Halving do Bitcoin aconteceu: Veja a reação da criptomoeda

Após a confirmação do halving, que corta pela metade a recompensa por bloco minerado de BTC, o Bitcoin (BTC) registrou uma queda de 1,83%, sendo cotado a US$ 63,803. Investidores estavam ansiosos pelo evento devido ao seu histórico impacto nos preços. Agora, a recompensa por bloco minerado diminuirá de 6,25 BTC para 3,125 BTC, seguindo a mesma proporção dos halvings anteriores. Este é o quarto halving do Bitcoin, um evento programado que ocorre a cada quatro anos ou a cada 210.000 blocos minerados, visando eventualmente limitar a oferta total de bitcoins em 21 milhões, previsto para 2140. Os halvings anteriores foram marcados por reduções similares: Em 28 de novembro de 2012, a recompensa caiu de 50 para 25 BTC, com o preço do BTC cotado em US$ 12. Em 9 de julho de 2016, a recompensa diminuiu de 25 para 12,5 BTC, com o preço em US$ 650. Em 11 de maio de 2020, ocorreu o último halving, reduzindo a recompensa de 12,5 para 6,25 BTC, quando o preço já havia aumentado para US$ 8.821,00. Este processo é parte de uma programação estabelecida pelo criador do Bitcoin, conhecido como Satoshi Nakamoto, visando regular a oferta e imitar os princípios de escassez dos ativos do mundo real. Como o halving do Bitcoin afeta mineradores? O processo de halving resulta na redução pela metade dos ganhos dos mineradores, ao passo que os custos operacionais permanecem estáveis ou podem até aumentar. Adicionalmente, é previsto um aumento na dificuldade da mineração dos blocos. Acredita-se que, com todos esses elementos combinados, a atividade de mineração possa se tornar insustentável para os participantes. No entanto, devido à possibilidade de aumento no valor do BTC entre os halvings, é provável que mais mineradores optem por permanecer no mercado. Desde a aprovação dos ETFs de Bitcoin pela SEC dos EUA em janeiro deste ano, a criptomoeda teve uma valorização de cerca de 50%. Bitcoin completa o 4º ‘halving’, reduz emissão e abre novo momento para ativos digitais O bloco de número 840 mil foi minerado, marcando o tão aguardado halving do Bitcoin (BTC) nesta sexta-feira (19). Agora, o blockchain passa a emitir 3,125 unidades da criptomoeda por bloco descoberto pelos mineradores, em comparação com as 6,25 BTCs anteriores. O halving é um evento recorrente que ocorre a cada 210.000 blocos, e o Bitcoin já passou por quatro deles: em 2012, 2016, 2020 e agora em 2024. Quando foi lançado em 2008, a recompensa para os mineradores por bloco era de 50 BTCs. Com base em um preço de cerca de US$ 64 mil por Bitcoin, o valor em que predominantemente foi negociado nesta sexta-feira, o minerador que descobrir um novo bloco receberá… Embora especialistas esperem que o BTC aumente de valor, não atribuem isso diretamente ao corte na oferta. Segundo eles, a última notícia que realmente impactou o preço do bitcoin foi a aprovação dos ETFs. O halving pode, no médio prazo, contribuir para a criação de uma crise de liquidez, pois a demanda pode superar a oferta, conforme observado em outras ocasiões. Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, destaca a importância do halving para a indústria de criptomoedas ao reforçar a escassez da moeda digital. No entanto, ele ressalta que fatores externos, como a política monetária americana, possuem um potencial maior de impacto nas cotações. Mineração O efeito diluidor da mineração de Bitcoin demonstra uma redução notável a cada halving. Comparando o número de tokens extraídos após o primeiro halving, que representou 50% do Bitcoin em circulação na época, os dados compilados pela Bloomberg indicam que a nova oferta no próximo ciclo será de apenas 3,3%. No entanto, o otimismo em relação ao Bitcoin no curto prazo pode ser moderado por fatores macroeconômicos, como as indicações do Federal Reserve de que os cortes nas taxas de juros estão pausados e os conflitos no Oriente Médio, conforme apontado por Edward Chin, cofundador da Parataxis Capital. “É provável que haja uma desaceleração um pouco no próximo trimestre até que haja mais clareza nos aspectos macroeconômicos”, observou Chin. “Durante esse período, os fluxos de fundos do ETF provavelmente continuarão sendo o principal impulsionador do preço.” Prevê-se que o principal impacto do halving recairá sobre as empresas de mineração de Bitcoin, em vez do preço real da criptomoeda. Veja também: Bitcoin e Cassinos : Cinco sites onde você pode jogar com criptomoedas

Bitcoin e Cassinos : Cinco sites onde você pode jogar com criptomoedas:

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Cassinos com Bitcoin: como funcionam essas plataformas Notamos em nossa análise que há uma variedade de cassinos operando no Brasil que aceitam Bitcoin. Isso significa que os jogadores têm a opção de utilizar esta moeda virtual, que é amplamente reconhecida e utilizada atualmente. O funcionamento de um cassino que aceita criptomoedas é bastante semelhante aos tradicionais. Os usuários podem apostar em uma variedade de jogos, como caça-níqueis, crash, baccarat, roleta, entre outros. A principal diferença está na possibilidade de realizar depósitos utilizando Bitcoin e outras moedas similares. O processo de enviar valores em Bitcoin para um cassino que aceita criptomoedas é relativamente simples. Após solicitar um depósito padrão, os usuários selecionam a opção “Criptomoedas” e escolhem o tipo de moeda que desejam enviar. Em seguida, eles inserem o valor e escaneiam o QR Code gerado. Para completar o processo, o usuário precisa abrir o aplicativo onde possui suas criptomoedas, como Bitcoin, e enviar o valor exato solicitado para o depósito. Uma vez feito isso, eles podem acessar os jogos disponíveis no cassino que aceita Bitcoin e outras criptomoedas e realizar suas apostas. Além disso, é interessante observar que alguns cassinos oferecem a opção de pagamento via Pix, que é um método mais popular no Brasil. Isso proporciona aos jogadores uma alternativa conveniente de realizar transações financeiras. Existem cassinos com criptomoedas no Brasil? Sim, já é possível encontrar diversos cassinos que aceitam criptomoedas operando no país. De fato, o uso dessas moedas digitais tem se expandido consideravelmente, proporcionando aos jogadores a oportunidade de utilizar diferentes tipos de moedas em suas atividades de jogo. Essas plataformas funcionam de maneira semelhante aos cassinos tradicionais, oferecendo uma ampla variedade de jogos, tanto os clássicos quanto os jogos ao vivo. No entanto, é crucial que os jogadores escolham apenas os cassinos confiáveis e seguros, mesmo com a abundância de opções que aceitam Bitcoin. Com base nesse critério, elaboramos uma lista abrangente. Melhores opções de cassino com Bitcoin e criptomoedas No Brasil, já é possível encontrar uma variedade de cassinos que aceitam Bitcoin e outras criptomoedas. Essas plataformas estão ganhando destaque devido à crescente demanda dos jogadores por utilizar essas moedas virtuais para apostar. Para ajudar na escolha, elaboramos uma lista com as cinco principais opções de cassinos que aceitam criptomoedas. Vale ressaltar que essa seleção foi feita pela nossa equipe editorial e, portanto, é subjetiva. Fique à vontade para explorar outras opções de plataformas disponíveis. 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Para mais informações, consulte o site oficial do 1xBet. Stake Dentro da seleção de cassinos que aceitam criptomoedas, a Stake se destaca por sua dedicação primordial a essas moedas digitais, as quais estão disponíveis em uma variedade de tipos. Na plataforma, os clientes têm a opção de apostar usando Bitcoin, Ethereum, Tron, Dogecoin e diversas outras criptomoedas. O catálogo da Stake oferece uma variedade de jogos originais, ao vivo, lançamentos e uma ampla gama de provedores disponíveis. Para obter mais detalhes sobre os jogos e serviços oferecidos, os jogadores podem visitar a página oficial da Stake. F12 bet Essa empresa é uma das mais populares entre os brasileiros, sendo procurada tanto para apostas esportivas quanto para jogos de cassino. Durante nossa pesquisa, observamos que ela oferece opções de depósito com criptomoedas, o que a inclui na lista de cassinos que aceitam Bitcoin. Os jogadores registrados neste cassino têm a oportunidade de apostar com criptomoedas em uma variedade de jogos, incluindo Aviator, Fortune Tiger, Mines, Fortune Mouse e muitos outros. Para uma visão completa dessa plataforma e de seus serviços, recomendamos visitar a página oficial. Sportsbet io Apesar de sua reputação nas apostas esportivas, esta empresa também dedica atenção aos jogos de cassino. De fato, as rodadas nesta categoria podem ser realizadas através de depósitos feitos com várias criptomoedas, além do Bitcoin. Os jogadores têm a flexibilidade de apostar com criptomoedas tanto em dispositivos móveis quanto em computadores. Os usuários de dispositivos móveis podem acessar a plataforma através da versão móvel do site ou do aplicativo, que é compatível com Android. Na plataforma, há uma seleção diversificada de jogos populares. Por exemplo, Gates of Olympus 100, Sweet Bonanza, Fortune Tiger, entre outros. Convidamos você a visitar o site para descobrir quais criptomoedas são aceitas, explorar as promoções semanais e outros recursos oferecidos pela plataforma. BC Game A BC Game é reconhecida por seu foco exclusivo em criptomoedas, o que a torna

Bitcoin: No dia de sua estreia, 7,4 mil contratos futuros de BTC são transacionados na B3

O recém-lançado contrato futuro de Bitcoin pela B3, divulgado na última quarta-feira, 17, registrou um total de 7,4 mil transações em seu primeiro dia de operação, conforme anunciado pela própria instituição. Cerca de 11 mil ordens de compra ou venda foram recebidas de investidores. Marcos Skistymas, diretor de Produtos Listados da B3, ressaltou a oportunidade oportuna para negociar o Bitcoin no mercado futuro, destacando o iminente halving e a consequente influência no preço da criptomoeda. Ele enfatizou que agora o mercado dispõe de um instrumento adequado para gerenciar ou explorar essas expectativas de variação de preço. Juca Andrade, vice-presidente de produtos e clientes da B3, também comentou sobre a demanda significativa pelo produto, destacando sua importância especialmente durante a semana do halving da criptomoeda, um evento crucial no mercado. Ele observou que os produtos relacionados às criptomoedas estão despertando interesse dos investidores, citando os ETFs e BDRs relacionados à temática já disponíveis na bolsa, e indicou a continuidade do desenvolvimento desses produtos em parceria com o mercado. Como negociar futuros de bitcoin na B3? A B3 anunciou que a negociação dos contratos futuros de Bitcoin estará disponível das 9h às 18h30 em dias úteis. Esses contratos têm como referência o índice Nasdaq Bitcoin Reference PriceTM Index (NQBTCTM). Cada contrato representa 0,1 bitcoin, equivalente a 10% do valor da criptomoeda em reais, e tem vencimento mensal. Segundo a B3, a liquidação desses contratos é exclusivamente financeira, o que significa que não envolve a compra e venda direta de criptomoedas. Os resultados financeiros das negociações são baseados na variação de preço do bitcoin. Ao negociar contratos futuros de bitcoin, o investidor concorda em comprar ou vender uma determinada quantidade do ativo digital em uma data futura por um preço pré-determinado. Na B3, a margem mínima para esses contratos é de R$ 100. JPMorgan adverte que o preço do bitcoin está em território de “sobrecompra”, indicando possíveis quedas após o halving. Analistas do JPMorgan expressam a opinião de que o bitcoin está em um estado de “sobrecompra” e podem ocorrer quedas devido às vendas por parte dos mineradores após o halving. A proximidade do halving do bitcoin tem gerado grande expectativa entre investidores e especialistas do mercado, prevendo potenciais aumentos no preço da criptomoeda. Contudo, uma análise conduzida pelo JPMorgan sugere que o valor do bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, poderá declinar logo após o evento. O estudo realizado pelo banco identificou que o bitcoin ainda é considerado “sobrecomprado”, conforme indicado pela análise dos contratos futuros em aberto da criptomoeda. Por que o bitcoin pode cair após o halving? O JPMorgan sustenta que o preço atual do bitcoin, ultrapassando os US$ 61 mil, ainda está acima do nível ajustado pelo banco, que o equipara ao ouro, fixando-o em US$ 45 mil, juntamente com seu custo de produção projetado de US$ 42 mil após o halving. Após o Goldman Sachs e o BTG Pactual destacarem as diferenças nos cenários macroeconômicos dos halvings anteriores, o JPMorgan também observa que o financiamento de capital de risco permanece moderado no setor de criptomoedas, apesar do otimismo recente. Os analistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou do gigante bancário afirmam que o maior impacto do halving será sentido pelas empresas de mineração. “Prevemos uma queda significativa no hashrate à medida que os mineradores de bitcoin menos lucrativos deixam a rede, resultando em uma consolidação entre os mineradores, com uma participação mais alta para os mineradores de bitcoin listados publicamente”, escreveram. “E após o evento de redução pela metade, é provável que algumas empresas de mineração de bitcoin busquem diversificar para regiões de baixo custo de energia, como a América Latina ou a África, para aproveitar os valores residuais de suas plataformas de mineração ineficientes, que, de outra forma, ficariam inativas”, acrescentou o relatório. Veja também: Halving do Bitcoin: o evento mais esperado

Contratos Futuro de Bitcoin agora disponíveis para negociação na Bolsa do Brasil

A Bolsa brasileira lança contrato futuro de Bitcoin com vencimento mensal A partir desta quarta-feira (17), a B3 inaugura o mercado de contratos futuros de Bitcoin. Estes contratos, com vencimento mensal, estarão disponíveis para negociação das 9h às 18h30. Diferentemente das transações diretas de criptomoedas, esses contratos serão liquidados exclusivamente financeiramente. O novo produto assemelha-se aos minicontratos de índice e dólar, seguindo o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC), conforme já indicado desde 2022. O vencimento ocorrerá sempre na última sexta-feira do mês. Cada contrato representará 0,1 bitcoin, aproximadamente 10% do valor da criptomoeda em reais. Para os investidores de varejo, será necessária uma margem mínima de R$ 100 por contrato. As negociações financeiras basear-se-ão na variação de preço do Bitcoin e contarão com formadores de mercado desde o início, auxiliando na liquidez e na formação de preços. De acordo com a B3, o Futuro de Bitcoin oferecerá aos investidores uma opção para proteger-se das flutuações de preço da criptomoeda. Além disso, a Bolsa já disponibiliza 14 ETFs, incluindo um BDR de ETFs, relacionados ao mercado de criptomoedas para os investidores negociarem. Contratos Futuros de Bitcoin A estreia do contrato futuro de Bitcoin vem após a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 28 de março. No entanto, o lançamento deste derivativo enfrentou alguns atrasos, com o órgão regulador demorando para autorizar a negociação. Inicialmente planejado para junho do ano passado, o lançamento foi adiado para o segundo semestre e, posteriormente, para 2024. Em uma entrevista ao InfoMoney, Marcos Skistymas, diretor de produtos listados da B3, explicou que o lançamento do contrato futuro de Bitcoin é impulsionado principalmente por três motivos: oferecer aos clientes a oportunidade de realizar hedge nas negociações da principal criptomoeda, atender à demanda por produtos relacionados a criptoativos em plataformas reguladas e a iniciativa da própria B3 de ampliar sua oferta de produtos diferenciados. Skistymas destaca que o contrato futuro de Bitcoin permitirá que investidores operem a criptomoeda com certa proteção. O uso de hedge com futuros envolve a compra ou venda desses contratos para fixar previamente o preço de um ativo, protegendo-se contra oscilações adversas de preço. Assim, investidores e empresas têm a possibilidade de gerenciar o risco das flutuações de preços em suas operações ou investimentos. Mais institucionais Prevê-se que a introdução desta ferramenta também contribuirá para aumentar a participação de investidores institucionais no mercado de criptomoedas da B3, uma vez que alguns desses investidores só podem operar com determinado nível de proteção devido a questões de conformidade regulatória. Atualmente, de acordo com informações da empresa, todos os produtos relacionados ao Bitcoin disponíveis na plataforma movimentam cerca de R$ 100 milhões por dia, sendo que metade desse valor é proveniente de investidores individuais. “Observamos uma demanda proveniente de diversos tipos de investidores. Tanto investidores individuais demonstram interesse em negociar o contrato futuro de Bitcoin quanto clientes institucionais desejam posicionar-se no mercado regulamentado, buscando maior segurança”, afirma o diretor da B3. A operadora da bolsa prevê que o novo lançamento abrirá caminho para a oferta de opções de Bitcoin em breve, utilizando o contrato futuro como base para determinar os valores de vencimento. Além disso, de acordo com Skistymas, os produtos relacionados ao Bitcoin servem como um teste preliminar para eventual disponibilização de produtos semelhantes envolvendo novas moedas no futuro. B3 avança em novos produtos É importante ressaltar que a B3 tem estado ativa em uma série de lançamentos recentes. Menos de um mês atrás, em colaboração com a S&P Dow Jones, a empresa lançou o VIX Brasil. Além disso, há diversos produtos em desenvolvimento pela companhia. “Estamos trabalhando em um horizonte de 12 a 18 meses com foco em commodities, taxas de juros, câmbio e empréstimos, entre outros. No que diz respeito aos mercados de ações, continuamos concentrados no desenvolvimento de opções semanais, ampliando a liquidez além dos ativos offshore”, explica Skistymas, mencionando também a futura disponibilização de opções relacionadas ao Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, o diretor destaca os esforços contínuos da B3 na implementação de soluções de blocos, visando oferecer aos investidores profissionais a capacidade de negociar grandes volumes de ações sem impactar significativamente o mercado. Adicionalmente, a B3 está em discussões com a CVM para avaliar a possibilidade de estender o horário do after market até as 21h30. Como negociar o futuro de bitcoin? No mercado futuro, os investidores comprometem-se a adquirir ou vender um ativo específico em uma data futura, a um preço predeterminado, alinhado com seu perfil de risco e estratégia. Para negociar o contrato futuro de bitcoin, os investidores de varejo deverão disponibilizar uma margem mínima de R$100 por contrato à corretora. Aqueles que mantiverem posições nos contratos até o final do pregão deverão depositar 50% do valor do contrato como margem de garantia. O depósito da margem de garantia é uma medida para garantir o cumprimento das obrigações financeiras por ambas as partes da operação. Além disso, no mercado futuro, são realizados ajustes diários de acordo com a variação do preço do contrato durante o pregão. Esses ajustes significam que o valor dos contratos será ajustado diariamente até a data de vencimento. Veja também: Como o Bitcoin poderia impactar a inclusão financeira entre grupos minoritários

Bitcoin: O nascimento da cripto revolucionária: A visão de Satoshi Nakamoto

O nascimento do Bitcoin foi um marco na história das finanças e da tecnologia. A visão de Satoshi Nakamoto, revelada no whitepaper, desafiou as estruturas tradicionais do sistema financeiro e abriu caminho para uma nova era de transações digitais. No whitepaper, Nakamoto descreveu o Bitcoin como um sistema de dinheiro eletrônico ponto-a-ponto, baseado em criptografia e que funcionava de forma descentralizada. Ele propôs a criação de uma rede de computadores interconectados, chamada de blockchain, que registraria todas as transações de forma transparente e imutável. Essa ideia revolucionária atraiu a atenção de entusiastas da tecnologia e pessoas interessadas em uma forma alternativa de dinheiro. O Bitcoin permitia que as transações fossem realizadas de forma rápida, segura e sem a necessidade de intermediários. Além disso, a moeda digital era escassa, com um limite máximo de 21 milhões de bitcoins a serem minerados. Ao longo dos anos, o Bitcoin ganhou popularidade e se tornou uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional. Empresas e indivíduos começaram a adotar a criptomoeda como forma de pagamento, e surgiram diversas exchanges onde as pessoas podiam comprar e vender bitcoins. Apesar do sucesso do Bitcoin, a identidade de Satoshi Nakamoto continua sendo um mistério. O pseudônimo foi usado apenas para publicar o whitepaper e se comunicar com a comunidade Bitcoin nos primeiros anos. Desde então, Nakamoto desapareceu e nunca mais foi visto ou ouvido. Apesar da ausência de Nakamoto, a visão por trás do Bitcoin continua a inspirar inovações no campo das criptomoedas e da tecnologia blockchain. O Bitcoin abriu as portas para uma nova forma de pensar sobre o dinheiro e a confiança, e seu impacto na sociedade ainda está sendo explorado. Além disso, Nakamoto também acreditava que o sistema financeiro tradicional era extremamente lento e ineficiente. Ele observou que as transações internacionais muitas vezes levavam dias para serem processadas e envolviam taxas exorbitantes. Nakamoto viu o potencial do Bitcoin para resolver esses problemas, permitindo transações instantâneas e de baixo custo em qualquer lugar do mundo. Outro aspecto importante da visão de Nakamoto para o Bitcoin era a descentralização. Ele argumentou que um sistema controlado por uma única autoridade central estava sujeito a corrupção e manipulação. Ao contrário, o Bitcoin permitiria que os usuários tivessem controle total sobre seu próprio dinheiro, sem a necessidade de confiar em terceiros. Além disso, Nakamoto acreditava que o Bitcoin poderia ser uma solução para a exclusão financeira. Ele observou que muitas pessoas ao redor do mundo não tinham acesso a serviços bancários básicos devido a barreiras geográficas, burocráticas ou econômicas. Com o Bitcoin, qualquer pessoa com acesso à internet poderia participar do sistema financeiro global, independentemente de sua localização ou status socioeconômico. Em suma, a visão de Nakamoto para o Bitcoin era revolucionária. Ele imaginou um sistema financeiro transparente, seguro, eficiente, descentralizado e inclusivo. Embora o Bitcoin tenha enfrentado desafios e críticas ao longo dos anos, muitos acreditam que a visão original de Nakamoto continua a ser o núcleo do potencial disruptivo da criptomoeda. A implementação do Bitcoin Após a publicação do whitepaper, Nakamoto começou a trabalhar no desenvolvimento do software necessário para implementar o Bitcoin. Em 2009, o primeiro bloco da blockchain do Bitcoin, conhecido como “bloco gênese”, foi minerado por Nakamoto, marcando o início oficial da rede Bitcoin. Uma das características mais importantes do Bitcoin é o processo de mineração, que é a forma como novas moedas são criadas e transações são verificadas. Os mineradores usam seu poder computacional para resolver problemas matemáticos complexos, e aqueles que encontram a solução correta são recompensados com novos bitcoins. Ao longo dos anos, o Bitcoin ganhou popularidade e atraiu a atenção de investidores, entusiastas de tecnologia e até mesmo governos. O valor do Bitcoin aumentou significativamente, tornando-se uma forma de investimento lucrativa para muitos. A implementação do Bitcoin foi um marco na história das criptomoedas. Nakamoto criou um sistema descentralizado que permite transações seguras e anônimas, sem a necessidade de intermediários. Isso tornou o Bitcoin uma alternativa viável aos sistemas financeiros tradicionais, que muitas vezes são lentos, caros e burocráticos. O processo de mineração também desempenha um papel fundamental no funcionamento do Bitcoin. Os mineradores não apenas criam novas moedas, mas também garantem a segurança e a integridade da rede. Ao resolver problemas matemáticos complexos, os mineradores estão protegendo a blockchain do Bitcoin contra ataques e manipulações. A popularidade do Bitcoin também levou ao surgimento de outras criptomoedas, conhecidas como altcoins. Essas moedas digitais são baseadas em tecnologias semelhantes ao Bitcoin, mas com algumas modificações e melhorias. Algumas altcoins têm características específicas, como maior privacidade ou velocidade de transação mais rápida. No entanto, apesar do sucesso do Bitcoin e das criptomoedas em geral, ainda existem desafios a serem superados. A volatilidade dos preços, a falta de regulamentação e a possibilidade de uso indevido por criminosos são algumas das preocupações associadas às criptomoedas. No entanto, muitos acreditam que esses desafios podem ser superados com o tempo, à medida que a tecnologia e a aceitação das criptomoedas continuam a crescer. Além disso, o legado de Satoshi Nakamoto vai além da tecnologia blockchain. Sua criação do Bitcoin também trouxe à tona questões importantes sobre a natureza do dinheiro e o papel dos governos na economia. A moeda digital descentralizada desafiou o monopólio dos bancos centrais e permitiu transações financeiras diretas entre indivíduos, sem a necessidade de intermediários. Essa ideia revolucionária de uma moeda digital peer-to-peer tem o potencial de transformar completamente o sistema financeiro global. Com o Bitcoin, as transações podem ser realizadas de forma rápida, segura e com taxas muito mais baixas do que as oferecidas pelos bancos tradicionais. Além disso, a tecnologia blockchain garante a transparência e a imutabilidade das transações, o que aumenta a confiança dos usuários no sistema. O uso do Bitcoin nas mais diversas áreas À medida que mais pessoas e empresas adotam o Bitcoin e a tecnologia blockchain, surgem novas oportunidades e desafios. Empresas estão explorando maneiras de usar a tecnologia para melhorar a eficiência dos processos, reduzir custos e aumentar a segurança. Por exemplo, no setor de

Bitcoin: Como funciona um empréstimo do BTC?

Como funciona um empréstimo Bitcoin?

O Bitcoin emergiu como um dos ativos mais bem-sucedidos ao longo da última década, superando o desempenho do S&P 500, das obrigações empresariais de alto rendimento e até mesmo do ouro em 2023, registrando um aumento de até 156% em apenas um ano. Atualmente, a demanda pelo Bitcoin está alcançando níveis sem precedentes, principalmente devido à aprovação de novos ETFs de Bitcoin à vista, o que gerou um significativo interesse institucional. Apesar de ser reconhecido como um ativo volátil e arriscado, o Bitcoin continua sendo um investimento altamente rentável, especialmente para aqueles que entraram no mercado em seus estágios iniciais. Inicialmente lançado em 2009 com pouco ou nenhum valor, seu preço atingiu a marca de US$ 0,10 em 2010. Em 2013, alcançou um pico de US$ 250, o que representa um crescimento astronômico de 250.000% para os primeiros investidores. Aqueles que investiram em 2017 testemunharam ganhos de mais de 6.700% até 2024, com o preço do ativo chegando brevemente a US$ 70.000 recentemente. Diante desse crescimento impressionante, não é surpreendente que muitos investidores vejam o Bitcoin como uma oportunidade de investimento de longo prazo, optando por “HODL” até que atinja novos recordes de preço. No entanto, os detentores de BTC a longo prazo enfrentam desafios quando precisam de liquidez. Às vezes, são obrigados a vender parte de suas participações para cobrir despesas ou necessidades financeiras urgentes, o que reduz seu potencial de ganhos a longo prazo. Além disso, quando buscam recomprar o Bitcoin, muitas vezes o fazem a um preço mais alto do que o original. Mas e se houvesse uma maneira de acessar fundos sem vender seus Bitcoins? Os empréstimos de Bitcoin oferecem uma solução, permitindo o acesso à liquidez sem abrir mão dos ativos. Como funcionam esses empréstimos? Neste contexto, exploramos a mecânica única por trás dos empréstimos de Bitcoin, discutindo como a principal criptomoeda mundial está transformando o mundo das finanças para além do comércio, oferecendo alternativas para garantir empréstimos enquanto se mantém o acesso a potenciais retornos mais elevados no futuro. Compreendendo os empréstimos de Bitcoin e criptografia Os empréstimos Bitcoin representam uma forma de financiamento no mundo das criptomoedas. As plataformas de empréstimo criptográfico possibilitam que os detentores de BTC obtenham empréstimos usando seus ativos como garantia. Além disso, oferecem a oportunidade de emprestar seus bitcoins para receber juros em recompensas criptográficas. Desde 2020, essas plataformas começaram a ganhar considerável tração, expandindo-se para administrar bilhões em Valor Total Bloqueado (TVL) em várias plataformas. Esses empréstimos criptográficos podem ser divididos em dois principais componentes: os depósitos criptográficos que rendem juros e os próprios empréstimos. Os depósitos nestas plataformas funcionam de maneira similar às contas bancárias tradicionais, permitindo que os usuários depositem BTC e ganhem juros sobre esses depósitos. A plataforma pode então usar esses fundos depositados para emprestar a mutuários ou para outros investimentos, seguindo uma lógica semelhante à operação de um banco. Geralmente, os empréstimos criptográficos são oferecidos como produtos garantidos, o que significa que os usuários devem depositar uma porcentagem mínima de garantia, geralmente de 100% a 150%, para acessar o empréstimo. Esse requisito de garantia excessiva visa mitigar o risco associado aos empréstimos. Como garantir um empréstimo Bitcoin Um empréstimo garantido por Bitcoin é um acordo em que o BTC é usado como garantia para um empréstimo em dólares americanos. Para obter esse tipo de empréstimo, você deposita BTC em uma plataforma de empréstimo como garantia e, em troca, recebe um empréstimo em stablecoin ou dólares americanos. O processo dos empréstimos garantidos por Bitcoin é similar aos empréstimos garantidos tradicionais, exceto que o BTC é utilizado como garantia. Esses empréstimos eliminam a necessidade de extensas verificações de crédito e envolvem etapas como criação de conta, integração breve, upload de chave e solicitação de empréstimo. Em plataformas descentralizadas, o processo pode ser ainda mais simplificado. Assim que seu depósito de BTC for confirmado na blockchain, dólares americanos ou o equivalente em stablecoin serão transferidos para sua conta bancária ou carteira criptografada. Os juros do empréstimo são pagos em intervalos regulares, como a cada 30 dias, e continuam até o vencimento do empréstimo. O pagamento final dos juros e o valor do principal serão devidos na data de vencimento. O montante que você recebe é determinado pelo valor de suas participações em BTC e pela relação Loan-to-Value (LTV) da plataforma. O índice LTV é calculado com base nos fatores de risco associados à volatilidade do mercado criptográfico. Se o valor do Bitcoin diminuir, a plataforma pode exigir que você adicione mais garantias para manter o valor do empréstimo. Se você não adicionar mais garantias, corre o risco de ter suas participações em BTC liquidadas. Fatores a serem considerados ao solicitar um empréstimo garantido por Bitcoin Os empréstimos Bitcoin não são isentos de risco. Embora ofereçam muitos benefícios, considere o seguinte antes de decidir emprestar seus ativos em BTC: Riscos associados à rehipoteca Alguns credores que lidam com Bitcoin seguem processos semelhantes aos bancos, o que implica que o BTC que você deposita pode ser objeto de uma nova hipoteca. A rehipoteca é o procedimento no qual os ativos dos clientes depositados como garantia são emprestados novamente. Dessa forma, o BTC fica exposto a riscos. A plataforma de empréstimo, por sua vez, gera juros ao utilizar os ativos digitais dos clientes para várias finalidades, incluindo empréstimos adicionais. Alguns provedores de empréstimos com respaldo em Bitcoin emprestam os bitcoins dos clientes a terceiros. Com a rehipoteca, o credor obtém juros tanto dos pagamentos de juros do mutuário quanto do produto do empréstimo da garantia BTC a outras partes. Uma parte dos juros é então repassada ao mutuário em dólares americanos por meio de uma taxa de juros ligeiramente reduzida. No entanto, parte ou até mesmo a totalidade da garantia do mutuário está em risco. Muitos mutuários não estão cientes do risco de contraparte associado aos empréstimos garantidos pelo BTC. Suas participações estão sujeitas a várias camadas de risco de contraparte. Quando os credores re-hipotecam as garantias, eles expõem os mutuários ao risco caso uma das partes

Próximo halving do Bitcoin (BTC) será diferente de tudo que já vimos? Entenda

O halving do Bitcoin (BTC) está se aproximando e as expectativas do mercado estão em ascensão. Previsto para ocorrer no final de abril, especificamente no dia 20, este evento implicará na redução pela metade da oferta da criptomoeda. Em paralelo a este acontecimento, em 2024, outro fator relevante para o movimento do mercado de criptomoedas foi a aprovação dos ETFs (fundos de índice) de BTC pela SEC dos Estados Unidos (EUA). De acordo com Min Lin, vice-presidente regional da Binance para a América Latina, em entrevista à Exame, a aprovação dos ETFs resultou em um aumento da demanda e contribuiu para expandir a adoção da criptomoeda. “Além da aprovação dos ETFs, que despertou interesse e participação institucional, outra tendência significativa no mercado de criptomoedas atualmente é o crescimento na atividade de camada 2 e DeFi (finanças descentralizadas) na rede Bitcoin, impulsionado pela popularidade do protocolo Ordinals e pelas inscrições de Bitcoin”, complementou Lin. Reduções de Bitcoin já ocorreram anteriormente O halving do Bitcoin é um evento que reduz a emissão de novos Bitcoins, visando mitigar possíveis efeitos inflacionários decorrentes de um grande volume de circulação da criptomoeda. Esse processo ocorrerá em um total de 33 reduções até que as 21 milhões de unidades sejam mineradas, previsto para acontecer em 2140. O halving é ativado automaticamente assim que 210 mil blocos são adicionados à blockchain. 28 de novembro de 2012: ocorreu o primeiro halving, reduzindo a emissão de 7.200 para 3.600 unidades por dia. 9 de julho de 2016: outro halving reduziu a emissão para 12,5 bitcoins por bloco minerado. 11 de maio de 2020: houve uma redução para 6,25 bitcoins por bloco, resultando em uma emissão de 900 moedas por dia. 20 de abril de 2024: é esperado que ocorra um novo halving, resultando na obtenção de 3,125 bitcoins por bloco. Expectativa para próximo halving é positiva Segundo Beto Fernandes, analista da Foxbit, as perspectivas para o halving de 2024 são bastante otimistas, porém as previsões tornaram-se ainda mais voláteis em comparação ao ano anterior. Considerando todos os eventos que ocorreram este ano no mercado de criptomoedas, Fernandes declara que “O ciclo atual do halving difere de tudo o que experimentamos nos últimos 15 anos”. Ele observa que “A alta histórica costumava ocorrer após este evento, não antes como estamos testemunhando agora”, e acrescenta que a aprovação dos ETFs foi um dos catalisadores para a valorização, levantando dúvidas sobre “a magnitude do impacto que o halving irá gerar e até mesmo sua duração, já que é possível interpretar que o ciclo de alta começou antes e, consequentemente, pode encerrar também mais cedo”. Fernandes continua: “Se considerarmos o período de um ano após o halving do Bitcoin, existe uma grande probabilidade de o mercado como um todo passar por uma correção. Afinal, a euforia é significativa e a observação do aumento expressivo do preço do Bitcoin semana após semana atrairá um grande volume de compradores”. Analista alerta para a EMA de 200 dias do Bitcoin e aponta movimento futuro Lockridge Okoth, um analista de criptomoedas, conduziu uma análise técnica sobre o preço do Bitcoin (BTC), destacando uma possível trajetória futura para a principal criptomoeda. Em suas observações, Okoth ressaltou a importância de um suporte crítico e os diversos cenários que podem se desenrolar nos próximos dias. “O preço atual do Bitcoin está em equilíbrio sobre um suporte crítico, o qual pode determinar a direção das próximas movimentações”, afirmou Okoth. Ele notou que o BTC teve uma reação negativa ao discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, porém permaneceu em uma posição estável após a queda inicial. Okoth ressaltou a importância da Média Móvel Exponencial de 200 dias (EMA) situada em US$ 65.574 como um indicador crucial para prever o destino do Bitcoin. Ele explicou que, historicamente, a criptomoeda reagiu de forma substancial quando esse suporte foi rompido, resultando em perdas adicionais. “Estamos monitorando de perto este nível, pois uma quebra poderia acarretar em perdas mais acentuadas”, afirmou Okoth. Ele comparou a situação atual com eventos anteriores em janeiro, quando uma quebra semelhante resultou em uma queda de até 10% no preço do Bitcoin. Bitcoin Além disso, Okoth abordou o possível impacto das declarações de Powell no mercado de criptomoedas. Powell declarou que não haverá cortes nas taxas de juros até que haja maior confiança na estabilidade da inflação, o que poderia abalar a confiança dos investidores. “O discurso de Powell pode ter contribuído para a volatilidade recente do Bitcoin, especialmente devido às preocupações relacionadas à inflação e à desvalorização da moeda”, explicou Okoth. Ele destacou que as próximas movimentações do BTC serão influenciadas por fatores externos, como as políticas econômicas do Federal Reserve. Apesar das incertezas, Okoth ofereceu algumas projeções sobre os possíveis cenários de preço do Bitcoin. Ele sugeriu que um rebote poderia ocorrer caso o suporte crítico se mantenha, levando o BTC a ultrapassar a marca de US$ 69.000. Por outro lado, uma quebra decisiva abaixo da EMA de 200 dias poderia resultar em uma queda adicional em direção ao suporte de US$ 60.800. Veja também: Os 5 principais projetos que lideram a AI-Crypto em 2024

Bitcoin: A B3 recebeu aprovação da CVM para lançar contratos futuros da cripto.

A B3 recebeu aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (28) para lançar o contrato futuro de Bitcoin (BIT). Com isso, espera-se que o produto seja disponibilizado no mercado no próximo mês, mais precisamente em 17 de abril. No entanto, a confirmação da data está condicionada à aprovação pela CVM de um manual operacional da B3 contendo as regras relacionadas ao contrato. Anteriormente, a Bolsa havia adiado várias vezes o lançamento do derivativo, citando análises do regulador. Originalmente planejado para junho do ano passado, o lançamento foi postergado para o segundo semestre e depois para 2024. A B3 já oferece 14 ETFs e BDRs de ETFs relacionados ao mercado de criptomoedas para negociação de investidores. O Futuro de Bitcoin será mais uma opção de produto, permitindo aos investidores protegerem-se contra a volatilidade dos preços do Bitcoin por meio de um instrumento derivativo. Felipe Gonçalves, superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3, destaca que a iniciativa de lançamento atende a uma demanda por produtos derivativos que oferecem proteção contra a volatilidade do Bitcoin ou exposição direta ao ativo, dentro do ambiente seguro da Bolsa do Brasil. O contrato futuro de Bitcoin usará o índice Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC) como referência, conforme anunciado desde 2022. Cada contrato terá o valor equivalente a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais, com vencimento mensal e liquidação exclusivamente financeira. Isso significa que não haverá compra e venda direta de criptomoedas; os resultados financeiros serão baseados na variação de preço do Bitcoin. No lançamento, o contrato futuro de Bitcoin contará inicialmente com formadores de mercado, que são agentes responsáveis por negociar o produto e garantir liquidez e confiabilidade na formação de preços. Como negociar o futuro de bitcoin? No mercado futuro, os investidores comprometem-se a adquirir ou alienar um ativo específico em uma data posterior a um preço predefinido, adaptando-se ao seu perfil de risco e estratégia. Para operar no mercado futuro de bitcoin, os investidores de varejo deverão disponibilizar uma margem mínima de R$ 100 por contrato à sua corretora. Os investidores que mantiverem posições em contratos até o encerramento do pregão devem manter um depósito equivalente a 50% do valor do contrato. Esse depósito de margem serve como garantia para assegurar o cumprimento das obrigações financeiras de ambas as partes da transação. Outro aspecto do mercado futuro é o pagamento de ajustes diários, que refletem as variações no preço do contrato ao longo do pregão. Consequentemente, os contratos sofrem ajustes em seu valor diariamente até o vencimento. Os contratos têm vencimento sempre na última sexta-feira do mês, possibilitando aos investidores a implementação de estratégias com diferentes prazos para o mesmo ativo. Bitcoin desvaloriza, ultrapassando a barreira dos US$ 70 mil devido à redução na procura por ETFs Nesta quarta-feira (27), o Bitcoin registrou uma queda e deixou para trás a marca dos US$ 70 mil, impulsionado por indícios de desaceleração na demanda por ETFs (Exchange-Traded Funds) ligados à moeda digital. Além disso, o clima de expectativa em relação à divulgação de uma importante métrica de inflação nos Estados Unidos na próxima sexta-feira (29) também influenciou a sessão. Por volta das 16h20 (horário de Brasília), o Bitcoin estava em queda de 1,55%, sendo cotado a US$ 68.732,74, enquanto o Ether registrava uma redução de 2,75%, atingindo US$ 3.488,41, de acordo com dados da Binance. Na semana anterior, os fluxos em direção aos ETFs de criptomoedas apresentaram uma diminuição, totalizando US$ 1,1 bilhão, conforme relatório da CoinShares. Notavelmente, houve um movimento particular de retirada dos fundos emitidos pela Grayscale, que registraram saídas no valor de US$ 2 bilhões. Yuya Hasegawa, analista da corretora Bitbank, observa que os criptoativos estão seguindo o sentimento do mercado financeiro global, à espera da divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), a métrica inflacionária preferida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. “Há uma expectativa de que, mesmo se o Bitcoin não conseguir sustentar os US$ 70.000, a marca de US$ 65.000 deverá servir como um suporte confiável. A análise técnica de curto prazo do Bitcoin tem mostrado melhorias, o que pode levar o preço a testar seu máximo histórico”, afirma Hasegawa. Veja também: Bitcoin pode recuar antes de bater US$ 100 mil: Entenda

O futuro da mineração de Bitcoin após o halving

O halving do Bitcoin é um evento crucial no universo das criptomoedas, que causa uma mudança significativa no panorama econômico tanto para os mineradores quanto para os investidores. Este evento ocorre aproximadamente a cada quatro anos e resulta na redução pela metade da recompensa pela mineração de novos blocos de Bitcoin. Essa medida é projetada para controlar o fornecimento da moeda digital, espelhando a preservação de valor associada à escassez encontrada em metais preciosos. À medida que nos aproximamos do próximo halving em 2024, a comunidade Bitcoin está focada nos possíveis impactos no mercado e nas operações de mineração. Neste contexto em constante evolução, a empresa GoMining ganha destaque ao oferecer soluções inovadoras para os desafios apresentados pelo halving do BTC. Realidades econômicas da mineração pós-halving do Bitcoin A redução pela metade do Bitcoin não é meramente um evento técnico, mas uma mudança econômica substancial que afeta todas as áreas da mineração de Bitcoin. Ao cortar pela metade as recompensas dos blocos, esse evento coloca em questão a rentabilidade e a viabilidade das operações de mineração, forçando os mineiros a repensarem suas estratégias. Historicamente, cada redução pela metade provocou uma transformação notável na indústria da mineração, com apenas os mineiros mais eficientes e bem posicionados conseguindo manter a lucratividade diante das recompensas reduzidas. Após o halving, os mineiros encaram o desafio duplo de lidar com recompensas diminuídas e possíveis aumentos na concorrência à medida que o mercado se adapta à nova estrutura de recompensas. Esse contexto favorece as operações de mineração com os custos operacionais mais baixos, especialmente em termos de consumo de energia, que é o principal custo variável na mineração de Bitcoin. No entanto, o aumento da dificuldade de mineração, indicando a dificuldade de encontrar novos blocos, é outro desafio crítico que os mineiros enfrentam pós-halving. Com as recompensas diminuindo, manter os mesmos níveis de lucratividade demanda hardware mais eficiente e acesso a eletricidade mais barata. Isso resulta em uma espécie de seleção natural na indústria da mineração, onde apenas as operações mais eficazes podem sobreviver e prosperar. A abordagem da GoMining para a mineração democratizada A proposta da GoMining é uma solução atrativa para pessoas em diferentes níveis de familiaridade com criptomoedas, desde aqueles que são entusiastas experientes da mineração até os novatos no mundo das criptos. Ela oferece uma maneira simples e eficaz de se envolver na mineração de Bitcoin, mesmo após os desafios introduzidos pelo halving. Ao disponibilizar uma plataforma acessível, a GoMining possibilita que qualquer pessoa participe da mineração e receba recompensas diárias sem precisar ter um conhecimento profundo sobre as complexidades desse processo. Essa abordagem não apenas democratiza o acesso à mineração de Bitcoin, mas também destaca a importância da eficiência e da relação custo-benefício em um ambiente em constante evolução. A solução da GoMining é baseada no conceito inovador de Hashrate do Bitcoin Líquido, introduzido pela empresa em 2022. De acordo com essa ideia, os Tokens Não Fungíveis (NFTs), também chamados de mineradores virtuais, representam uma parte real do poder de mineração de Bitcoin gerado por nove data centers de alto nível operados pela GoMining. Esse modelo permite democratizar o acesso à mineração, possibilitando que os usuários aumentem sua capacidade de mineração de acordo com sua estratégia de investimento, simplesmente adquirindo ou atualizando esses NFTs. Essa abordagem elimina a necessidade de os indivíduos investirem em equipamentos de mineração caros ou lidarem com os desafios logísticos da configuração e gerenciamento de uma operação de mineração. Outro elemento crucial do ecossistema é o Token GOMINING, que opera nas redes Ethereum e Binance Smart Chain, facilitando várias ações, como a compra e atualização de NFTs, além do gerenciamento de ativos digitais dentro da plataforma. Os usuários também podem fazer staking do token GOMINING para obter retornos e direitos de voto, influenciando as decisões da plataforma e contribuindo para a direção da comunidade. A estrutura econômica do GoMining, chamada de veTokenomics, foi desenvolvida para aumentar seu valor ao longo do tempo por meio de um modelo deflacionário, que inclui ciclos de queima e cunhagem, aumentando sua escassez e utilidade. Eficiência Operacional e Sustentabilidade Em preparação para os desafios trazidos pelo halving, a GoMining está ativamente expandindo seu hashrate total e explorando maneiras inovadoras de aprimorar ainda mais a eficiência energética de suas operações. O plano da empresa envolve investimentos substanciais em tecnologia e infraestrutura para aumentar sua capacidade de mineração e manter sua competitividade no mercado. As operações da GoMining são centradas na eficiência energética e na sustentabilidade. A sustentabilidade da infraestrutura de mineração, especialmente durante períodos de volatilidade do mercado, é grandemente influenciada pelos custos de eletricidade. Portanto, a empresa seleciona estrategicamente locais para seus data centers em regiões com baixos custos de eletricidade, reduzindo assim uma das principais despesas associadas à mineração. Os NFTs da GoMining, também conhecidos como mineradores digitais, ilustram essa abordagem estratégica, pois possuem acesso a recursos elétricos com preços mais vantajosos em todo o mundo, graças a locais de data center protegidos. Com um custo de energia tão baixo quanto 0,05 dólares por kWh, eles se destacam em comparação com as médias globais, como 0,44 dólares por kWh no Reino Unido, 0,17 dólares por kWh nos Estados Unidos e 0,08 dólares por kWh na China e nos Emirados Árabes Unidos, com base nos dados do Statista de 2023. Além disso, a empresa utiliza hardware de mineração de última geração, altamente eficiente em termos energéticos, para garantir que suas operações tenham um impacto ambiental mínimo e, ao mesmo tempo, maximizem o retorno para o usuário. Parcerias estratégicas com os principais players do setor, como a Bitmain, fabricante líder de hardware de mineração de BTC, e a participação no Conselho de Mineração de Bitcoin, contribuem significativamente para a posição da empresa como líder no setor. Conclusão O cenário da mineração de Bitcoin pós-halving exige inovação, eficiência e flexibilidade. A GoMining surge como uma solução inovadora que enfrenta os principais desafios enfrentados pelas mineradoras atualmente. Ao oferecer um modelo acessível, escalável e eficiente para a mineração de Bitcoin, a GoMining cria uma

O impacto dos ETFs de Bitcoin no cenário global: transformações na economia digital e no setor financeiro

Com a aprovação dos ETFs de bitcoin, um novo capítulo se inicia no universo das criptomoedas, oferecendo aos investidores, tanto institucionais quanto individuais, um acesso mais amplo ao mercado. Essa decisão histórica não apenas promete alterar a dinâmica da criptoeconomia, mas também tem implicações significativas para as instituições financeiras e a paisagem regulatória. A aprovação dos ETFs de bitcoin remove as barreiras tradicionais de entrada, permitindo que investidores de todos os tipos integrem o bitcoin em seus portfólios de forma segura e regulamentada. Isso já está gerando um aumento perceptível no interesse e na participação dos investidores, criando um impacto imediato no mercado. No âmbito institucional, essa aprovação serve como um catalisador para que as instituições financeiras explorem ativamente o potencial do bitcoin em suas estratégias de investimento. Essa aceitação mais ampla não apenas valida o bitcoin como uma classe de ativos legítima, mas também indica uma mudança significativa na percepção do mainstream financeiro em relação às criptomoedas. Além disso, a indústria de serviços financeiros está se adaptando rapidamente para atender à crescente demanda por ativos digitais. Corretoras e empresas de investimento estão lançando uma variedade de produtos e serviços relacionados ao bitcoin, desde fundos dedicados até soluções de custódia, impulsionando ainda mais a adoção e integração desses ativos na infraestrutura financeira tradicional. Embora a aprovação dos ETFs possa inicialmente resultar em uma volatilidade aumentada devido ao frenesi especulativo e ao medo de ficar de fora do mercado, espera-se que, com o tempo, o mercado se estabilize. No entanto, essa estabilidade virá acompanhada de uma regulamentação mais abrangente à medida que o mercado cripto se torna mais integrado ao sistema financeiro tradicional. No contexto brasileiro, a aprovação dos ETFs de bitcoin pela SEC dos EUA pode ter um impacto positivo na credibilidade do mercado local de criptomoedas. Aumentando a confiança dos investidores e atraindo mais participantes para o mercado, essa notícia pode estimular uma maior adoção de criptomoedas, incluindo outras além do bitcoin. Em suma, a aprovação dos ETFs de bitcoin marca uma mudança significativa no cenário das criptomoedas, impulsionando a transição desses ativos do nicho para o mainstream financeiro. Enquanto o mercado se adapta a essa nova realidade, a regulamentação desempenhará um papel crucial na forma como as criptomoedas são integradas e reguladas no sistema financeiro global. Bitcoin e Nvidia: Parceria de Sucesso em 2024 – Descubra os Ativos em Destaque e sua Relação O Bitcoin (BTC), uma criptomoeda com quinze anos de existência, originada sob um pseudônimo, e a Nvidia, uma gigante da tecnologia estabelecida em 1993, parecem ter uma conexão surpreendente. Apesar de suas diferenças fundamentais, esses dois ativos frequentemente seguem caminhos semelhantes nos mercados financeiros. Recentemente, o coeficiente de correlação entre a criptomoeda e as ações de tecnologia alcançou o nível mais alto em quase um ano, conforme dados do Tradingview. Esse coeficiente, uma medida estatística que reflete a relação entre duas variáveis, aumentou para 0,86 nos últimos 90 dias, atingindo seu ponto mais alto desde maio de 2023. Da mesma forma, a correlação de 52 semanas subiu para 0,88, marcando sua maior leitura desde janeiro de 2023. Essa proximidade nos movimentos de preços foi evidenciada recentemente, quando tanto o Bitcoin quanto as ações da Nvidia sofreram quedas de cerca de 10% em momentos semelhantes, após atingirem máximas históricas. Ao longo dos últimos cinco anos, a capitalização de mercado desses ativos cresceu exponencialmente. O Bitcoin saltou de US$ 70 bilhões para US$ 1,43 trilhão, enquanto a Nvidia viu sua capitalização de mercado subir de US$ 100 bilhões para US$ 2 trilhões. Israel Buzaym, especialista em criptoativos do Bitybank, aponta a adaptabilidade como uma característica compartilhada entre os dois ativos. Enquanto a Nvidia começou no mercado de jogos e expandiu para atender os mineradores de criptomoedas antes de se destacar na inteligência artificial, o Bitcoin se transformou em uma robusta e segura rede de pagamentos, ajustando-se às condições do mercado. Apesar da forte correlação nos movimentos de preços, especialistas como Buzaym não veem uma relação causal direta entre os dois ativos. O Bitcoin é valorizado como um ativo escasso e uma reserva de valor, enquanto a Nvidia é uma empresa com base em fluxo de caixa, sujeita à performance de seus gestores, demanda de mercado e riscos regulatórios. A recente alta do Bitcoin foi impulsionada principalmente pelos fluxos nos ETFs da criptomoeda nos Estados Unidos, que atraíram bilhões de dólares em entradas líquidas desde sua liberação para negociação. Enquanto isso, a Nvidia tem se beneficiado do hype em torno da inteligência artificial, com resultados operacionais robustos impulsionando o preço de suas ações. Veja mais: Por que o Halving do bitcoin pode ser diferente desta vez?

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