É relevante lembrar que a produção de Bitcoins está programada para terminar em 2041. Veja também: Bitcoin rompe os US$ 73 mil; O que vem agora?

Bitcoin enfrentará “crise de liquidez” em 6 meses, projeta analista.

O CEO e fundador da empresa de inteligência de mercado CryptoQuant, Ki Young Ju, apresentou uma visão intrigante sobre o futuro do bitcoin em uma publicação recente. Ele ressaltou que a criptomoeda enfrentará, em seis meses, uma possível “crise de liquidez”, atribuindo isso ao aumento da demanda e ao esgotamento das unidades disponíveis nas mãos dos investidores que não pretendem vender. Segundo Ju, dados recentes mostram um saldo positivo significativo nos ETFs de bitcoin à vista, além de um grande volume de bitcoins mantidos por entidades como corretoras e mineradoras, especialmente nos Estados Unidos. Ele sugere que, se o atual influxo de investimentos continuar nos próximos meses, o mercado poderá enfrentar uma escassez de oferta, o que poderia impulsionar ainda mais o preço do BTC. A análise de Ju é respaldada por João Galhardo, analista da plataforma cripto Mynt, do BTG Pactual, que descreve a possível escassez de oferta como um “supply crunch”. Ele explica que esse fenômeno, caracterizado por uma discrepância entre oferta e demanda, poderia resultar em movimentos de alta intensos devido à pressão compradora. Embora Galhardo aponte que a previsão de Ju de que essa crise ocorrerá em seis meses pode não se concretizar devido à volatilidade do mercado e às estratégias dos investidores institucionais, ele reconhece que, enquanto os níveis de investimento nos ETFs de bitcoin permanecerem elevados, é provável que o BTC mantenha um desempenho positivo. No momento, o bitcoin está sendo negociado em níveis de preço nunca antes vistos desde 2021, ultrapassando recordes anteriores e estabelecendo novos picos em torno de US$ 72,9 mil. O cenário de alta demanda e potencial escassez de oferta destaca a crescente influência das instituições financeiras e o contínuo interesse dos investidores no mercado de criptomoedas. CEO da Galaxy Digital descarta a possibilidade de o Bitcoin (BTC) cair abaixo de US$ 50 mil. O Bitcoin (BTC) está em uma tendência positiva, atualmente sendo negociado em torno de US$ 73 mil. Segundo Mike Novogratz, fundador e CEO da Galaxy Digital, é improvável que o valor do BTC caia abaixo de US$ 50 mil, a menos que ocorra um evento de grande impacto. Novogratz atribui a recuperação do Bitcoin aos contínuos influxos de fundos negociados em bolsa (ETFs) de BTC recentemente aprovados nos EUA. Ele sugere que enquanto esses influxos permanecerem positivos, o preço do Bitcoin continuará aumentando. Em uma entrevista à CNBC nesta quarta-feira (13), o CEO da Galaxy Digital observou que quando esses influxos se tornarem negativos, uma correção significativa pode ocorrer. Ele ressaltou a especulação no mercado, indicando que em momentos como este, é necessário estar preparado para uma correção, embora ele não acredite que o Bitcoin voltará abaixo de US$ 50 mil a US$ 55 mil, a menos que algo drástico aconteça. Novogratz destacou uma mudança de mentalidade no mercado após a aprovação dos ETFs de Bitcoin, especialmente entre a geração Baby Boomer, que agora tem a oportunidade de investir em Bitcoin através de consultores de investimentos registrados. Além disso, outro fator que está impulsionando o aumento do Bitcoin é a relutância dos detentores em vender. Muitos estão avaliando seu patrimônio líquido em termos de quantos Bitcoins possuem, em vez de dólares. Com o Bitcoin em um “modo de descoberta de preço”, Novogratz expressa sua crença de que a moeda digital pode alcançar US$ 100 mil. Inclusão de Bitcoin em ETFs pode levar o preço a atingir US$ 280 mil em um prazo de três anos, segundo JMP Securities Um relatório sugere que produtos financeiros poderiam atrair US$ 220 bilhões em novos investimentos. A corretora JMP Securities prevê que os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin (BTC) possam receber esse montante nos próximos três anos. Com base nessa projeção otimista, o preço do BTC poderia quadruplicar, atingindo US$ 280 mil, impulsionado pela aplicação do capital adicional. Conforme um relatório divulgado nesta quarta-feira (13), a JMP Securities está confiante de que a exchange de criptomoedas Coinbase (COIN) está bem posicionada para tirar proveito desse crescimento exponencial. A corretora até aumentou seu preço-alvo para as ações da Coinbase, de US$ 220 para US$ 300, o que representa o valor mais alto entre os analistas de Wall Street. As ações da COIN subiram 2,6% após a divulgação desse relatório. Os analistas da JMP Securities explicaram que estimam que US$ 220 bilhões em novos fluxos entrarão nos ETFs nos próximos três anos, potencialmente impactando significativamente o preço do Bitcoin, considerando o efeito multiplicador do capital. Eles também observaram que, embora os ETFs de Bitcoin à vista tenham sido lançados há apenas dois meses, os fluxos de investimento já superaram as expectativas, alcançando US$ 10 bilhões. A JMP Securities argumenta que isso é apenas o começo e que os fluxos de investimento continuarão a crescer consideravelmente à medida que a aprovação dos ETFs marca o início de um processo gradual de alocação de capital em criptoativos. Veja também: Bitcoin: Previsão de US$ 1,5 milhão até 2027 pela Cathie Wood

Bitcoin: Previsão de US$ 1,5 milhão até 2027 pela Cathie Wood

O Bitcoin (BTC) continua a ser um tema de considerável interesse e especulação nos círculos financeiros e de investimento. Cathie Wood, que lidera a ARK Invest, uma gestora com mais de US$ 6 bilhões em ativos sob gestão, fez uma projeção audaciosa, sugerindo que o preço do Bitcoin ultrapassará significativamente a marca de US$ 1 milhão antes de 2030. Em uma entrevista recente concedida ao New Zealand Herald em 7 de março, Wood enfatizou o papel crucial do envolvimento institucional no impulsionamento do preço do BTC, especialmente após o lançamento dos primeiros ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. Desde então, o interesse das instituições por essa criptomoeda tem crescido exponencialmente. A aprovação sem precedentes de 11 ETFs de BTC à vista pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários e Bolsa) abriu as portas do mercado de Bitcoin, que estiveram fechadas por 15 anos. Wood observou, no entanto, que nenhum grande banco de investimento, incluindo Morgan Stanley e Bank of America, ainda aderiu plenamente ao movimento institucional de adoção da criptomoeda. “Nosso objetivo está acima disso; está muito acima disso, e com nossas novas expectativas para o envolvimento institucional, o preço incremental que assumimos para as instituições realmente mais que dobrou”. Cathie Wood, responsável pela ARK Invest Em dezembro de 2021, Wood previu que, se os investidores institucionais alocassem uma média de 5% de suas carteiras para o Bitcoin, isso poderia aumentar seu preço em cerca de US$ 500.000 a curto prazo. Atualmente, a executiva revisou sua previsão, considerando que os bancos de investimento continuarão a impulsionar o preço do Bitcoin, levando-o a atingir a marca de US$ 1,5 milhão até 2027. Essa nova perspectiva reflete a confiança crescente no potencial de valorização da criptomoeda, impulsionada pelo aumento do envolvimento institucional. Tirando a especulação do papel Em conjunto com a nova projeção, a ARK realizou a transferência de 110.896 ações em uma transação avaliada em mais de US$ 24 milhões para os fundos ARK Innovation ETF (ARKK), ARK Next Generation Internet ETF (ARKW) e Ark Fintech Innovation ETF (ARKF). A decisão de vender ocorreu após a valorização do Bitcoin, e também devido aos problemas operacionais enfrentados pela Coinbase devido ao aumento do tráfego na plataforma. Em outubro de 2023, o ETF ARK possuía cerca de 7 milhões de ações da corretora, mas agora sua participação foi reduzida quase pela metade. As especulações não param Wood não está sozinha em suas previsões otimistas. A Fidelity, uma gigante dos serviços financeiros, por exemplo, estima que o preço do BTC alcance US$ 100 mil até 2035 e US$ 1 bilhão até 2038. Além disso, o Standard Chartered Bank prevê que o preço do Bitcoin possa chegar a níveis próximos de US$ 200.000 até o final de 2025. O banco compara o ETF do Bitcoin ao primeiro ETF de ouro negociado em bolsa, observando que após seu lançamento em novembro de 2004, o preço do metal aumentou mais de quatro vezes nos sete anos seguintes. Bitcoin além da valorização Em um cenário de constante incerteza econômica, o Bitcoin emerge como uma alternativa sólida e confiável, capaz de preservar valor ao longo do tempo. Uma das razões fundamentais para o otimismo em torno dessa criptomoeda é sua comparação com o ouro. Muitos observadores consideram o Bitcoin como o “ouro digital” do século XXI, destacando algumas de suas características distintivas: Escassez: Similar ao ouro, ou até mais pronunciada, o Bitcoin possui um suprimento limitado. Com apenas 21 milhões de bitcoins programados para serem criados, essa característica intrínseca aumenta seu valor como reserva de riqueza. Portabilidade e Divisibilidade: O Bitcoin é altamente transferível e pode ser dividido em frações muito pequenas. Sendo puramente digital, é acessível a qualquer pessoa, independentemente do montante de investimento. Descentralização: Ao contrário do ouro, o Bitcoin não está sujeito a intermediários ou instituições financeiras. Sua rede descentralizada garante segurança e autonomia para cada investidor. Diante disso, não é de se admirar que cada vez mais investidores estejam considerando o Bitcoin não apenas como uma oportunidade de lucro, mas também como um meio de proteger seu patrimônio a longo prazo. As previsões de Cathie Wood e outros especialistas apenas corroboram o potencial desse ativo. Veja também: Criptomoedas – Cuidados que você deve ter em seus dispositivos para manuseá-las com segurança

Cathie Wood acredita que Bitcoin pode subir mais de 3.600%. Hora de comprar?

O Bitcoin acaba de atingir uma máxima histórica, mas Cathie Wood acredita que isso é apenas o começo. Este ano começou com força nos mercados. A narrativa eufórica em torno da inteligência artificial (IA) impulsionou o S&P 500 a níveis recordes. Não surpreendentemente, o Nasdaq Composite, focado em tecnologia, está acompanhando o movimento e estabelecendo seus próprios recordes. O que os investidores podem ter perdido, no entanto, é que não são apenas as ações que estão testemunhando um entusiasmo exagerado. A principal criptomoeda, o Bitcoin (BTC 1,49%), tem subido ultimamente. Embora o preço do BTC tenha, como sempre, flutuado dramaticamente no meio de sua recente alta, um investidor em particular vê um grande potencial de crescimento. A CEO da Ark Invest, Cathie Wood, recentemente estabeleceu uma meta de preço de US$ 2,3 milhões para o BTC, o que implica um aumento de mais de 3.600% em relação aos níveis atuais de negociação. Será este o momento de comprar Bitcoin? O preço do BTC subiu 60% até agora este ano. Em 5 de março, o Bitcoin atingiu brevemente uma máxima histórica, chegando a um preço ligeiramente acima de US$ 69.000. É importante notar, no entanto, que após seu pico breve, o preço do BTC caiu cerca de 10%. No entanto, Cathie Wood vê espaço para o Bitcoin continuar subindo – muito mais espaço. Vamos analisar quais fatores poderiam estar desempenhando um papel na recente movimentação de preços. A última previsão de Cathie Wood Em seu relatório anual “Grandes Ideias”, Wood delineou sua posição sobre por que o BTC poderia ter uma grande alta a partir dos níveis atuais de negociação. Essencialmente, assim como em qualquer outra classe de ativos, o preço do Bitcoin é determinado pela dinâmica de oferta e demanda. Mas o que torna o BTC único é que a criptomoeda tem uma quantidade finita de moedas que podem ser mineradas. Por esse motivo, o Bitcoin é percebido como escasso – semelhante a commodities como ouro. Wood argumenta que a alocação ideal da carteira para o BTC deve ser cerca de 19%. Se os US$ 250 trilhões de capital investível em todo o mundo fossem alocados para a exposição proposta por Wood ao BTC, o preço subiria significativamente. Mais especificamente, a alocação de cerca de US$ 48 trilhões para o fornecimento total de 21 milhões de Bitcoins implicaria um preço de US$ 2,3 milhões por moeda. Ainda dá para investir em Bitcoin? Entende-se como a previsão de Wood pode gerar um sentimento de FOMO em relação à criptomoeda. No entanto, para investidores de longo prazo, é mais relevante adotar uma perspectiva ampla. Uma das razões prováveis para o atual aumento do BTC é a iminência do próximo evento de halving, agendado para abril, o que reduzirá a taxa de crescimento do fornecimento de BTC. Além disso, no início deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) concedeu aprovação para uma série de ETFs de Bitcoin. A proposta desses ETFs é proporcionar aos investidores exposição ao Bitcoin sem necessidade de adquirir a moeda real. Ademais, alguns argumentam que os ETFs poderão atrair mais apoio dos investidores institucionais, conferindo legitimidade à criptomoeda. A percepção é que o Bitcoin está se beneficiando de dinâmicas de mercado mais amplas. Criptomoedas constituem uma classe de investimento distinta das opções tradicionais, como ações ou títulos. No entanto, mesmo investimentos alternativos podem atrair atenção anômala sem um motivo concreto e identificável. Essencialmente, considera-se o Bitcoin como predominantemente especulativo. O perfil risco-recompensa é difícil de justificar, especialmente dado que o mercado de criptomoedas ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento. Portanto, embora Wood possa estar correta em sua previsão, o tempo necessário para alcançar seu preço alvo proposto é incerto. Em vez de investir diretamente em Bitcoin, há outras maneiras de obter exposição com risco mitigado. Além dos ETFs, investir em empresas como Coinbase ou Robinhood pode proporcionar uma forma passiva e mais diversificada de participar do mercado de criptomoedas. Ademais, essas empresas oferecem outros produtos e serviços além da exposição ao Bitcoin. Recomenda-se evitar o Bitcoin por enquanto, apesar de ter estabelecido uma nova alta momentânea. Existem oportunidades de investimento mais prudentes, e é sensato evitar compras com base em projeções otimistas ou impulso. Antes de considerar investir em ações de Bitcoin, é prudente levar em consideração alguns fatores: A equipe de analistas do Motley Fool Stock Advisor identificou recentemente o que consideram ser as 10 melhores ações para os investidores comprarem agora… e o Bitcoin não estava entre elas. Essas 10 ações selecionadas têm potencial para gerar retornos expressivos nos próximos anos. É válido recordar quando a Nvidia entrou nessa lista em 15 de abril de 2005… Se um investidor tivesse destinado US$ 1.000 na época da recomendação, teria obtido US$ 567.788!* O Stock Advisor oferece aos investidores um plano de investimento claro e acessível para alcançar o sucesso, incluindo diretrizes sobre como construir uma carteira, atualizações regulares dos analistas e duas novas seleções de ações a cada mês. Desde 2002, o serviço Stock Advisor superou em mais de quatro vezes o retorno do S&P 500*. Veja também: Quem são os principais detentores de bitcoins no mundo?

O Que Acontece se o Bitcoin Atingir uma Máxima Histórica?

O que há de diferente desta vez na influência do crescimento do Bitcoin? ETFs, Wall Street e uma falta de influenciadores celebridades — por enquanto. Não é preciso que eu lhe diga que o bitcoin (BTC) tem estado em uma tendência de alta. A primeira e maior criptomoeda por capitalização de mercado subiu mais de 6% apenas nas últimas 24 horas, depois de ultrapassar um supostamente importante limiar psicológico de $65.000, de acordo com dados dos Índices CoinDesk. Agora está a uma curta distância de sua máxima histórica em torno de $69.000, vista pela última vez no final de 2021 — antes das coisas ruins acontecerem. Muitas pessoas, até mesmo insiders da indústria, ficaram surpresas com a ação do preço, dado o quão assombrosos eram os sentimentos de mercado em relação às criptomoedas apenas alguns meses atrás. Nem mesmo uma grande exchange como a Coinbase previu isso, já que um aumento na atividade de negociação causou (outra) interrupção. É uma surpresa suficiente para que algumas pessoas sintam-se hesitantes em dizer que este é o início de outro ciclo de alta, já que as coisas podem voltar tão rapidamente quanto o bitcoin subiu. Mas há diferenças legítimas que já distinguem este ciclo do ciclo de hype de 2020-21 — com o mercado em baixa eliminando alguns dos piores aspectos da indústria. É necessariamente o caso de que o interesse crescente em criptomoedas esteja ligado a fraudes, crimes e comportamentos embaraçosos? Embora seja perigoso afirmar isso, desta vez pode ser diferente. Primeiro, há a questão de vários bilhões de dólares: os fundos negociados em bolsa de bitcoin à vista continuarão a crescer. Os 10 fundos ativos viram entradas líquidas de $8 bilhões até agora, o que não só ajudou a legitimar novamente as criptomoedas, dada a participação de instituições financeiras confiáveis como BlackRock, Fidelity e Merrill Lynch do Bank of América, mas também colocou uma pressão significativa de compra sobre o commodity subjacente, o bitcoin. É possível que os ETFs tenham mudado a dinâmica do mercado, oferecendo uma maneira mais segura para as pessoas ganharem exposição. Se alguma coisa, esses ETFs provam que havia uma demanda latente por bitcoin de todos os cantos do mercado, desde investidores de varejo até indivíduos de alto patrimônio líquido pedindo exposição em criptomoedas aos seus bancos. O ETF de bitcoin da BlackRock, por exemplo, é o primeiro fundo a atingir $10 bilhões em ativos sob gestão tão rapidamente — e alguns dizem que os próximos $10 bilhões podem entrar ainda mais rápido. Mas a atenção do TradFi não está fixada apenas nos ETFs. Os produtos de derivativos de criptomoedas do Grupo CME, geralmente vistos como um indicador de interesse institucional, estão experimentando volumes recordes. Uma tendência semelhante ocorreu no último ciclo, onde o interesse em criptomoedas gera cada vez mais interesse de cada vez mais setores. Quanto mais as criptomoedas sobem, mais pessoas querem se envolver. Celebridades estão menos envolvidas com o Bitcoin Curiosamente, o ciclo atual não atraiu o mesmo nível de envolvimento de celebridades — pelo menos ainda não. Isso poderia ser um fator de não ter uma figura como Sam Bankman-Fried, que queria comprar a confiança pública na FTX bancando endossos de celebridades. É possível que o processo movido pela SEC contra Kim Kardashian ou o elenco de personagens que supostamente divulgaram o TRON sem divulgação mantenham Hollywood afastada. É claro que tudo isso pode mudar — mas, por enquanto, a falta de “influenciadores” é um desenvolvimento positivo considerando que pesquisas mostram o quão ruins tendem a ser seus “conselhos” de investimento. Da mesma forma, as vozes que dominaram o último ciclo — figuras como Alex Machinsky, BitBoy, Changpeng Zhao, Do Kwon, SBF, Su Zhu, etc. — em grande parte foram desacreditadas, e parece que este é um vácuo de poder que as criptomoedas esperam que permaneça vazio. Isso por si só pode ser um pensamento ilusório, e vale a pena considerar por que os influenciadores surgem em primeiro lugar. Uma teoria é que as criptomoedas têm influenciadores porque os preços das criptomoedas são auto reflexivos (também conhecida como “tecnologia do número sobe”), e alguém tende a surgir para coordenar a atenção para um projeto ou outro. Isso é amplificado, como a Bloomberg observa, pela capacidade dos traders de se endividarem, ganhando alavancagem para tentar maximizar os lucros nas negociações. Dado o montante de crédito já acumulado nos mercados de criptomoedas (o interesse aberto em futuros de bitcoin aumentou 90% desde o outono passado em plataformas como Binance, OKX e BitMEX, que podem ser alavancadas até 100 vezes) e a tremenda quantidade de capital fluindo em moedas meme como DOGE e SHIB, está claro que há pessoas suficientes procurando apostar grande desta vez também. Veja também: ETFs de Bitcoin: “Grandes Gestoras na Corrida”: BlackRock e Fidelity Lideram o Caminho

Bitcoin – Desvendando a Criptomoeda Pioneira

Mas afinal, o que é Bitcoin? O Bitcoin (BTC) é uma criptomoeda pioneira que introduziu um novo paradigma no mundo financeiro. Ele representa um sistema de dinheiro digital que opera de forma descentralizada e aberta, o que significa que não é controlado por nenhum governo ou banco central. Essa descentralização é uma das características mais distintivas do Bitcoin e é fundamental para sua operação. Em termos simples, a descentralização significa que não há uma autoridade centralizada que dite as regras ou controle a emissão e o valor do Bitcoin. Em vez disso, as transações são verificadas e registradas por uma rede de computadores distribuídos globalmente, conhecida como blockchain. Este livro-razão público é acessível a todos os participantes da rede e contém um registro permanente de todas as transações de Bitcoin que ocorreram desde o seu início. A tecnologia blockchain garante segurança e transparência em todas as operações financeiras realizadas com Bitcoin. Cada transação é verificada por uma rede de computadores independentes, conhecidos como mineradores, que validam e registram as transações em blocos que são encadeados sequencialmente. Uma vez registrado no blockchain, uma transação não pode ser alterada ou apagada, garantindo um histórico imutável e confiável de todas as atividades financeiras. Essa transparência e segurança oferecidas pela tecnologia blockchain tornam o Bitcoin uma forma confiável de realizar transações financeiras, sem a necessidade de intermediários ou instituições financeiras tradicionais. Isso significa que os usuários têm mais controle sobre seu próprio dinheiro e podem realizar transações de forma mais rápida, eficiente e econômica, sem comprometer a segurança ou a integridade de seus fundos. A Origem do Bitcoin O Bitcoin emergiu em 2009 como uma criação enigmática, lançada por um indivíduo ou um grupo de pessoas cuja identidade permanece um mistério até hoje, sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Esse momento não poderia ter sido mais oportuno, já que ocorreu em meio à turbulência da crise financeira global. Esta conjuntura tumultuada serviu como um catalisador para a percepção do Bitcoin como uma alternativa viável e, para muitos, irresistível ao sistema monetário tradicional. O surgimento do Bitcoin foi visto como um ato de desafio ao establishment financeiro, oferecendo uma visão de um sistema monetário mais equitativo, transparente e independente de governos e instituições financeiras tradicionais. Essa confluência de eventos não apenas deu origem a uma nova forma de moeda, mas também incitou um movimento que questionava profundamente os fundamentos do sistema financeiro global, moldando assim o futuro da economia digital. Montanha-Russa: A História do Bitcoin Desde seu surgimento, o Bitcoin tem sido uma montanha-russa emocional para os investidores e observadores atentos. Em 2011, o Bitcoin alcançou seu primeiro pico de valor significativo, capturando a atenção do mundo financeiro. Contudo, essa ascensão foi seguida por uma queda drástica, deixando muitos questionando a estabilidade e o futuro da criptomoeda. A partir de 2013, o Bitcoin ressurgiu com força renovada, capturando não apenas a imaginação dos entusiastas, mas também o interesse de investidores institucionais e governos. Durante esse período, experimentou uma série de valorizações expressivas, muitas vezes seguidas por quedas abruptas, refletindo a natureza volátil do mercado de criptomoedas. O ano de 2017 marcou um ponto culminante, com o Bitcoin atingindo um marco histórico ao alcançar quase US$ 20.000 por unidade, deixando o mundo financeiro em estado de espanto e abrindo caminho para uma onda de entusiasmo e especulação sem precedentes. Esse boom não só solidificou a posição do Bitcoin como um ativo financeiro de destaque, mas também elevou sua visibilidade e reconhecimento globalmente, preparando o terreno para uma nova era de adoção e integração das criptomoedas no cenário econômico global. Solidez em Terreno Incerto: Por que o Bitcoin é Seguro? A segurança do Bitcoin é uma das características mais destacadas da criptomoeda, sendo fundamentada em sua estrutura descentralizada e na inovadora tecnologia blockchain. A descentralização significa que não há uma autoridade central controlando o Bitcoin, o que torna mais difícil para hackers ou governos interferirem ou manipularem a rede. A tecnologia blockchain, por sua vez, é o alicerce do sistema, consistindo em um registro público distribuído e imutável de todas as transações realizadas. Cada bloco de transações é encadeado ao anterior, formando uma cadeia contínua e transparente de eventos, o que dificulta a alteração ou falsificação de registros. Além disso, a rede do Bitcoin é protegida por criptografia robusta, o que significa que as transações e os dados são codificados de forma complexa, tornando extremamente difícil para terceiros interceptarem ou comprometerem as informações transmitidas. Isso faz com que o Bitcoin seja altamente resistente a ataques cibernéticos e fraudes. Outro aspecto que contribui para a segurança e solidez do Bitcoin como investimento é o fato de que existe um limite máximo de Bitcoins que podem ser minerados, estabelecido em 21 milhões. Essa escassez artificial ajuda a proteger o valor da criptomoeda a longo prazo, pois impede a inflação descontrolada e assegura que a oferta de Bitcoin seja finita e previsível. Assim, os investidores podem confiar na previsibilidade do suprimento de Bitcoin, o que adiciona uma camada adicional de estabilidade ao investimento nessa criptomoeda. Vantagens do Bitcoin: Descubra os Benefícios Descentralização: O Bitcoin oferece maior liberdade e autonomia aos usuários, pois não é controlado por governos ou bancos. Transações Rápidas e Baratas: Geralmente, as transações em Bitcoin são mais rápidas e econômicas do que as moedas tradicionais. Segurança e Transparência: A tecnologia blockchain garante a segurança e transparência das transações. Potencial de Valorização: Com um histórico de valorização notável, o Bitcoin tem potencial para crescer em valor no longo prazo. Cuidados Essenciais ao Investir em Bitcoin Volatilidade: O Bitcoin é altamente volátil, o que significa que seu preço pode mudar drasticamente em pouco tempo. Regulamentação: A falta de regulamentação completa pode gerar incertezas para os investidores. Segurança: Armazenar Bitcoins em carteiras seguras é crucial para evitar perdas por roubo ou hacking. O Futuro do Bitcoin: Previsões e Possibilidades Apesar da incerteza que cerca o futuro do Bitcoin, uma parte significativa da comunidade de especialistas e analistas financeiros está otimista quanto ao seu potencial de crescimento a longo prazo.

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