O halving acabou, e agora? Segundo avaliação dos analistas, BTC pode Alcançar US$ 150 mil ou Iniciar Novo Bear Market com Queda de 80%
E agora, Bitcoin? O halving acabou, a recompensa de mineração mingou, a blockchain não parou, a transação não barateou, e agora, Bitcoin? O quarto halving do Bitcoin foi finalizado no bloco 840.000. Um dado interessante é que este bloco registrou as maiores taxas já pagas na história da rede, tornando-se o bloco mais dispendioso já minerado. Foram aproximadamente 37 Bitcoins, além da recompensa de 3.125 BTC, totalizando 40.7 BTC. No período próximo ao halving, o valor do Bitcoin permaneceu estável, sem grandes oscilações, atingindo o mínimo de US$ 62.953. Após o evento, o valor continuou operando lateralmente. Entretanto, conforme Ana de Mattos, analista técnica e trader colaboradora da Ripio, analisando o gráfico de 4 horas, é perceptível uma área significativa de liquidez em torno de US$ 67.650. Essa área coincide com 0.618 da retração de Fibonacci, indicando que será um ponto de resistência no curto prazo. Ela ressalta que se o valor do Bitcoin conseguir superar a resistência de US$ 67.650 com um volume de compras considerável, as próximas resistências estão nas extremidades do intervalo que vem sendo mantido desde 05/03, em US$ 70.700 e US$ 73.777. “Se o valor do Bitcoin retomar a tendência de queda, os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de liquidez de US$ 59.700 e US$ 57.200”, afirmou. Preço do Bitcoin pós halving Taiamã Demaman, líder de pesquisa da Coinext, salienta que o impacto imediato do halving nos preços é transitório. Com a redução na recompensa pela mineração, parte dos mineradores desliga suas máquinas devido à falta de rentabilidade, o que resulta em uma diminuição no hashrate, geralmente levando a quedas momentâneas no preço do ativo. Isso ocorre porque os mineradores vendem seus Bitcoins para financiar a atualização de equipamentos mais eficientes ou para cobrir custos. “Desde 25 de outubro de 2023, quando o preço do Bitcoin ultrapassou os 30 mil dólares, a posição dos mineradores em Bitcoins caiu em mais de 30 mil unidades, por exemplo”, afirma. Entretanto, segundo ele, indicadores como o Hash Ribbon, que compara médias móveis de 30 e 60 dias, podem indicar quando a pressão de venda dos mineradores começa a diminuir, sinalizando uma possível recuperação nos preços do Bitcoin em uma janela média de 53 dias após o halving. “Observamos que o preço do Bitcoin geralmente traz maiores retornos 365 dias após o halving em comparação aos 365 dias anteriores ao halving. Ou seja, mesmo com uma subida já expressiva, o que costuma vir depois do halving tem impacto maior no preço do ativo”, afirma. Demaman destaca que outro ponto importante a ser compreendido neste momento é como esse mecanismo de emissão previsível e decrescente influenciará o preço do ativo no futuro. Considerando que mais de 19,6 milhões dos 21 milhões de Bitcoins disponíveis já foram emitidos e que o restante, cerca de 6,6% da oferta total, será emitido ao longo dos próximos 116 anos, o impacto de cada halving na oferta será cada vez mais reduzido. “Uma vez que esse impacto da oferta é limitado e previsível, cabe ao investidor observar sobretudo as forças de mercado que movimentam a demanda. Uma dessas forças é o próprio halving, que também tem um efeito psicológico e que, ciclo após ciclo, traz novos investidores ao mercado. Esse movimento, em boa parte, vinha sendo precificado nos últimos meses e não terá efeitos de curto prazo, a não ser nas dinâmicas da mineração”, disse. Mais importante que o halving de forma isolada, ele destaca que para entender o comportamento de preço do Bitcoin daqui para frente, é necessário observar indicadores dos fluxos de liquidez para o ativo, incluindo: Capitalização de stablecoins, visto que o aumento na acumulação dessas moedas precede os investimentos em Bitcoin; Dados macroeconômicos globais, especialmente dos EUA, que podem ajudar a prever as taxas de juros e, consequentemente, a entrada de capital em mercados mais voláteis; Análise do sentimento dos investidores através de dados de contratos futuros e alavancagem, por exemplo; Entrada de capital através de fundos, como ETFs, ou através de corretoras globais (spot). “Vale notar, em relação ao primeiro indicador, que atualmente estamos em 50% da capitalização registrada no ciclo de 2021. Isso significa que uma injeção de meio bilhão no mercado por meio dessas moedas nos levaria ao patamar de 2021. Nesse sentido, é possível compreender o impacto que uma nova fonte de liquidez, como os ETFs, podem ter sobre o preço do Bitcoin – o que de fato estamos percebendo”, apontou. Segundo ele, soma-se a isso o número de Bitcoins disponíveis em corretoras globais, que começou o ano com uma redução de 43% em relação ao início do bullmarket de 2017, ou seja, também há uma oferta de Bitcoins consideravelmente menor. E aqui não há mágica, é oferta e demanda: os dados, quando cruzados, indicam uma ampla margem para valorização. “No entanto, é importante que os investidores entendam que continua sendo um mercado altamente volátil, especialmente em meio a incertezas globais relevantes, tanto econômicas quanto geopolíticas. Acompanhar os indicadores das principais economias e a evolução dos conflitos regionais deve ser um exercício contínuo. Afinal, não está claro se, em caso de uma crise generalizada, o Bitcoin seguiria a queda dos mercados tradicionais ou se comportaria como um ativo antifrágil”, finaliza. Futuro do Bitcoin Além do halving, na última sexta-feira (19), ocorreu a implementação de um novo protocolo chamado Runes na rede Bitcoin. Esta atualização tem potencial para gerar impactos positivos em toda a rede e possivelmente influenciar positivamente o preço do ativo no médio prazo. “Com isso, estamos explorando também aplicações na blockchain do BTC que anteriormente eram realizadas em outros projetos, como Ethereum e Solana, o que resultava em taxas de transação mais elevadas, proporcionando uma remuneração mais vantajosa para os mineradores da rede. A atualização do Protocolo Runes representa um avanço significativo, oferecendo uma maneira eficiente e escalável de emitir tokens na rede Bitcoin, aumentando sua utilidade e atraindo usuários em busca de segurança e funcionalidade otimizada”, explicou Murilo Cortina, diretor comercial da QR Asset Management. De acordo com análises
Mineração pós halving do Bitcoin: estratégias de sobrevivência para 2024
O próximo evento de halving do Bitcoin está agendado para 22 de abril, quando o bloco 840.000 será alcançado. Cada bloco minerado registra sua altura, indicando quantos blocos foram gerados desde o último, formando assim um livro-razão digital cronologicamente ordenado. Isso é essencial para a transparência descentralizada e segurança contra gastos duplicados do Bitcoin, além de ser fundamental para a implementação da lógica de redução pela metade incorporada à rede, que ocorre a cada 210.000 blocos. O halving do Bitcoin é uma parte central de sua política monetária algorítmica. Ao contrário de um banco central arbitrário, o halving reduz pela metade previsivelmente o influxo de novos bitcoins, diminuindo pela metade as recompensas para os mineradores. Desde o primeiro bloco Genesis em 2009, que recompensava os mineradores com 50 BTC, a recompensa será de 3.125 BTC por bloco após o quarto halving. Essa redução significativa nas recompensas tem um grande impacto na taxa de inflação do Bitcoin, que diminuiu de mais de 1.000% para os atuais 1,7%. Com menos bitcoins sendo introduzidos na oferta, cada unidade de Bitcoin se torna mais valiosa. A relação entre o preço do BTC e sua taxa de inflação é inversamente proporcional. No entanto, o halving é apenas um dos muitos fatores que influenciam o preço do BTC. Um dos impactos mais significativos do halving está na lucratividade da mineração de Bitcoin. Se as recompensas diminuírem a ponto de tornar a mineração não lucrativa para algumas empresas, poderia haver pressão de venda adicional, potencialmente afetando o preço do BTC. Compreendendo o halving e seu impacto sobre os mineradores Imaginar a ausência do halving do Bitcoin oferece uma perspectiva valiosa sobre sua importância. Sem o halving, todos os 21 milhões de BTC estariam prontamente disponíveis após o lançamento da rede principal do Bitcoin. Essa situação teria um impacto significativo na escassez do BTC, especialmente considerando sua natureza como um ativo digital com uma prova de conceito inicial não testada. Ao longo de três halvings, a escassez de Bitcoin emergiu como uma ferramenta eficaz contra a desvalorização da moeda fiduciária, à medida que os bancos centrais ajustam suas reservas monetárias. Em essência, os halvings aceleraram a dinâmica de oferta e demanda do Bitcoin, impulsionando sua adoção. À medida que o Bitcoin é cada vez mais adotado, sua rede de mineração se torna mais robusta e segura. Isso acontece porque mais mineradores contribuem para a rede, elevando a dificuldade de mineração, que é ajustada automaticamente a cada duas semanas. Devido a essa reconfiguração na dinâmica de oferta e demanda, os halvings do Bitcoin geralmente resultam em aumentos substanciais no preço antes e depois dos eventos de halving. Da mesma forma, a dificuldade de mineração do Bitcoin tem como objetivo regular a velocidade com que novos blocos de transações são adicionados à rede, mantendo-a em torno de um intervalo de tempo predefinido, aproximadamente 10 minutos, após cada conjunto de 2016 blocos. Sem esse mecanismo, a segurança da rede principal do Bitcoin seria comprometida, pois os mineradores poderiam perder o incentivo para participar. A dificuldade de mineração do Bitcoin ajusta automaticamente a sua rentabilidade. Se muitos mineradores abandonam a rede, a dificuldade diminui, tornando a mineração mais atrativa, mesmo com a redução nas recompensas. Por outro lado, se mais mineradores ingressam na rede, a dificuldade aumenta, tornando menos rentável a manutenção da segurança da rede (medida pelo poder computacional expresso na taxa de hash). No entanto, esse efeito é compensado pelo aumento do preço do BTC ao longo do tempo, resultante da escassez de oferta. Quando as recompensas da mineração do BTC são reduzidas pela metade, os mineradores experimentam uma diminuição na rentabilidade. Se a dificuldade de mineração não for ajustada, os mineradores devem melhorar a eficiência de suas operações para manter uma relação custo-benefício favorável, frequentemente reinvestindo em melhorias. Como resultado, esses ciclos na mineração são conhecidos como períodos de acumulação e capitulação. Nos picos dos preços do BTC, os mineradores começam a vender para atualizar as operações. Os picos vermelhos indicam venda, enquanto os picos verdes indicam acumulação de BTC. Em última análise, os mineradores de Bitcoin enfrentam decisões cruciais para o seu futuro. Evitando excessos na expansão ou endividamento, eles dependem do aumento do preço do BTC para superar os desafios do halving. Desafios para mineradores de Bitcoin pós-halving de 2024 Em 26 de março, a taxa total de hash da rede Bitcoin atingiu 614,6 milhões de TH/s, equivalente a 614,6 EH/s. A receita por TH/s para os mineradores de Bitcoin é de US$ 0,10. Para fornecer um contexto adicional, a última plataforma de mineração da Bitmain, Antminer S21, que custa cerca de US$ 4.500, oferece uma taxa de hash de 188 TH/s, consumindo 3.500 Watts de eletricidade. Existem máquinas ainda mais potentes e caras, como a Antminer S21 Hyd 335T. Em face dos custos dessas máquinas, os mineradores precisam considerar os gastos com eletricidade, refrigeração, manutenção, pagamentos de juros de dívidas e o custo das instalações. Empresas que não conseguem gerenciar esses custos correm o risco de falência, como ocorreu com a Núcleo Científico em 2022. Para indivíduos que utilizam PCs e laptops comuns, a mineração de Bitcoins já não é lucrativa há bastante tempo. Eles teriam que investir em máquinas ASIC especializadas para competir com a crescente dificuldade de mineração do Bitcoin e o consequente aumento nos custos de energia. O governo dos EUA, ciente de sua dependência do banco central e das consequências da desvalorização da moeda, está atento a essa realidade. No final de janeiro, a Administração de Informação sobre Energia (EIA) começou a explorar formas de restringir as operações dos mineradores, solicitando dados de pesquisa obrigatória sobre seu consumo de energia. Essas informações seriam então enviadas ao Departamento de Energia (DoE) para a formulação de políticas restritivas. No entanto, devido à intervenção rápida do Texas Blockchain Council (TBC) e da Riot, essa ação foi interrompida a partir do Arquivamento de 2 de março. Avanços Tecnológicos e Melhorias de Eficiência A prova de trabalho do Bitcoin é fundamental para a valorização do BTC,
O preço do Bitcoin já incorporou o halving? Descubra o que aguardar nos dias que antecedem o evento.
Antes do evento programado para este mês, o Bitcoin atingiu um novo patamar, rompendo sua máxima histórica, algo considerado fora do comum. O Bitcoin (BTC) ameaçou testar sua máxima histórica, ultrapassando os US$ 73.000, porém sem sucesso. Nos últimos dois dias, a criptomoeda registrou quedas, impulsionadas pelo índice de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que superou as expectativas. Essas perdas ocorrem poucos dias antes do halving, agendado para a próxima semana, que reduzirá pela metade a taxa de inflação do ativo digital. Historicamente, os halvings têm sido associados a aumentos significativos nos preços das criptomoedas. No entanto, surge a questão se desta vez será diferente e se o evento já está refletido no preço. Um aspecto que contradiz essa teoria é a resiliência do Bitcoin apesar da recente queda. Apesar de ter recuado das máximas, ainda é negociado em torno de US$ 69.000, apenas 6% abaixo do pico. Considerando a volatilidade inerente ao mundo das criptomoedas, essa queda é relativamente pequena. Por outro lado, é possível observar que o comportamento atual do Bitcoin não segue o padrão observado em eventos anteriores. A criptomoeda acumulou um aumento de 460% em relação às mínimas alcançadas em 2022 e registrou um aumento de 55% apenas este ano, rompendo sua máxima histórica de US$ 69.000 antes mesmo do halving, algo considerado incomum. Precificado (em parte) Segundo o CEO da Marathon Digital Holdings, a maior mineradora de Bitcoin do mundo, o recente aumento acelerado no preço do Bitcoin está diretamente relacionado à aprovação dos ETFs da criptomoeda nos Estados Unidos. Ele sugere que os veículos de investimento anteciparam um aumento que, sob circunstâncias normais, teria demorado mais para ocorrer. Fred Thiel, CEO da Marathon, afirmou em uma entrevista à Bloomberg na terça-feira (8) que “Acho que a aprovação dos ETFs, que foi um grande sucesso, atraiu capital para o mercado e essencialmente adiantou o que normalmente veríamos em termos de valorização, algo que ocorreria de três a seis meses após o halving”. Nos três eventos de halving anteriores, o preço do Bitcoin registrou aumentos principalmente nos meses seguintes à ocorrência do evento. No entanto, Thiel argumenta que devido aos ETFs, parte do aumento no preço do Bitcoin em decorrência do halving já teria sido precificado. Ele disse: “Acho que já estamos testemunhando parte disso agora e [os ETFs] aumentaram parte da demanda”. De acordo com analistas da Coinbase, a maior corretora de ativos digitais dos EUA, o fato de o Bitcoin ter ultrapassado sua máxima histórica antes do halving pode indicar que o evento já foi precificado por traders experientes. No entanto, em um relatório recente, eles observam que “a crença generalizada de que o halving levará a um aumento de preço pode resultar em um comportamento de compra antecipada”. Bitcoin vai ou não subir com o halving? Segundo Fernando Pereira, analista técnico da corretora de criptoativos Bitget, em uma recente análise para o InfoMoney, ele prevê que o Bitcoin poderia recuar cerca de 30% da sua máxima histórica nos dias próximos ao halving, o que resultaria em um preço próximo de US$ 52 mil. A suposta fraqueza do Bitcoin tem sido atribuída à estabilização da captação dos ETFs americanos. No entanto, Manuel Villegas, analista de ativos digitais da Julius Baer, sugere que os efeitos negativos seriam apenas de curto prazo. Ele expressou que “a médio e longo prazos, acreditamos que o desequilíbrio entre oferta e demanda continuará a impulsionar o preço [do Bitcoin], especialmente após o halving”. Fred Thiel, da Marathon, também está atento ao desempenho da criptomoeda nos próximos meses, considerando a importância para o seu negócio. Ele mencionou que “O halving reduzirá a oferta de Bitcoin para cerca de 450 unidades por dia, o que provavelmente terá um pequeno impacto nos preços”. No entanto, como mineradores, eles estão bastante entusiasmados com o evento. Por outro lado, a Coinbase opta por uma abordagem mais cautelosa. Eles afirmam que “Embora seja possível que o halving possa ter um impacto positivo no desempenho do Bitcoin, ainda há poucas evidências históricas sobre essa relação, tornando-a um tanto especulativa”. Veja também: Bitcoin: Como funciona um empréstimo do BTC?
O Halving do Bitcoin em 2024: Um Evento “Excepcional” com Potencial para Aumento de Preços
A Binance, principal plataforma de negociação de criptomoedas globalmente, expressa otimismo em relação ao próximo halving do Bitcoin em 2024. Este evento, que ocorre a cada quatro anos, é considerado pela exchange como promissor devido a uma série de fatores favoráveis para o ativo digital. No entanto, a empresa também emite alguns alertas importantes aos investidores. O halving do Bitcoin é um marco crítico que acontece regularmente, reduzindo pela metade a recompensa pela mineração de novos blocos. Essa ação resulta em uma diminuição na oferta de novos Bitcoins. Os halvings têm o efeito de reduzir a disponibilidade do Bitcoin, potencialmente impactando a demanda e reforçando sua identidade como uma forma de ouro digital. Min Lin, vice-presidente regional da Binance para a América Latina, compartilha em uma análise exclusiva para a Exame que o halving do Bitcoin programado para 2024 é um evento “excepcional”. Ele observa que historicamente, após um halving, a criptomoeda tem experimentado aumentos significativos de preço nos seis meses seguintes. Por exemplo, o primeiro halving resultou em um aumento de 100% no preço do Bitcoin, o segundo em 36%, e o terceiro em 83%. O Impacto dos Halvings na Dinâmica de Preços Embora seja crucial notar que o desempenho passado não assegura resultados futuros, as tendências históricas oferecem insights valiosos sobre o potencial impacto dos halvings na dinâmica de preços do Bitcoin. É por isso que a Binance expressa otimismo em relação ao halving de 2024, acreditando que ele poderia induzir a um aumento significativo no preço da criptomoeda. Entretanto, é essencial que os investidores ajam com cautela e estejam cientes dos possíveis riscos associados ao investimento em criptomoedas. Embora o halving do Bitcoin possa ter um impacto positivo no preço, não há garantias de que tal cenário se repita no futuro. Os investidores devem conduzir uma análise minuciosa do mercado e considerar sua tolerância ao risco antes de tomar qualquer decisão de investimento. O Futuro do Bitcoin e dos Ativos Digitais Como a principal plataforma de negociação de criptomoedas globalmente, a Binance mantém uma perspectiva positiva para o futuro do Bitcoin e dos ativos digitais em geral. A empresa está confiante de que o halving programado para 2024 representará um marco crucial para o Bitcoin, potencialmente impulsionando sua adoção em escala global. A Binance ressalta ainda que o Bitcoin está ganhando cada vez mais reconhecimento como uma reserva de valor comparável ao ouro. Com a redução da oferta de novos Bitcoins decorrente do halving, espera-se um possível aumento na demanda pelo ativo, o que poderia resultar em uma valorização dos preços. No entanto, é essencial lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e suscetível a flutuações de preços consideráveis. Portanto, os investidores devem realizar uma análise profunda, buscar orientação especializada e estar preparados para lidar com possíveis perdas financeiras. Em suma, a Binance mantém uma postura otimista em relação ao halving do Bitcoin em 2024, antecipando um potencial aumento de preços para o ativo digital. Contudo, é imperativo que os investidores estejam cientes dos riscos envolvidos no investimento em criptomoedas e tomem decisões embasadas em uma análise meticulosa do mercado. Bitcoin ganha fôlego e retoma alta com traders digerindo o pós-Fed Às 8h desta sexta-feira (24), a principal criptomoeda do mercado registrou um aumento de 1% em seu valor nas últimas 24 horas. O aumento da taxa de juros nos Estados Unidos provocou preocupações nos mercados de ativos de risco, levando o Bitcoin (BTC), que estava em meio a um rali de quase 70% neste ano, a desacelerar nos últimos dois dias. No entanto, essa queda foi breve. Na manhã desta sexta-feira (24), a criptomoeda se recuperou e estava sendo negociada acima dos US$ 28 mil por volta das 8h, com um aumento de 1% nas últimas 24 horas. Esse preço, alcançado pela primeira vez no último final de semana, não era visto desde junho do ano passado. Henrique Teixeira, head global de novos negócios da Ripio, atribui o movimento positivo do BTC à percepção dos investidores de que o criptoativo serve como uma cobertura global não correlacionada, semelhante ao ouro. No entanto, ele observa que uma possível movimentação dos investidores individuais pode causar uma retração de curto prazo nos preços do BTC, devido ao histórico de entradas e saídas desse grupo no mercado. Portanto, destaca a importância da participação de grandes investidores (“baleias”) para sustentar a confiança no atual rali da criptomoeda. Ilan Solot, codiretor de ativos digitais da Marex, disse à Bloomberg que o Bitcoin está acompanhando os mercados mais amplos, absorvendo as decisões do Fed e mitigando os danos causados pelo aumento da taxa de juros. Enquanto isso, as altcoins, que englobam todas as criptomoedas diferentes do Bitcoin, continuam a apresentar altos e baixos no encerramento da semana. O Ethereum (ETH) registrou um aumento, sendo cotado a US$ 1.790 no momento da redação deste texto, com ganhos de 1,40% no dia. Por outro lado, a Binance Coin (BNB) caiu 1,20%, para US$ 323, e a XRP teve uma queda de 3,50%, para US$ 0,43. O mercado cripto como um todo teve um aumento de 1,7% nesta sexta-feira, atingindo uma capitalização de US$ 1,17 trilhão, de acordo com o CoinMarketCap. No acumulado do ano, a valorização está em torno de 38%. Essa recuperação do setor vem após uma retomada geral no mercado de ações, liderada pelo índice Nasdaq 100. Apesar da correlação entre criptomoedas e o Nasdaq ter enfraquecido neste ano, e alguns analistas estarem reforçando essa narrativa, as classes de ativos voltaram a se mover em conjunto à medida que ambos se recuperam após a turbulência no setor bancário. Este mês, bancos americanos como Silvergate Capital Corp., Silicon Valley Bank e Signature Bank enfrentaram problemas. Além disso, o Credit Suisse Group AG entrou em crise e foi adquirido pelo UBS Group AG em um acordo bilionário. No início desta semana, Cathie Wood, CEO e CIO da Ark Invest, destacou que o Bitcoin mostrou sua resiliência em meio à turbulência bancária. Ela afirmou que a moeda digital tem potencial de valorização de
Halving: Outros Criptoativos Além do Bitcoin Também Enfrentam queima em Abril
Este mês marca o halving do Bitcoin (BTC), uma atualização que reduz pela metade a emissão da moeda, conferindo-lhe um caráter de inflação controlada. No entanto, o BTC não é o único a passar por esse processo: dois dos principais “clones” do maior ativo digital do mercado também vão realizar a mudança em abril, começando pelo Bitcoin Cash (BCH), o que pode ter impacto no preço do ativo digital. O halving do Bitcoin Cash, o mais famoso clone do Bitcoin, lançado em agosto de 2017 por desenvolvedores “dissidentes” do projeto original, está agendado para ocorrer nesta quarta-feira (3), por volta das 14h, no horário de Brasília. Este evento acontecerá 17 dias antes da mudança no Bitcoin, prevista para a terceira semana deste mês. Após o corte programado, o Bitcoin Cash emitirá 50% menos tokens por dia. “Como o Bitcoin Cash é o que chamamos de um hard fork (bifurcação) do Bitcoin, os impactos do halving são praticamente os mesmos. Ou seja, a emissão de BCH no mercado será reduzida pela metade. Considerando que este token tem seu limite pré-determinado em 21 milhões de unidades (igual ao do BTC), a expectativa é de que ocorra um choque entre oferta e demanda no mercado”, explicou Beto Fernandes, analista da Foxbit. O termo hard fork, mencionado por Fernandes, refere-se essencialmente à divisão de uma rede blockchain por meio da manipulação de seu código-fonte. As criptomoedas criadas geralmente mantêm as características dos projetos originais, mas podem apresentar algumas modificações. No caso do BCH, por exemplo, a moeda digital tem uma capacidade superior para lidar com transações e taxas mais baixas. Preço vai subir pós Halving? Historicamente, o halving tem gerado alterações nos preços antes e depois do evento, geralmente em direção ascendente. Um exemplo disso é o Bitcoin, que registrou aumentos de mais de três dígitos no período de um ano após cada um dos últimos três eventos (o próximo será o quarto). Após o primeiro halving, ocorrido em 28 de novembro de 2012, a moeda testemunhou um crescimento de quase 8.000%. O histórico do Bitcoin Cash é relativamente breve em comparação. A moeda passou por um único halving até o momento, em 8 de abril de 2020. Nos 365 dias subsequentes à mudança, a criptomoeda registrou um aumento de 150%, saltando de US$ 266 para US$ 669, de acordo com dados do agregador CoinGecko. “Para o Bitcoin Cash, pode-se esperar um efeito semelhante ao do Bitcoin, porém com uma ressalva significativa: a demanda. Dado que a demanda pelo BCH é consideravelmente menor, é provável que o impacto do halving no preço seja menos pronunciado”, observou Rudá Pellini, cofundador da Arthur Inc. Atualmente, o BCH está sendo negociado a US$ 605, conforme dados do agregador CoinMarketCap. Na segunda-feira (1º), a criptomoeda quase atingiu a marca de US$ 700, seu maior preço em três anos. No acumulado do mês, a criptomoeda registrou um aumento de 30%, impulsionada pelo otimismo dos traders com o evento de halving. A máxima histórica do ativo digital foi de US$ 3.785, registrada em 19 de dezembro de 2017. Fernandes, da Foxbit, destacou que, embora o Bitcoin Cash tenha surgido a partir do Bitcoin, ambos apresentam propostas distintas e históricos relativamente curtos. “Portanto, a previsão sobre a duração e intensidade do aumento de preço é incerta, como observado com a Litecoin (LTC), também uma derivada do Bitcoin”. A Litecoin, criada em 2011 pelo ex-funcionário do Google Charlie Lee, é considerada a primeira bifurcação do Bitcoin. Embora tenha passado pelo halving em novembro de 2023, a criptomoeda teve poucas variações nos meses seguintes. Somente no início deste ano, durante o aumento do Bitcoin com a introdução dos ETFs (Exchange-Traded Funds), é que a Litecoin começou a demonstrar um aumento consistente. Outros clones O Bitcoin Gold (BTG), um outro derivado do BTC lançado em 2017, está programado para passar pelo halving à meia-noite do dia 23 de abril, horário de Brasília, de acordo com informações do site NiceHash. A criptomoeda está sendo negociada a US$ 45 nesta manhã, com um aumento de +33% no acumulado do mês. Por outro lado, o Bitcoin SV (BSV), outra variação do Bitcoin original, terá sua redução na emissão somente em 8 de setembro. Além do Bitcoin, outras criptomoedas também passaram por bifurcações no mercado cripto. O Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, foi “clonado”, resultando no Ethereum Classic (ETC). Diferentemente do Bitcoin, no entanto, o Ethereum não passa por halvings e sua emissão não é limitada. Veja também: À medida que o halving se aproxima, mineradores transformam lucros recordes em novas estratégias
Por que o Halving do bitcoin pode ser diferente desta vez?
Se nos três últimos eventos de halving do Bitcoin, a criptomoeda alcançou seu preço máximo meses após o evento, desta vez, ela quebrou seu recorde antes do halving. Isso levanta a questão: será que o próximo halving em abril será diferente? O Bitcoin possui um mecanismo de halving, onde a cada 210 mil blocos (cerca de quatro anos), as recompensas dos mineradores são reduzidas pela metade, diminuindo a oferta de novas moedas no mercado. Previsto para abril de 2024, o próximo halving reduzirá a recompensa de 6,25 BTC por bloco para 3,125 BTC. Com a redução na oferta de novos bitcoins, a criptomoeda se torna mais escassa, o que geralmente resulta em aumento de preço devido ao aumento da demanda ao longo do tempo. Historicamente, após um halving, o Bitcoin atinge um preço máximo, seguido por uma correção e, posteriormente, por uma nova alta após o próximo halving. No entanto, desta vez, o Bitcoin quebrou seu recorde de preço antes do halving, atingindo mais de US$ 73 mil, o que cria um novo cenário para o mercado. Antes de fazer previsões sobre os possíveis preços do Bitcoin após o halving deste ano, é importante analisar como o preço do ativo se comportou em eventos anteriores. 1º halving: 28 de novembro de 2012 Durante o primeiro halving do Bitcoin, quando a recompensa caiu de 50 BTC para 25 BTC, os investidores ainda estavam incertos sobre o impacto que o evento teria no preço da criptomoeda. Embora a teoria de oferta e demanda sugerisse um aumento no preço, havia dúvidas significativas sobre se o efeito já estava refletido no valor do Bitcoin, o que poderia limitar seu aumento. Pouco antes do halving, o Bitcoin estava sendo negociado em torno de US$ 12, e seis meses após o evento, subiu para cerca de US$ 229. Um ano depois, atingiu cerca de US$ 1.132, conforme dados do TradingView. No entanto, nos meses seguintes, o preço da criptomoeda despencou devido ao colapso da exchange japonesa Mt. Gox. 2º halving: 9 de julho de 2016 Quando a recompensa do Bitcoin foi reduzida para 12,5 BTC, o cenário do mercado já era consideravelmente diferente, com o surgimento de várias outras criptomoedas, conhecidas como altcoins, sendo o Ethereum (ETH) a mais proeminente entre elas. Apesar disso, havia ainda incertezas em torno do evento e muitos investidores não ficaram otimistas quando o preço não subiu imediatamente após o halving. Entretanto, o preço do Bitcoin começou a ganhar impulso alguns meses depois e só em dezembro de 2017 alcançou sua máxima histórica, ultrapassando os US$ 19 mil, embora tenha posteriormente sofrido uma queda. 3º halving: 11 de maio de 2020 Com mais de uma década de existência e já estabelecido como um ativo reconhecido e amplamente discutido globalmente, os investidores mais uma vez enfrentaram incertezas quanto ao impacto do halving no preço do Bitcoin. Durante esse período, a recompensa dos mineradores foi reduzida para 6,25 BTC e, imediatamente após o evento, o preço não teve um aumento explosivo como alguns previam, permanecendo relativamente estável por um período considerável. Isso levantou questionamentos sobre se o efeito do halving já estava refletido no valor do mercado. No entanto, cerca de sete meses depois, o Bitcoin passou de aproximadamente US$ 8.500, que era o preço na época do halving, para mais de US$ 40 mil em janeiro de 2021. A tendência de alta continuou, e a criptomoeda quebrou novos recordes de preço em abril do mesmo ano (US$ 63 mil) e novamente em novembro (US$ 67 mil). Posteriormente, o preço do BTC caiu para menos de US$ 40 mil. 4º halving: Abril de 2024 Ao contrário das ocasiões anteriores, a discussão atual no mercado não se centra em se o halving está ou não refletido no preço, mas sim sobre qual será o impacto desse evento em uma criptomoeda que, pela primeira vez na história, superou seu recorde de preço do ciclo anterior (US$ 69 mil) antes do próximo halving. Após anos de luta, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) finalmente aprovou a criação de ETFs de Bitcoin à vista, desencadeando uma onda de compras por grandes gestoras, o que impulsionou fortemente o preço da criptomoeda. Consequentemente, em março, o Bitcoin atingiu um novo recorde de US$ 73 mil, antes de retrair para cerca de US$ 67 mil. Este cenário inédito cria uma nova dinâmica para o halving, já que será a primeira vez que o evento ocorrerá com o Bitcoin próximo ou até mesmo além de sua máxima histórica. Alguns especulam que, com a introdução dos ETFs, o halving poderá ter um impacto ainda mais significativo no preço. Contudo, é impossível prever com certeza a direção que o Bitcoin tomará. Os investidores precisarão exercitar a paciência, pois o verdadeiro impacto do halving só se manifestará nos meses subsequentes ao evento. Veja também: Como declarar criptomoedas no Imposto de Renda em 2024: Guia Completo
A Importância do Halving do Bitcoin: Perspectivas e Oportunidades de Investimento
A próxima atualização crucial do Bitcoin está prevista para ocorrer em breve, marcando um evento significativo no protocolo da criptomoeda conhecido como Halving. Esta atualização, além da aprovação do ETF de Bitcoin pela SEC, em 2024, assume um papel fundamental na dinâmica do mercado de criptomoedas. O Halving e Seu Impacto no Mercado O Halving, uma atualização programada para ocorrer a cada 4 anos, desempenha um papel essencial no controle da inflação do Bitcoin. Por meio desse mecanismo, a produção de novos bitcoins é reduzida pela metade, tornando a mineração de novas unidades da criptomoeda progressivamente mais desafiadora. Essa redução abrupta na oferta de bitcoins, em contraste com uma demanda em constante crescimento, historicamente impulsiona a valorização do ativo. Os dados históricos revelam uma correlação evidente entre os Halvings e a subsequente valorização do Bitcoin. Evidências Históricas e Projeções Futuras Ao longo dos anos, os Halvings demonstraram um padrão consistente de valorização do Bitcoin. O primeiro Halving, em 2013, resultou em um aumento de 93 vezes no valor de mercado do Bitcoin em apenas 12 meses. O segundo Halving, em 2017, testemunhou um crescimento de 30 vezes em um período similar. O último Halving, em 2021, levou a uma multiplicação de 7,8 vezes no mesmo ano. Embora retornos passados não garantam retornos futuros, essa tendência histórica sugere fortemente que o Halving está associado a valorizações significativas do Bitcoin. Perspectivas Futuras e Oportunidades de Investimento A aprovação do ETF de Bitcoin pela SEC em 2024, coincidindo com o próximo Halving, levanta expectativas consideráveis quanto à valorização do Bitcoin. A redução na produção de novos bitcoins, combinada com o aumento da demanda resultante do ETF, sugere um cenário propício para a valorização do ativo. No entanto, para os investidores em criptomoedas, o potencial de lucro não está exclusivamente no Bitcoin. Com o tempo, as valorizações do Bitcoin durante os Halvings tendem a diminuir, à medida que o ativo se consolida no mercado. Oportunidades Além do Bitcoin: Criptomoedas Alternativas Na fase final de valorização do ciclo de alta das criptomoedas, os investidores muitas vezes encontram oportunidades significativas para obter lucros consideráveis com investimentos relativamente baixos. Durante esse período, é comum observar uma forte valorização em projetos de criptomoedas menores, cuja capitalização de mercado é inferior à do Bitcoin. Esses projetos podem registrar aumentos expressivos em seus valores, impulsionados pelo entusiasmo geral do mercado e pela busca por ativos com potencial de crescimento. Entre os projetos que geralmente se destacam durante esse segundo ato do ciclo de alta estão Ethereum, Solana e Uniswap, entre outros que estão classificados entre os cinquenta principais em termos de capitalização de mercado. Essas plataformas e protocolos costumam ganhar tração à medida que os investidores buscam diversificar seus portfólios e procuram alternativas promissoras ao Bitcoin. Suas características técnicas e fundamentais, juntamente com eventos específicos do mercado ou lançamentos de produtos, podem impulsionar seu desempenho e oferecer oportunidades de investimento atraentes para aqueles que buscam aproveitar ao máximo o ciclo de alta das criptomoedas. Explorando o Potencial das Criptomoedas Menores Durante a fase final do ciclo de alta, as criptomoedas menores apresentam um potencial de valorização exponencial. Projetos com capitalização de mercado extremamente baixa, muitas vezes avaliados em centavos de dólar, têm a capacidade de multiplicar o investimento inicial várias vezes. Essas oportunidades de investimento oferecem a possibilidade de ganhos substanciais a partir de investimentos modestos, representando uma alternativa viável para investidores que buscam maximizar seus retornos no mercado de criptomoedas. Conclusão À medida que nos aproximamos do próximo Halving do Bitcoin em 2024, o mercado de criptomoedas está repleto de oportunidades e expectativas. A combinação única de eventos, incluindo o Halving e a aprovação do ETF de Bitcoin, sugere um cenário promissor para investidores que buscam diversificar e otimizar seus portfólios no espaço das criptomoedas. Veja também: Bitcoin pode alcançar US$ 200 mil e outra criptomoeda até 9.900% em 20 meses: Entenda
Halving do Bitcoin: Prepare-se para a Queda pela Metade. A escassez aumenta, a emoção dispara, o futuro se revela.
Halving do Bitcoin: Mergulhe na Contagem Regressiva para a Queda Pela Metade. Com o próximo halving se aproximando a cada bloco minerado, a criptomoeda mais famosa do mundo se prepara para um evento crucial que pode redefinir seu valor. O halving do Bitcoin é um aspecto fundamental da sua estrutura econômica e de segurança. A redução da recompensa por bloco é projetada para controlar o fornecimento total de bitcoins ao longo do tempo, tornando a moeda digital deflacionária. Isso significa que, com o passar do tempo, a oferta de novos bitcoins diminui, o que pode potencialmente aumentar seu valor no mercado, de acordo com a lei da oferta e da demanda. Além disso, o halving também desempenha um papel crucial na segurança da rede Bitcoin. Ao reduzir a recompensa, os mineradores são incentivados a continuar contribuindo para a rede, mantendo-a segura e garantindo a validação das transações. Isso ajuda a garantir a descentralização e a resistência da rede Bitcoin contra ataques maliciosos. Como o halving é um evento predefinido no código do Bitcoin e ocorre de forma regular a cada quatro anos aproximadamente, os participantes do mercado muitas vezes antecipam seu impacto no preço e na atividade de mineração. Isso pode levar a períodos de aumento da volatilidade e do interesse dos investidores no Bitcoin, à medida que se aproximam as datas previstas para os halvings. Por que o Halving acontece? O halving tem como objetivo principal controlar a inflação do Bitcoin. Ao reduzir a quantidade de bitcoins novos que entram em circulação a cada ano, a escassez da moeda aumenta. Isso, em teoria, leva a um aumento no valor do Bitcoin. O Bitcoin foi criado com um suprimento máximo de 21 milhões de moedas. Esse limite foi definido para evitar a inflação descontrolada, que é um problema comum em moedas tradicionais. O que o Halving provoca? O halving pode provocar diversos efeitos no mercado de Bitcoin: 1. Aumento da escassez: Como a quantidade de bitcoins novos diminui, a moeda se torna mais escassa. Isso pode levar a um aumento no valor do Bitcoin, de acordo com a lei da oferta e da demanda. 2. Redução da recompensa dos mineradores: Com a recompensa por bloco pela metade, os mineradores recebem menos bitcoins por seu trabalho. Isso pode levar a uma diminuição da atividade de mineração, caso o preço do Bitcoin não suba o suficiente para compensar a redução da recompensa. 3. Aumento da segurança da rede: A mineração de Bitcoin é um processo que exige muito poder computacional. Com a recompensa pela metade, a mineração se torna menos lucrativa, o que pode desestimular ataques à rede. 4. Aumento da volatilidade: O halving pode levar a um aumento da volatilidade do Bitcoin, ou seja, a oscilações mais bruscas no preço da moeda. Isso porque o evento é muito aguardado pelo mercado e pode gerar reações emocionais por parte dos investidores. Halvings anteriores e seus impactos O Bitcoin já passou por três halvings: 2012: A recompensa por bloco caiu de 50 BTC para 25 BTC. 2016: A recompensa por bloco caiu de 25 BTC para 12,5 BTC. 2020: A recompensa por bloco caiu de 12,5 BTC para 6,25 BTC. Após cada halving, o preço do Bitcoin subiu significativamente. No entanto, é importante ressaltar que não há garantia de que isso acontecerá novamente. O preço do Bitcoin é influenciado por diversos fatores, e o halving é apenas um deles. Halving do Bitcoin em 2024 O próximo halving do Bitcoin está previsto para acontecer em Abril de 2024. O mercado já está se preparando para esse evento, e as expectativas são positivas. No entanto, é importante lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e não há garantias de que o preço do Bitcoin subirá após o halving. É importante fazer sua própria pesquisa e investir com responsabilidade. Perguntas frequentes 1. Quando será o próximo halving do Bitcoin? O próximo halving do Bitcoin está previsto para acontecer em Abril de 2024. 2. Quanto o Bitcoin vai valer após o halving? É impossível prever com certeza quanto o Bitcoin vai valer após o halving. O preço da moeda é influenciado por diversos fatores, e o halving é apenas um deles. Mas há a expectativa de altas históricas. 3. O halving é bom para o Bitcoin? O halving é geralmente visto como um evento positivo para o Bitcoin, pois aumenta a escassez da moeda e, em teoria, leva a um aumento no valor. No entanto, é importante lembrar que não há garantias de que o preço do Bitcoin subirá após o halving. 4. Como posso me preparar para o halving do Bitcoin? A melhor maneira de se preparar para o halving do Bitcoin é fazer sua própria pesquisa e investir com responsabilidade. Você pode diversificar seu portfólio investindo em outras criptomoedas, e também é importante estar ciente dos riscos envolvidos no investimento em criptomoedas. Veja também:Wallets de Criptomoedas: Guia completo sobre como gerenciar seus ativos digitais com segurança