O CEO do DEMAND Pool afirma que agora é a hora de descentralizar a mineração de Bitcoin
A história de De La Torre no espaço de mineração de Bitcoin De La Torre ocupou cargos de destaque na Poolin e na BTC.com, duas das maiores plataformas de mineração de Bitcoin e criptomoedas do mundo. Sua experiência nessas empresas o levou a uma conclusão crucial: a descentralização na mineração de Bitcoin é urgente. Ele percebeu que a centralização nos pools de mineração é um problema sério, especialmente quando alguns desses pools atuam como proxies para um maior, como é o caso da Antpool. Essa concentração de poder representa um risco significativo para a segurança do Bitcoin, já que um pool próximo de controlar metade da rede pode realizar um ataque de 51%, o que seria desastroso. Embora De La Torre não acredite que um ataque desses seja iminente, a mera possibilidade é alarmante. Ele também ressaltou que a centralização aumenta o risco de censura na rede, já que um pool dominante poderia potencialmente bloquear metade das transações de Bitcoin. Esses perigos representam desafios claros e imediatos para a estabilidade e segurança do Bitcoin. Poder para os mineiros solo De La Torre e seu parceiro de negócios, Felippo Merli, responderam a esses desafios lançando o DEMAND Pool em novembro de 2023, com o objetivo de devolver o controle aos mineradores individuais. O DEMAND é pioneiro como o primeiro pool de mineração a adotar o protocolo Stratum V2. Este protocolo de código aberto facilita a comunicação direta entre mineradores e pools, reduzindo os requisitos de infraestrutura de mineração em comparação com versões anteriores. Além disso, ele permite que os mineradores tenham mais liberdade para escolher seus próprios modelos de mineração. Esta flexibilidade é uma característica fundamental que distingue o Stratum V2 de outros protocolos de pool de mineração. De acordo com De La Torre, atualmente, os pools são responsáveis por construir blocos e incluir transações neles. Com o Stratum V2 – representado pelo DEMAND – os próprios mineradores terão o poder de construir blocos e selecionar as transações que desejam incluir. A maioria das decisões de filtragem nos pools de mineração é tomada no nível do pool, não do minerador individual. Reconhecendo isso, especialmente com a introdução de protocolos como Ordinais e Runas, De La Torre enfatiza que os mineradores desejam mais controle sobre quais transações são adicionadas aos blocos que mineram. Ele acredita que os mineradores devem ter esse controle, pois isso está alinhado com o princípio da descentralização. Para facilitar a filtragem para os mineradores, o DEMAND desenvolveu uma variedade de modelos de mineração que os mineradores podem usar facilmente em suas operações. Incentivando mineiros individuais De La Torre reconhece que as probabilidades de um minerador solo de pequena escala encontrar um bloco são desfavoráveis, mas ele acredita que ainda vale a pena tentar. Além disso, ele propõe outras formas de incentivar os mineradores solo a permanecerem online. Ele sugere uma abordagem criativa: por que não usar um minerador de Bitcoin como fonte de calor para aquecer a casa durante o inverno? Ele brinca que, se tiverem sorte, poderão acertar um bloco e deixar suas esposas muito felizes. Além disso, os mineradores individuais que se juntarem ao DEMAND Pool terão a opção de vender a taxa de hash que produzem em um mercado, garantindo algum retorno financeiro por seus esforços. O DEMAND fechou um acordo com o mercado de taxa de hash Rigly e planeja estabelecer mais parcerias. De La Torre também discute como os pagamentos no DEMAND serão gerenciados através do sistema PPLNS (Pay Per Last N Share). Ele explica que, com o PPLNS, os lucros são distribuídos com base no número de blocos que o pool de mineração extrai por dia, e os pagamentos variam com base na sorte do pool na mineração de blocos. Esta abordagem difere do sistema FPPS (Fee Pay Per Share), comumente utilizado em grandes pools de mineração. Enquanto o FPPS oferece pagamentos consistentes, De La Torre argumenta que, ao longo do tempo, os pagamentos através do PPLNS e do FPPS são comparáveis. Ele esclarece que, embora o FPPS possa parecer atraente devido aos pagamentos constantes, no longo prazo, a média dos pagamentos do PPLNS tende a ser praticamente a mesma. Ele enfatiza que não há uma desvantagem real em optar pelo PPLNS. Além disso, De La Torre destaca que a mineração individual como parte do pool DEMAND é uma das melhores formas para os entusiastas do Bitcoin obterem bitcoins sem precisar passar pelo processo de verificação KYC. Ele também ressalta que a entrada online de mineradores individuais contribuirá para aumentar o número de nós na rede Bitcoin, essencial para manter sua descentralização. Para usar os modelos de bloco do DEMAND, os mineradores precisam executar seus próprios nós. Isso implica que os mineradores individuais não apenas ajudariam a descentralizar a taxa de hash do Bitcoin, mas também a descentralizar sua governança. “Nosso objetivo não é apenas promover o crescimento e a lucratividade das comunidades individuais e domésticas de mineração, mas também promover a expansão dos nós na rede”, explicou De La Torre. “Os mineradores individuais contribuirão com sua taxa de hash para proteger a rede e potencialmente ganhar bitcoins, ao mesmo tempo em que ajudam a manter o Bitcoin Core ou qualquer outro cliente Bitcoin de sua escolha. Os nós desempenham um papel fundamental na saúde do sistema”, enfatizou. Olhando para o futuro De La Torre também revelou que a DEMAND está atualmente ampliando sua oferta de serviços de mineração em pool e está ativamente buscando novos mineradores para se juntarem a eles. Ele se comprometeu a fazer da DEMAND um “pool estável e confiável, com pagamentos transparentes”, distinguindo-o dos pools mais opacos que existem atualmente. De La Torre parece estar empenhado em aumentar o número de mineradores independentes online, e durante nossa conversa, havia um senso de urgência evidente em sua voz ao expor os planos da DEMAND. “A centralização dos pools de mineração de Bitcoin está se tornando um problema grave, e é responsabilidade nossa, como comunidade de mineração, agir”, afirmou De La Torre. “Se não tomarmos medidas, isso não
A iniciativa de mineração verde do Paypal não faz sentido
Na semana passada, o Paypal divulgou um documento técnico em colaboração com a Energy Web e a DMG Blockchain Solutions, apresentando uma “Iniciativa de Mineração Verde”. Essa iniciativa visa direcionar as taxas dos usuários para mineradores certificados que utilizam energia renovável em suas operações. Esta abordagem não é exatamente surpreendente, já que a mineração se tornou comum como uma maneira de impulsionar objetivos relacionados às energias renováveis e ao clima. A natureza da mineração a torna adequada para esse propósito, já que os mineiros procuram constantemente a energia mais acessível para resolver os blocos. Eles estão dispostos a aproveitar energia excedente ou desperdiçada. A complexidade deste sistema é notável, e é surpreendente ver o nível de compreensão técnica e sofisticação que o Paypal e suas parceiras têm demonstrado, especialmente considerando seu Grupo de Pesquisa Blockchain dedicado a este campo. No entanto, algumas das abordagens discutidas parecem ineficientes e fora do contexto econômico. O Projeto Central O cerne do projeto visa garantir que apenas mineradores certificados com práticas verdes possam cobrar as taxas associadas às transações transmitidas por usuários compatíveis na rede. No entanto, surge um desafio: as taxas de mineração podem ser reivindicadas por qualquer minerador que inclua a transação em um bloco, não apenas pelos certificados. Portanto, é necessário um mecanismo para restringir quem pode coletar essas taxas. A solução proposta é utilizar o sistema “Green Proofs for Bitcoin” fornecido pela Energy Web. Este sistema emite certificados que atestam que a energia utilizada por um minerador ou seu impacto na rede cumpre determinados critérios de uso de energia renovável ou de contribuição positiva para a rede elétrica. Cada minerador certificado registra uma chave pública durante o processo de certificação, formando uma lista de chaves públicas associadas aos mineradores certificados. Essas chaves públicas certificadas são fundamentais para garantir que apenas os mineradores autorizados possam reivindicar as taxas. As carteiras dos usuários compatíveis podem consultar essa lista de endereços de bitcoin de mineradores certificados e, a partir dessas informações, criar transações especiais nas quais somente eles podem reivindicar as taxas. Isso é feito por meio de uma saída multisig, na qual uma transação é criada com um script que permite que qualquer minerador certificado gaste a taxa. Além disso, é comum incluir uma taxa mínima no intervalo de taxas do mempool para garantir que a transação seja propagada pela rede. A última etapa é a reivindicação da taxa. Quando um minerador certificado inclui uma transação verde em seu bloco, ele deve também incluir uma transação correspondente que envia a taxa para um endereço do qual apenas ele possui a chave. Isso garante que apenas ele possa reivindicar a taxa de saída no próximo bloco que minerar. Dessa forma, as carteiras especiais podem criar transações com taxas destinadas apenas aos mineradores certificados, permitindo que os usuários direcionem suas taxas preferencialmente para aqueles que adotam práticas verdes ou têm impacto positivo na rede. Cheio de buracos e pensamentos incompletos Primeiramente, a abordagem de exigir que os mineiros incluam uma segunda transação própria é reconhecida como altamente ineficiente, conforme mencionado no artigo. No entanto, o que não é abordado são as implicações econômicas relacionadas às taxas de transação. As taxas de transação do Bitcoin são determinadas pelo espaço ocupado pelos dados da transação. Ao introduzir a necessidade de os mineiros ocuparem espaço de bloco para uma transação secundária que cobra uma “taxa verde”, isso aumenta o tamanho total da transação verde. Isso é comparável, em termos econômicos, ao conceito de “Child-Pays-For-Parent”. Com o “Child-Pays-For-Parent”, uma transação que gasta uma saída de uma transação não confirmada paga uma taxa acima da média. Isso ocorre porque a taxa média que a segunda transação paga, tanto por si mesma quanto pela primeira transação que precisa ser confirmada antes, eleva a taxa da primeira transação. O mecanismo de cobrança da taxa verde opera de maneira semelhante, mas de forma inversa. Ao exigir que os mineiros criem uma segunda transação para reivindicar a taxa, presumindo que a saída da taxa pague uma taxa média, as taxas líquidas que o minerador coleta por byte de dados diminuem. O espaço de bloco usado para essa transação poderia ter sido utilizado para incluir outra transação com taxa. Assim, na prática, os usuários compatíveis precisam pagar mais taxas absolutas para alcançar uma taxa específica. Isso levanta a questão de por que os usuários fariam isso. Essa dinâmica, em última análise, resulta em usuários compatíveis pagando mais ou mineradores certificados gerando menos receita, mantendo todas as outras variáveis constantes. A primeira opção é irracional do ponto de vista do consumidor, enquanto a segunda falha em recompensar adequadamente os mineiros que utilizam energias renováveis adicionais. Outro ponto importante é a estruturação proposta para o script multisig 1-de-n. No modelo tradicional de multisig pré-Taproot, cada chave individual no multisig precisa estar presente no script, o que leva a um problema de aumento linear do tamanho da transação verde para cada minerador adicionado ao multisig. O documento discute a divisão dos mineradores em subgrupos e a alternância entre esses grupos para a cobrança de taxas a cada transação. No entanto, isso resultaria em uma distribuição altamente desigual de taxas entre os mineradores certificados, pois a frequência e a distribuição das transações entre os usuários compatíveis não podem ser predefinidas. Além disso, não menciona alternativas mais eficientes para a cobrança de taxas. Por fim, embora discuta o potencial de um mecanismo centralizado fora de banda para comunicar-se diretamente com os mineradores certificados, destaca as preocupações relacionadas à centralização, confiança e complexidade de implementação como razões para optar pelo protocolo distribuído descrito anteriormente. O mercado bem faz isso No fim das contas, o que mais me confunde não são apenas as ineficiências técnicas e a falta de compreensão de soluções aparentemente óbvias (pelo menos em parte) para elas. É a tentativa de introduzir dinâmicas distorcidas de incentivo na camada de aplicação do protocolo para lidar com a preocupação com as energias renováveis em primeiro lugar. Por quê? O mercado naturalmente lida com esse incentivo por conta própria. A
Polygon lidera em eficiência de EVM, já que os usuários de DeFi favorecem baixos custos de transação
Os dados do Dune Analytics analisados pelo CryptoSlate mostraram que o Polygon, um sidechain da Camada 2, era a figura líder no ecossistema DeFi, seguido de perto pelo BNB Chain, um blockchain da Camada 1 compatível com EVM. Os blockchains da camada 1 são redes fundamentais que suportam vários aplicativos diretamente em seu protocolo, enquanto os blockchains da camada 2 operam sobre essas camadas fundamentais, melhorando a escalabilidade e a eficiência. Comparar o uso e a eficiência de blockchains L1 e L2 compatíveis com EVM e cadeias laterais nos ajuda a entender melhor os valores de mercado e de onde vem a maior parte da atividade DeFi. Uma das métricas mais importantes ao analisar L1s e L2s é o uso diário de gás – o esforço computacional necessário para executar operações na blockchain. As taxas de gás são pagas em moedas nativas de blockchain, e o alto uso de gás normalmente indica atividade de rede robusta. Notavelmente, quando as soluções L2 mantêm um alto uso de gás a baixos custos em dólares americanos, isso reflete uma solução de escalonamento eficiente que torna as transações acessíveis sem sacrificar a atividade do blockchain. A Polygon utiliza uma média de 579,97 bilhões de unidades de gás nativo diariamente, com custos associados totalizando apenas US$ 65,48 mil. Isso se traduz em uma média escassa de US$ 0,76 por segundo, apesar do processamento de um alto volume de 48,37 transações por segundo. Cada transação no Polygon custa cerca de 138.782 unidades de gás. O BNB Mainnet, embora também tenha alto volume de transações, mostra uma estrutura de custos diferente, com 454,89 bilhões de unidades de gás nativo usadas diariamente e US$ 1,02 milhão em taxas diárias em dólares; o custo por segundo sobe para US$ 11,81, superando em muito o do Polygon. O maior custo por transação, que é em média 108.513 unidades de gás, reflete a maior demanda computacional por transação do BNB, sugerindo uma operação que consome mais recursos do que o Polygon. Corrente Média de gás nativo usado/dia Média de taxas de gás em dólares americanos/dia Média de # Txs/dia Média de gás nativo por Tx Média de gás nativo usado/segundo Taxas médias de gás em dólares americanos/segundo Média de # Txs / Segundo Rede principal polígono 579.97b US$ 65,48 mil 4,18m 138.782 6,71m US$ 0,76 48,37 Rede principal do BNB 454.89b US$ 1,02 milhão 4,06m 108.513 5,26m US$ 11,81 47.03 Decisão Um 273.96b US$ 250,05 mil 1,14m 241.207 3,17m US$ 2,89 13h15 Rede principal básica 222.37b US$ 378,72 mil 1,26m 174.229 2,57m US$ 4,38 14h59 NA rede principal 213.30b US$ 160,26 mil 490,83 mil 429.129 2,47 metros US$ 1,85 5,68 Rede Principal de Gnose 109.77b US$ 1,05 mil 182,58 mil 601.244 1,27m US$ 0,01 2.11 Rede principal Ethereum 108.14b US$ 12,63 milhões 1,19m 90.758 1,25 m US$ 146,20 13,79 Rede principal fantasma 94.86b US$ 4,89 mil 248,93 mil 372.521 1,10m US$ 0,06 2,88 A Arbitrum usa 273,96 bilhões de unidades de gás diariamente, custando aos usuários US$ 250,05 mil, que se divide em US$ 2,89 por segundo e 241.207 unidades de gás por transação, indicando uma eficiência de custos maior que o BNB, mas menor que a Polygon. A Base Mainnet registra tendências semelhantes com 222,37 bilhões de unidades e taxas diárias de US$ 378,72 mil, resultando em um custo por segundo ligeiramente maior de US$ 4,38 e 174.229 unidades por transação. Ethereum opera com o maior impacto de custos, usando 108,14 bilhões de unidades de gás diariamente, o que se traduz em pesadas taxas de US$ 12,63 milhões. Com os custos disparando para US$ 146,20 por segundo, apesar de ter uma média de 90.758 unidades de gás por transação, ele ilustra a segurança robusta e a amplitude computacional do Ethereum e destaca seus desafios de escalabilidade que as redes L2 pretendem enfrentar. Olhando para as métricas de transações, os dados de 23 de abril mostram que a Polygon liderou com 4,02 milhões de transações, seguida pela Cadeia BNB com 3,9 milhões. Esses números mostram um forte envolvimento dos usuários e utilidade da rede, representando uma parcela respectiva de 25,8% e 25,1% do total de transações (excluindo transações conhecidas do sistema). Gráfico mostrando o número total de transações processadas pelas redes L1 e L2 de 26 de janeiro a 24 de abril de 2024 (Fonte: Dune Analytics) No entanto, ao examinar as taxas de transação, surge uma narrativa diferente. Apesar de uma contagem de transações menor, a Ethereum acumulou US$ 7,46 milhões em taxas, representando impressionantes 83,9% do total de taxas cobradas. Esta discrepância sugere que, embora o Ethereum processe menos transações, os seus custos de transação mais elevados refletem o seu estado de camada primária e os recursos computacionais intensivos necessários para as operações. Gráfico mostrando o valor em dólares americanos das taxas de transação diárias processadas pelas redes L1 e L2 de 26 de janeiro a 24 de abril de 2024 (Fonte: Dune Analytics) Quando se trata de aplicativos DeFi, o Polygon lidera novamente os números de transações, com 3,3 milhões de transações de aplicativos, mostrando que é uma plataforma ideal para atividades DeFi. Gráfico mostrando o número de transações de aplicativos em blockchains L1 e L2 de 26 de janeiro a 24 de abril de 2024 (Fonte: Dune Analytics) A Rede BNB registrou 1,22 milhão de endereços de transações, com o Polygon um pouco atrás, com 1,18 milhão. Esses números, em contraste com os 402,77k da Ethereum, sugerem que outras redes compatíveis com EVM estão se tornando plataformas preferidas para usuários regulares de DeFi devido às suas estruturas de custo mais baixo. Gráfico mostrando o número de endereços de transações em blockchains L1 e L2 de 26 de janeiro a 24 de abril de 2024 (Fonte: Dune Analytics) Analisar o desempenho desses blockchains lado a lado mostra uma batalha entre a segurança fundamental e a escalabilidade aprimorada. Embora blockchains L1 como Ethereum continuem a garantir transações de alto valor com taxas substanciais, soluções escalonáveis como Polygon capturam a maior parte das transações diárias e interações de aplicativos,
Binance vai distribuir nova criptomoeda de restaking, grátis!
Nesta terça-feira (23), a Binance anunciou a distribuição gratuita de uma nova criptomoeda em seu sistema de Launchpool. O novo token que será adicionado ao sistema de lançamento da exchange é mais uma criptomoeda de restaking, potencialmente seguindo o sucesso da Ethena (ENA), que registrou um aumento de mais de 5.000%. O restaking é um procedimento pelo qual um validador de uma blockchain pode criar nova liquidez utilizando o ETH que está bloqueado no staking. Isso é feito ao empregar esses fundos em protocolos de terceiros como garantia para obter empréstimos ou para se envolver em novas oportunidades de investimento. O novo token apresentado no Launchpool da Binance é o Renzo, que também anunciou uma alteração no seu ticker. A equipe decidiu mudar o ticker de “EZ” para “REZ”, para estar mais alinhado com o foco do projeto em restaking. Além disso, a mudança de código foi motivada pela presença de outro projeto no mercado utilizando “EZ” como código, o que estava gerando confusão na comunidade. Em resposta a isso, a equipe do Renzo colaborou com a Binance para atualizar o código para “REZ”, que agora está em vigor. A Binance abrirá a negociação de REZ em 30 de abril. O Renzo simplifica os processos complexos de staking para os usuários finais e facilita a colaboração rápida com os operadores de nós da EigenLayer e os Serviços de Validação Ativa (AVSs). O token ezETH do Renzo, que é destinado ao restaking líquido, permite que os detentores obtenham oportunidades de restaking enquanto mantêm a liquidez. Binance vai dar token de graça O token REZ será utilizado para votações em propostas de governança relacionadas ao protocolo Renzo, incluindo medidas operacionais cruciais. Até 23 de abril de 2024, a oferta total de REZ é de 10 bilhões, com uma oferta circulante de 10,5%, estimada em 1,05 bilhão. Renzo é um dos principais protocolos de restaking líquido, com um valor total bloqueado de cerca de US$ 3,3 bilhões, conforme registrado na plataforma DeFi Llama. O Renzo emprega o protocolo de restaking Ethereum EigenLayer para permitir que os usuários façam restaking de ETH e recebam o token de restaking líquido ezETH. Posteriormente, os indivíduos podem utilizar o ezETH em outras aplicações DeFi para obter rendimentos adicionais. No dia 15 de janeiro, Renzo obteve um financiamento inicial de US$ 3,2 milhões, liderado pelo fundo de investimento Maven11, alcançando uma avaliação de US$ 25 milhões.
Venezuela planeja uso de criptomoeda para contornar sanções dos EUA, afirma agência
A empresa responsável pela emissão da criptomoeda afirmou que garantirá o congelamento imediato dos valores. Segundo a Reuters, a Venezuela está considerando o uso de criptomoedas para contornar as sanções dos Estados Unidos impostas ao seu setor petrolífero na semana passada. Três fontes familiarizadas com o assunto revelaram que a empresa estatal de petróleo do país, a PDVSA, tem aumentado o uso do Tether (USDT) nas negociações desde o ano passado. O Tether é uma stablecoin, cujo valor é fixado em relação ao dólar americano, a moeda predominante nas transações de commodities. Em resposta, a Tether declarou à Reuters que respeita a lista de entidades sancionadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA e está comprometida em congelar imediatamente os endereços sancionados em redes de criptomoedas. No ano passado, a PDVSA enfrentou críticas após a revelação de um desfalque de mais de US$ 21 bilhões em contas a receber não contabilizadas de exportações de petróleo ao longo dos anos, algumas das quais envolvendo criptomoedas. Recentemente, o ex-ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, foi preso por suposto envolvimento no esquema fraudulento bilionário. O governo venezuelano anunciou que mandados de prisão foram emitidos para funcionários de um banco local envolvidos no caso. Sanções Na semana passada, o governo dos Estados Unidos reintroduziu sanções à Venezuela, encerrando um período de seis meses de indulto, devido ao não cumprimento por parte do governo de Nicolás Maduro de um acordo para garantir eleições justas e plurais na votação marcada para 28 de julho. No final de março, a coalizão de oposição venezuelana anunciou que Corina Yoris, filósofa e professora universitária que concorreria contra Nicolás Maduro, não conseguiu concluir o registro de sua candidatura na plataforma eleitoral do país. Especialistas afirmam que as sanções provavelmente terão pouco impacto no mercado local e global de petróleo a curto prazo. No entanto, no médio e longo prazo, a produção do país sul-americano pode diminuir devido à falta de investimento estrangeiro.
O halving acabou, e agora? Segundo avaliação dos analistas, BTC pode Alcançar US$ 150 mil ou Iniciar Novo Bear Market com Queda de 80%
E agora, Bitcoin? O halving acabou, a recompensa de mineração mingou, a blockchain não parou, a transação não barateou, e agora, Bitcoin? O quarto halving do Bitcoin foi finalizado no bloco 840.000. Um dado interessante é que este bloco registrou as maiores taxas já pagas na história da rede, tornando-se o bloco mais dispendioso já minerado. Foram aproximadamente 37 Bitcoins, além da recompensa de 3.125 BTC, totalizando 40.7 BTC. No período próximo ao halving, o valor do Bitcoin permaneceu estável, sem grandes oscilações, atingindo o mínimo de US$ 62.953. Após o evento, o valor continuou operando lateralmente. Entretanto, conforme Ana de Mattos, analista técnica e trader colaboradora da Ripio, analisando o gráfico de 4 horas, é perceptível uma área significativa de liquidez em torno de US$ 67.650. Essa área coincide com 0.618 da retração de Fibonacci, indicando que será um ponto de resistência no curto prazo. Ela ressalta que se o valor do Bitcoin conseguir superar a resistência de US$ 67.650 com um volume de compras considerável, as próximas resistências estão nas extremidades do intervalo que vem sendo mantido desde 05/03, em US$ 70.700 e US$ 73.777. “Se o valor do Bitcoin retomar a tendência de queda, os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de liquidez de US$ 59.700 e US$ 57.200”, afirmou. Preço do Bitcoin pós halving Taiamã Demaman, líder de pesquisa da Coinext, salienta que o impacto imediato do halving nos preços é transitório. Com a redução na recompensa pela mineração, parte dos mineradores desliga suas máquinas devido à falta de rentabilidade, o que resulta em uma diminuição no hashrate, geralmente levando a quedas momentâneas no preço do ativo. Isso ocorre porque os mineradores vendem seus Bitcoins para financiar a atualização de equipamentos mais eficientes ou para cobrir custos. “Desde 25 de outubro de 2023, quando o preço do Bitcoin ultrapassou os 30 mil dólares, a posição dos mineradores em Bitcoins caiu em mais de 30 mil unidades, por exemplo”, afirma. Entretanto, segundo ele, indicadores como o Hash Ribbon, que compara médias móveis de 30 e 60 dias, podem indicar quando a pressão de venda dos mineradores começa a diminuir, sinalizando uma possível recuperação nos preços do Bitcoin em uma janela média de 53 dias após o halving. “Observamos que o preço do Bitcoin geralmente traz maiores retornos 365 dias após o halving em comparação aos 365 dias anteriores ao halving. Ou seja, mesmo com uma subida já expressiva, o que costuma vir depois do halving tem impacto maior no preço do ativo”, afirma. Demaman destaca que outro ponto importante a ser compreendido neste momento é como esse mecanismo de emissão previsível e decrescente influenciará o preço do ativo no futuro. Considerando que mais de 19,6 milhões dos 21 milhões de Bitcoins disponíveis já foram emitidos e que o restante, cerca de 6,6% da oferta total, será emitido ao longo dos próximos 116 anos, o impacto de cada halving na oferta será cada vez mais reduzido. “Uma vez que esse impacto da oferta é limitado e previsível, cabe ao investidor observar sobretudo as forças de mercado que movimentam a demanda. Uma dessas forças é o próprio halving, que também tem um efeito psicológico e que, ciclo após ciclo, traz novos investidores ao mercado. Esse movimento, em boa parte, vinha sendo precificado nos últimos meses e não terá efeitos de curto prazo, a não ser nas dinâmicas da mineração”, disse. Mais importante que o halving de forma isolada, ele destaca que para entender o comportamento de preço do Bitcoin daqui para frente, é necessário observar indicadores dos fluxos de liquidez para o ativo, incluindo: Capitalização de stablecoins, visto que o aumento na acumulação dessas moedas precede os investimentos em Bitcoin; Dados macroeconômicos globais, especialmente dos EUA, que podem ajudar a prever as taxas de juros e, consequentemente, a entrada de capital em mercados mais voláteis; Análise do sentimento dos investidores através de dados de contratos futuros e alavancagem, por exemplo; Entrada de capital através de fundos, como ETFs, ou através de corretoras globais (spot). “Vale notar, em relação ao primeiro indicador, que atualmente estamos em 50% da capitalização registrada no ciclo de 2021. Isso significa que uma injeção de meio bilhão no mercado por meio dessas moedas nos levaria ao patamar de 2021. Nesse sentido, é possível compreender o impacto que uma nova fonte de liquidez, como os ETFs, podem ter sobre o preço do Bitcoin – o que de fato estamos percebendo”, apontou. Segundo ele, soma-se a isso o número de Bitcoins disponíveis em corretoras globais, que começou o ano com uma redução de 43% em relação ao início do bullmarket de 2017, ou seja, também há uma oferta de Bitcoins consideravelmente menor. E aqui não há mágica, é oferta e demanda: os dados, quando cruzados, indicam uma ampla margem para valorização. “No entanto, é importante que os investidores entendam que continua sendo um mercado altamente volátil, especialmente em meio a incertezas globais relevantes, tanto econômicas quanto geopolíticas. Acompanhar os indicadores das principais economias e a evolução dos conflitos regionais deve ser um exercício contínuo. Afinal, não está claro se, em caso de uma crise generalizada, o Bitcoin seguiria a queda dos mercados tradicionais ou se comportaria como um ativo antifrágil”, finaliza. Futuro do Bitcoin Além do halving, na última sexta-feira (19), ocorreu a implementação de um novo protocolo chamado Runes na rede Bitcoin. Esta atualização tem potencial para gerar impactos positivos em toda a rede e possivelmente influenciar positivamente o preço do ativo no médio prazo. “Com isso, estamos explorando também aplicações na blockchain do BTC que anteriormente eram realizadas em outros projetos, como Ethereum e Solana, o que resultava em taxas de transação mais elevadas, proporcionando uma remuneração mais vantajosa para os mineradores da rede. A atualização do Protocolo Runes representa um avanço significativo, oferecendo uma maneira eficiente e escalável de emitir tokens na rede Bitcoin, aumentando sua utilidade e atraindo usuários em busca de segurança e funcionalidade otimizada”, explicou Murilo Cortina, diretor comercial da QR Asset Management. De acordo com análises
Bitcoin e Cassinos : Cinco sites onde você pode jogar com criptomoedas:
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Para completar o processo, o usuário precisa abrir o aplicativo onde possui suas criptomoedas, como Bitcoin, e enviar o valor exato solicitado para o depósito. Uma vez feito isso, eles podem acessar os jogos disponíveis no cassino que aceita Bitcoin e outras criptomoedas e realizar suas apostas. Além disso, é interessante observar que alguns cassinos oferecem a opção de pagamento via Pix, que é um método mais popular no Brasil. Isso proporciona aos jogadores uma alternativa conveniente de realizar transações financeiras. Existem cassinos com criptomoedas no Brasil? Sim, já é possível encontrar diversos cassinos que aceitam criptomoedas operando no país. De fato, o uso dessas moedas digitais tem se expandido consideravelmente, proporcionando aos jogadores a oportunidade de utilizar diferentes tipos de moedas em suas atividades de jogo. Essas plataformas funcionam de maneira semelhante aos cassinos tradicionais, oferecendo uma ampla variedade de jogos, tanto os clássicos quanto os jogos ao vivo. No entanto, é crucial que os jogadores escolham apenas os cassinos confiáveis e seguros, mesmo com a abundância de opções que aceitam Bitcoin. Com base nesse critério, elaboramos uma lista abrangente. Melhores opções de cassino com Bitcoin e criptomoedas No Brasil, já é possível encontrar uma variedade de cassinos que aceitam Bitcoin e outras criptomoedas. Essas plataformas estão ganhando destaque devido à crescente demanda dos jogadores por utilizar essas moedas virtuais para apostar. Para ajudar na escolha, elaboramos uma lista com as cinco principais opções de cassinos que aceitam criptomoedas. Vale ressaltar que essa seleção foi feita pela nossa equipe editorial e, portanto, é subjetiva. Fique à vontade para explorar outras opções de plataformas disponíveis. 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Para mais informações, consulte o site oficial do 1xBet. Stake Dentro da seleção de cassinos que aceitam criptomoedas, a Stake se destaca por sua dedicação primordial a essas moedas digitais, as quais estão disponíveis em uma variedade de tipos. Na plataforma, os clientes têm a opção de apostar usando Bitcoin, Ethereum, Tron, Dogecoin e diversas outras criptomoedas. O catálogo da Stake oferece uma variedade de jogos originais, ao vivo, lançamentos e uma ampla gama de provedores disponíveis. Para obter mais detalhes sobre os jogos e serviços oferecidos, os jogadores podem visitar a página oficial da Stake. F12 bet Essa empresa é uma das mais populares entre os brasileiros, sendo procurada tanto para apostas esportivas quanto para jogos de cassino. Durante nossa pesquisa, observamos que ela oferece opções de depósito com criptomoedas, o que a inclui na lista de cassinos que aceitam Bitcoin. Os jogadores registrados neste cassino têm a oportunidade de apostar com criptomoedas em uma variedade de jogos, incluindo Aviator, Fortune Tiger, Mines, Fortune Mouse e muitos outros. Para uma visão completa dessa plataforma e de seus serviços, recomendamos visitar a página oficial. Sportsbet io Apesar de sua reputação nas apostas esportivas, esta empresa também dedica atenção aos jogos de cassino. De fato, as rodadas nesta categoria podem ser realizadas através de depósitos feitos com várias criptomoedas, além do Bitcoin. Os jogadores têm a flexibilidade de apostar com criptomoedas tanto em dispositivos móveis quanto em computadores. Os usuários de dispositivos móveis podem acessar a plataforma através da versão móvel do site ou do aplicativo, que é compatível com Android. Na plataforma, há uma seleção diversificada de jogos populares. Por exemplo, Gates of Olympus 100, Sweet Bonanza, Fortune Tiger, entre outros. Convidamos você a visitar o site para descobrir quais criptomoedas são aceitas, explorar as promoções semanais e outros recursos oferecidos pela plataforma. BC Game A BC Game é reconhecida por seu foco exclusivo em criptomoedas, o que a torna
Halving do Bitcoin: o evento mais esperado
Codificado no núcleo do Bitcoin, este evento deflacionário chamado “halving”, que impõe a redução na oferta de bitcoins introduzidos em circulação, é sem dúvida um elemento técnico crucial do protocolo e foi uma escolha fundamental de design. A criação de uma moeda digital que mantivesse sua escassez e, por extensão, seu valor, a longo prazo. Uma moeda digital que existiria fora do alcance das políticas do banco central e dos caprichos das mãos que as controlam. Essa foi a ideia de Satoshi. E para executá-la corretamente, era necessário ter um fornecimento finito pré-programado de 21 milhões de unidades, com um mecanismo de compressão de fornecimento projetado que retardasse gradualmente a taxa de emissão de novas moedas em um ciclo de quatro anos. Não vou entrar em muitos detalhes sobre o halving do Bitcoin e seus aspectos técnicos, porque muitas mentes brilhantes já falaram muito sobre isso, então por que reinventar a roda? Em vez disso, vamos voltar alguns passos no tempo. 15 anos atrás Vamos retornar quinze anos, àquelas longas horas que Satoshi Nakamoto provavelmente passou dedicado ao Bitcoin. Curvado sobre seu trabalho, ele incansavelmente integrou o halving e tudo o que ele representava para a rede como um mecanismo para garantir a escassez a longo prazo dessa nova moeda digital. Teoricamente, ele deve ter percebido o profundo impacto que a redução pela metade teria no valor fiduciário do Bitcoin. Quero dizer, considerando os princípios básicos da economia e como a escassez se relaciona inversamente com o valor, não deve ter sido difícil chegar a essa conclusão. Contudo, é possível que ele tenha previsto a significativa influência cultural que esse processo técnico pré-programado assumiria? Naqueles primeiros dias, a comunidade Bitcoin era pequena, composta apenas por alguns milhares em todo o mundo – alguns cypherpunks aqui e ali, programadores e um punhado de idealistas libertários trabalhando em escritórios domésticos, porões e dormitórios, protegendo a rede enquanto recebiam recompensas em bloco. Eles não tinham ideia, é claro, do frenesi e da excitação que um dia cercariam cada redução pela metade. E, no entanto, aqueles humildes começos estavam prestes a dar origem a um fenômeno cultural diferente de tudo o que aqueles primeiros mineiros, nem mesmo Satoshi, poderiam ter imaginado. Com o gradual surgimento do Bitcoin na consciência coletiva ao longo de seus 15 anos de existência, o ritual algorítmico codificado de 4 anos se transformou de meros detalhes técnicos de um programa em uma celebração global – um evento que une Bitcoiners em todo o mundo, independentemente de sua raça, credo, ideologia política e todas as outras classificações etnoculturais e socioeconômicas superficiais que criamos – antecipando ansiosamente e planejando festividades, que agora marcam a progressão desta revolução monetária. Halving: De um evento macro ao quase feriado O antes misterioso processo de bastidores, onde os mineradores recebiam menos bitcoins recém-cunhados, se transformou em um verdadeiro quase feriado para Bitcoiners e entusiastas da criptografia. À medida que o Bitcoin emergia gradualmente das periferias, dos cantos mais sombrios da Internet, quando era visto principalmente como uma ferramenta para hackers, indivíduos inescrupulosos e maus atores, ele ganhou consciência popular, permitindo que o halving assumisse um significado aparentemente místico. Tornou-se não apenas um evento regular de redução na emissão de BTC, mas uma oportunidade para que Bitcoiners de todo o mundo se unissem em seu compromisso compartilhado com um protocolo monetário que, em sua essência, se baseia nos princípios de descentralização, oferta limitada e independência da manipulação governamental. À medida que nos aproximamos da metade de 2024 – dependendo de quando você estiver lendo isto – tornou-se impossível ignorar o crescente significado cultural deste evento. As contagens regressivas para o halving agora são frequentemente encontradas nas redes sociais. As plataformas de notícias Bitcoin e Crypto, bem como os principais meios de comunicação e outras plataformas de notícias financeiras, têm publicado relatórios sobre o halving nos últimos meses. E há uma série de eventos e festas programadas ao longo de abril de 2024. Nestes eventos, os Bitcoiners se reunirão para celebrar e participar de atividades temáticas em todo o mundo – desde um festival “Bit-Rave” em San Salvador até happy hours temáticos em pubs de Bedford, Reino Unido, e até mesmo uma reunião à beira de um lago no deserto da Califórnia. Há até rumores de um festival de redução do bitcoin pela metade em Calabar, na Nigéria. É seguro supor que deve haver vários outros eventos desse tipo já ocorridos ou programados para este mês em algum lugar do mundo. Embora nem todos esses eventos sejam exatamente “festas de redução pela metade”, o fato de estarem todos marcados para abril, quando esperamos a confirmação do bloco 840.000, diz muito. Cimentando a visão de Satoshi para escassez e descentralização Ao considerarmos o halving de 2024 e seu desenvolvimento ao longo das últimas décadas, surge uma questão: este evento quadrienal manterá seu significado profundo? Parece que a identidade do Bitcoin está firmemente ligada ao halving. Sua importância é tão arraigada que o Bitcoin, como o conhecemos hoje, não seria o mesmo sem esse evento. Isso é evidente. O halving estabelece uma cadência confiável e previsível para os Bitcoiners se reunirem em uma celebração compartilhada do cerne do protocolo. A cada iteração, reforça-se o compromisso da rede com a verdadeira escassez digital, descentralização, imutabilidade e resistência à censura – os mesmos princípios que atraíram os primeiros adeptos desta revolução monetária. São esses os mesmos princípios nos quais a visão de Satoshi – não o fork BSV falho – se baseia. Pode-se argumentar que o halving é uma profecia autorrealizável – espera-se que cada redução na oferta aumente o preço do bitcoin, solidificando ainda mais seu status como um ativo de reserva de valor que transcende o tempo. Essa “profecia” permitiu que analistas, traders e instituições desenvolvessem estratégias completas em torno do impacto antecipado do halving. Isso destaca ainda mais o ponto anteriormente mencionado: o halving está profundamente enraizado na identidade do Bitcoin. Ele se tornou parte do tecido cultural da moeda digital de uma maneira que vai além de
Bitcoin ultrapassará os 5 milhões de reais, afirma Fundador da Animoca Brands
Durante a discussão no painel intitulado “Bitcoin’s revenge: is web3 making a comeback” (A vingança do Bitcoin: a web3 está voltando?), ocorrido no WebSummit Rio, Yat Siu, fundador da Animoca Brands, expressou sua convicção de que o Bitcoin alcançará a marca de US$ 1 milhão, o que, na cotação atual, equivale a cerca de R$ 5.234.100. Ele destacou que sua crença no potencial do Bitcoin vai além do seu valor de mercado, vislumbrando-o como um símbolo crucial da economia digital futura. A Animoca Brands, empresa líder no campo do metaverso, está buscando atrair grandes empresas de redes sociais para expandir sua presença na nova era da internet. Kristina Lucrezia Cornèr, embaixadora do Cointelegraph, moderou o painel, que também contou com Monica Long, presidente da Ripple. Long ressaltou a importância do desenvolvimento do mercado criptográfico, destacando o Brasil como um exemplo de compromisso com essa evolução, citando a clareza regulatória do Banco Central sobre ativos virtuais e uma comunidade de desenvolvedores ativa. “A verdadeira ênfase na utilidade para os usuários é crucial para todos nós. Isso impulsionará o valor a longo prazo e fornecerá estabilidade e liquidez para todos os ativos criptográficos”, enfatizou Long. Além disso, Long elogiou o Brasil, observando seu forte compromisso com o desenvolvimento do mercado criptográfico, com o apoio de instituições financeiras tradicionais, como o Itaú, tornando-o um exemplo de foco genuíno nessa área. Sobre a Web3, Cornèr destacou seu papel em capacitar pessoas que anteriormente não tinham acesso a diversas opções na sociedade, enquanto Long ressaltou a maturidade crescente das empresas de Web3 e a adoção institucional em ascensão, marcando uma mudança significativa na aceitação e adoção desse novo paradigma. Presidente do Fed e expectativa sobre o halving do bitcoin derrubam preço Na manhã desta quarta-feira (17), o valor do bitcoin (BTC) registrou uma queda, influenciada pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Powell indicou que o banco central dos EUA pode manter os juros altos por mais tempo do que inicialmente previsto. Por volta das 11h20, o bitcoin estava em queda de 2,41%, sendo negociado a US$ 61.496,52. A declaração de Powell veio após os dados econômicos dos EUA mostrarem uma falta de desaceleração esperada pelo mercado. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) aumentou 0,4% em março em relação a fevereiro, superando as expectativas dos analistas consultados. Além disso, os números de empregos criados em março nos EUA foram significativamente maiores do que o previsto, totalizando 300 mil, em comparação com os 200 mil esperados. Os dados de vendas no varejo dos EUA também foram divulgados, indicando um aumento de 0,7% em março em relação a fevereiro, acima das estimativas dos analistas. Halving do bitcoin em abril Conforme observado por Beto Fernandes, analista da Foxbit, o comportamento pré-halving está se intensificando, com investidores de diferentes tamanhos optando por manter seus BTCs enquanto aguardam para ver a direção dos preços. Ele ressalta que, embora o halving não tenha um efeito imediato na oferta do ativo, essa atitude acaba contribuindo para uma volatilidade menos agressiva e movimentos de baixa. Fernandes afirma: “De qualquer forma, isso acaba apoiando essa volatilidade menos agressiva e o movimento negativo”. Bitcoin cai para US$ 60 mil em meio a clima global desfavorável O mercado de criptomoedas segue a tendência negativa observada nas bolsas de valores de Nova York, no mercado do ouro, do petróleo e nos rendimentos dos títulos do tesouro americano. Valter Rebelo, chefe de ativos digitais da Empiricus Research, destaca que o mercado está evitando riscos devido às revisões sobre possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, e às tensões geopolíticas globais. Isso resulta em uma redução temporária na liquidez, devido ao adiamento dos cortes de juros nos Estados Unidos. Por volta das 17h20 (horário de Brasília), o bitcoin (BTC) estava sendo negociado a US$ 61 mil, registrando uma queda de 2,8%. O ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda em valor de mercado, estava sendo negociado a US$ 3 mil, com uma queda de 2%. Nos mercados de Nova York, os principais índices acionários apresentaram quedas significativas: o Dow Jones caiu 0,12% para 37.753 pontos, o S&P 500 recuou 0,58% para 5.022 pontos e o Nasdaq, composto por empresas de tecnologia, perdeu 1,15% e ficou em 15.683 pontos. Os preços dos contratos futuros do ouro caíram 0,80%, chegando a US$ 2.388,40 por onça-troy na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Enquanto isso, o contrato para junho do petróleo tipo Brent, referência global de preços, recuou 3,03%, sendo negociado a US$ 87,29 por barril. Os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados um “porto seguro” pelos investidores, também registraram queda nos rendimentos. O título com vencimento em 10 anos teve uma queda de 0,08 ponto percentual, ficando em 4,575% ao ano. Veja também: Contratos Futuro de Bitcoin agora disponíveis para negociação na Bolsa do Brasil
Como o Bitcoin poderia impactar a inclusão financeira entre grupos minoritários
Partindo de uma obscura nota de rodapé, conhecida apenas por especialistas em tecnologia em uma Internet bastante isolada, o Bitcoin emergiu como um protagonista significativo no cenário financeiro contemporâneo. Embora estejamos cientes do impacto do BTC nos mercados financeiros, uma presença constante nas notícias, muitas vezes negligenciamos entender como essa nova fronteira influencia diretamente pessoas e transformações reais. Para aqueles historicamente excluídos pelos sistemas bancários tradicionais devido a obstáculos como histórico de crédito insatisfatório ou falta de acesso, o Bitcoin se tornou uma ferramenta financeira crucial. Seu impacto é particularmente profundo em países em desenvolvimento, onde o acesso aos serviços bancários convencionais ainda é um desafio para muitos. Nesses contextos, o Bitcoin transcende seu papel como moeda ou investimento; ele se torna um meio essencial para realizar atividades financeiras básicas, como enviar e receber fundos, que de outra forma seriam inacessíveis. Além das especulações sobre ganhos financeiros, é importante reconhecer o verdadeiro valor do Bitcoin: sua capacidade de democratizar o acesso a ferramentas financeiras anteriormente reservadas a indivíduos com recursos econômicos mais consolidados. Apesar de suas flutuações de valor, a promessa duradoura do Bitcoin reside em sua contribuição para a inclusão financeira, tornando-se um farol de esperança para um acesso mais equitativo aos serviços financeiros em escala global. Contexto histórico do Bitcoin e inclusão financeira O Bitcoin surgiu durante a agitação financeira do final dos anos 2000, quando seus criadores aspiravam criar uma moeda descentralizada capaz de contornar os sistemas bancários tradicionais e ajudar a sociedade a evitar uma repetição da crise financeira de 2008. Essa visão não era apenas técnica, mas profundamente ideológica, visando capacitar os indivíduos com autonomia financeira. Em sua essência, o Bitcoin prometia tornar os serviços financeiros acessíveis a qualquer pessoa com acesso à Internet, independentemente de sua relação com as instituições financeiras tradicionais. Essa promessa se concretizou de forma tangível em países como a Nigéria, onde os serviços bancários convencionais são inacessíveis para muitos. Lá, o Bitcoin não é apenas um ativo especulativo; por exemplo, para a significativa diáspora do país, facilita as remessas, permitindo que nigerianos no exterior enviem dinheiro para casa de forma mais eficiente e econômica do que os serviços bancários tradicionais. Na Argentina, o Bitcoin emergiu como uma ferramenta financeira crucial diante dos desafios econômicos do país, incluindo altas taxas de inflação e desvalorização cambial. Para os argentinos, o Bitcoin oferece uma reserva de valor mais estável em comparação com o peso argentino, que sofreu uma desvalorização significativa ao longo dos anos. Uma tendência semelhante é observada no Gana, onde a taxa de inflação anual é prevista para estar entre 13% e 17% em 2024. Na Venezuela, um país assolado por instabilidade política e crises econômicas, o Bitcoin desempenha um papel único que vai além de ser apenas uma reserva contra a hiperinflação. Lá, o Bitcoin é usado para apoiar iniciativas de microfinanciamento e doações de caridade, impactando diretamente a vida das pessoas necessitadas. As organizações e plataformas que utilizam a criptomoeda podem contornar os sistemas financeiros tradicionais, muitas vezes inacessíveis ou pouco confiáveis para as populações empobrecidas, para fornecer assistência financeira direta. Além disso, para empresários e proprietários de pequenas empresas em todo o mundo, o Bitcoin oferece um meio de realizar transações internacionais sem a necessidade de contas bancárias ou o risco de desvalorização cambial. É simultaneamente uma proteção contra crises e um veículo de liberdade contra regimes autoritários, embora a descentralização não seja uma solução mágica. A ascensão dos ETFs Bitcoin e o interesse institucional Os ETFs de Bitcoin oferecem uma via regulamentada e familiar para que investidores institucionais participem no mercado de Bitcoin, permitindo-lhes obter exposição aos movimentos de preços da criptomoeda sem lidar diretamente com as complexidades de sua compra, armazenamento e gestão. Anteriormente, a volatilidade e falta de regulação do Bitcoin dissuadiam muitos investidores institucionais. No entanto, com o surgimento de ETFs e outros produtos de investimento regulamentados, essas entidades agora podem ingressar no mercado de criptomoedas, trazendo consigo fluxos significativos de capital e aumentando a legitimidade e estabilidade do Bitcoin e do mercado criptográfico em geral, o que tende a crescer com uma maior adoção. Essa entrada institucional no Bitcoin tem um impacto duplo. Por um lado, introduz um nível de estabilidade e liquidez sem precedentes, potencialmente tornando o Bitcoin um ativo mais atrativo para investidores de varejo e institucionais. Por outro lado, representa uma mudança no espírito original de descentralização e democratização financeira do Bitcoin. Além disso, é importante observar que o interesse institucional não se limita a empresas privadas com fins lucrativos – países como El Salvador, que recentemente adotou o Bitcoin como parte de suas reservas nacionais, demonstram que a postura geral dos governos em relação às criptomoedas está gradualmente mudando ao longo do tempo. Potenciais impactos da institucionalização na acessibilidade Por um lado, esses avanços podem aumentar o atrativo do Bitcoin, contribuindo para a estabilidade do mercado e reduzindo sua volatilidade – uma preocupação chave que impediu uma adoção mais ampla das criptomoedas. A entrada de investidores institucionais também pode incrementar a liquidez no mercado de Bitcoin, tornando-o potencialmente um ativo mais confiável para indivíduos e empresas ao redor do mundo. Contudo, o outro lado da institucionalização é o potencial aumento das barreiras de entrada para grupos marginalizados. O próprio cerne do apelo do Bitcoin para esses grupos é sua acessibilidade: a capacidade de participar no sistema financeiro apenas com um smartphone e conexão à internet. À medida que os regulamentos se tornam mais rígidos e o mercado mais institucionalizado, os processos de aquisição e uso de Bitcoin podem se tornar mais complexos. Requisitos como verificação rigorosa de identidade e conformidade com regulamentos financeiros, embora essenciais para prevenir fraudes e garantir segurança financeira, podem inadvertidamente excluir aqueles sem documentação formal ou que vivem em regiões com regulamentação menos clara. Além disso, a transição para a institucionalização pode resultar em uma concentração de riqueza e poder dentro do ecossistema Bitcoin, assemelhando-se aos sistemas financeiros tradicionais. Essa concentração pode minar o caráter descentralizado do Bitcoin, fazendo-o menos orientado para empoderamento individual